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Liliana Franco: “Sonho com uma Igreja onde existam canais permanentes para nos ouvirmos e participarmos”

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02 Outubro 2024

  • “Tenho a sensação de que às vezes não ouvimos suficientemente os jovens, passamos a vida com os nossos monólogos e as nossas histórias institucionais, sem dar espaço suficiente ao eco de uma voz que nos pode mobilizar, transformar-nos, revestir-nos de novas possibilidades".

  • “A formação será fundamental para compreender a importância de ouvir. Trata-se de buscar juntos a Vontade de Deus e por isso a chave é ouvir”.

  • “A resistência é criada por fechamentos ideológicos. Quando nos posicionamos a partir da lógica do Evangelho, a única coisa possível é a unidade, ser um”.

  • “Uma Igreja onde alargamos a mesa, para que haja lugar para todos”.

“Uma Igreja na qual nos sintamos irmãos, na qual existam canais permanentes para nos ouvirmos e participarmos”, essa é a Igreja com que sonha a presidente da Conferência Latino-Americana e do Caribe de Religiosos (CLAR), Liliana Franco. que, à luz do Instrumentum laboris da Segunda Sessão da Assembleia Sinodal do Sínodo sobre a Sinodalidade, analisa os itinerários a seguir por uma Igreja sinodal.

A entrevista com Liliana Franco, presidente da Conferência Latino-Americana e do Caribe de Religiosos (CLAR), é de Luis Miguel Modino, publicada por Religión Digital, 01-10-2024.

Eis a entrevista.

Saber o que é a sinodalidade para aplicá-la é um elemento necessário na vida da Igreja. Como podemos centrar a formação na sinodalidade para que esta forma de ser Igreja seja assumida na prática?

O chamado é nos treinarmos para sermos melhores testemunhas. Isso significa sair de nossas zonas de conforto e paralisia. Mas abandonar também as suficiências que nos colocam na lógica de quem acredita saber tudo e ter todas as respostas. É uma questão de humildade e limpeza de coração.

Na prática, significará priorizar a formação e incluir nos itinerários formativos linhas como: escuta e discernimento, modos relacionais e cultura de cuidado, serviços de autoridade e participação... e tudo assumido, ecoando permanentemente a Palavra de Deus e privilegiando o cristão Iniciação de uma forma especial.

Nesse sentido, é um desafio conhecer e habitar os ecossistemas relacionais de crianças e jovens. Estou terminando um processo de escrita que me fez pensar sobre como apresentar a sinodalidade às crianças; Ouvi-los confirmou em mim a certeza de que precisamos recriar as linguagens e as pedagogias que aproximem os jovens da Boa Nova de Jesus e lhes permitam experimentar o amor de Deus em suas vidas.

Tenho a sensação de que às vezes não ouvimos suficientemente os jovens, passamos a vida com os nossos monólogos e as nossas histórias institucionais, sem dar espaço suficiente ao eco de uma voz que nos possa mobilizar, transformar, revestir de novas possibilidades. Talvez, e como diz a canção de Silvio Rodríguez: “O problema não é repetir o ontem, como fórmula para se salvar… O problema, senhor, ainda é semear amor”.

Uma Igreja sinodal missionária baseia-se na capacidade de escuta. Como podemos ajudar a compreender que a escuta nos enriquece e nos ajuda a crescer como Igreja?

Sim, ouvir é essencial para a sinodalidade. Sem disponibilidade para ouvir, é impossível reconhecer a vontade de Deus nos gritos da realidade. O desafio é aprender a escutar-nos como Igreja, como comunidade, como famílias carismáticas, na diversidade dos ministérios e dos carismas, para procurarmos juntos a vontade de Deus e para escutarmos os convites que o Espírito nos faz. Ouça por misericórdia, no caminho de Jesus.

Todas as estruturas eclesiais devem seguir verdadeiros itinerários de escuta e de conversão: as estruturas governamentais devem estar mais centradas na escuta, oferecendo mais possibilidades de inclusão e participação; as estruturas missionárias deveriam ser enriquecidas na dinâmica da rede, do trabalho com os outros, da saída missionária; É bom que as estruturas comunitárias e de formação coloquem a pessoa no centro, para crescerem em humanidade; permitir um diálogo intercultural e intergeracional autêntico.

O treinamento será essencial para compreender a importância de ouvir. Trata-se de buscar juntos a Vontade de Deus e por isso a chave é ouvir.

O que significa o discernimento comunitário para a Igreja? Quais são as dificuldades que aparecem na vida eclesial para assumi-la? Como essa prática ajuda na missão da Igreja? Até que ponto o discernimento comunitário ajuda a superar visões ideológicas cada vez mais presentes na experiência de fé?

O espírito de sinodalidade confrontou-nos com a necessidade de discernir, de procurar sinceramente aquilo que corresponde à vontade de Deus. Nosso compromisso é converter o coração, perguntando-nos com mais frequência sobre o que agrada a Deus. Basta deixarmos ressoar um pouco o Evangelho e saberemos distinguir o que é obsoleto daquilo que é fonte de vida.

Esperemos que os modos relacionais tingidos de suficiência e poder cheguem ao fim; aqueles que anulam a diversidade e tendem a controlar tudo, sem dar espaço à criatividade que a ação do Espírito produz nas diferentes pessoas; Esperemos que acabem aqueles que geram dinâmicas de manipulação e compensação, aqueles que reproduzem formas, sem levantar questões; aquelas que ofuscam a verdade e não dão origem ao autêntico, ao natural ou ao mais verdadeiro daquilo que Deus faz em cada pessoa.

A resistência é criada por fechamentos ideológicos. Quando nos posicionamos a partir da lógica do Evangelho, a única coisa possível é a unidade, “ser um”. A sinodalidade realiza-se na interligação de redes, pessoas, comunidades, organizações e um conjunto de processos que permitem a troca efetiva de dons, sensibilidades, critérios e é aí que se torna importante discernir comunitariamente, como irmãos.

Caminhar juntos acolhendo a diversidade é o maior testemunho que os cristãos podem dar neste momento da história e que implica uma disponibilidade de escuta que nos leva à conversão e nos lança ao plural necessário, ao nós da rede, da corresponsabilidade e da coletividade. construção.

A tomada de decisão em qualquer instituição é decisiva. Há cada vez mais vozes apelando à participação das mulheres nesta tomada de decisões. Por que essa participação feminina é importante? O que as mulheres contribuem nesse sentido?

Sem dúvida, o espírito de sinodalidade permeia tudo... e todos entendemos que a conversão é urgentemente necessária nos modos relacionais e no exercício da liderança. Pelo menos teoricamente estamos suscitando reflexões nas quais entendemos que todos merecem um lugar, que não pode haver exclusões; que as dinâmicas de participação e de corresponsabilidade exigem uma abordagem reverente às pessoas e às culturas; que não devemos cair na tentação de absolutizar práticas e estilos culturais hegemónicos. Que, no banquete do Reino, a visão e o serviço de todos enriqueçam. E isso supõe uma conversão de atitudes, uma disposição do coração para caminhar com os outros.

Sentimos a necessidade de que todas as vozes, todos os contextos e culturas, todas as sensibilidades ressoem. Nesta Assembleia Sinodal somos 54 mulheres com direito de palavra e de voto e é nossa responsabilidade fazer eco da realidade de tantas mulheres que em todo o mundo são vítimas da guerra, do tráfico de seres humanos; trazer à mesa do discernimento a realidade de todos aqueles que migram de um lugar para outro ansiando por possibilidades de uma vida melhor. Temos plena consciência de que somos todos aqueles que queremos continuar abrindo possibilidades de participação, liderança e compromisso; aqueles que a Igreja sustenta com simplicidade e nos diversos cantos do mundo com o seu testemunho e dedicação.

Como afirmei anteriormente, no fundo do desejo e imperativo de uma maior presença e participação das mulheres na Igreja, não há uma ambição de poder ou um sentimento de inferioridade, nem uma procura egoísta de reconhecimento, há um clamor, para viver com fidelidade o projeto de Deus, que quer que entre o povo, com o qual fez aliança, todos se reconheçam como irmãos. É um direito à participação e à igual co-responsabilidade no discernimento e na tomada de decisões, mas é fundamentalmente um desejo de viver conscientemente e em coerência com a dignidade comum que o Batismo confere a todos.

O Instrumentum Laboris, em torno do qual desenvolveremos os processos de discernimento nestes dias, confronta-nos com a necessidade de ampliar os espaços de diálogo na Igreja, de uma participação mais ampla das mulheres e de todos os membros do Povo de Deus e com a urgência de continuar a aprofundar teológica e canonicamente as formas específicas da ministerialidade eclesial.

Prestar contas gera confiança, por que é tão difícil assumir esta prática na Igreja? Como esta atitude ajuda a vida da Igreja?

O Instrumentum Laboris coloca-nos face a face com a necessidade de uma cultura e prática de transparência e responsabilização. O mesmo documento indica que é imposta face à perda de credibilidade devido a escândalos financeiros e abusos sexuais, de poder e de consciência.

Mas a responsabilização também abrange planos pastorais, métodos de evangelização e as formas como a Igreja respeita a dignidade das pessoas. Na sua essência, está a transparência como prática no exercício da autoridade. Essa prática nos ajuda a viver verdadeiramente. A contabilidade permite-nos posicionar-nos de forma corresponsável.

Pessoalmente, o que espera desta Segunda Sessão da Assembleia Sinodal?

Na certeza de que estamos a caminho e de que o Senhor renova permanentemente todas as coisas entre nós, sonho que esta segunda sessão nos leve a ser uma Igreja mais sinodal e missionária. Sonho com uma Igreja onde nos sintamos irmãos, onde existam canais permanentes para nos ouvirmos e participarmos.

Uma Igreja em missão, que caminha com o seu povo, que sustenta a esperança dos mais pobres, que se solidariza com as vítimas, que dialoga com os jovens e ri com as crianças.

Uma Igreja que conhece a realidade do seu povo, que trabalha pela justiça e pela paz, que profetiza e faz seu o grito dos mais pequenos e vulneráveis ​​da história. Aquele que acolhe e acompanha, que se situa a partir de uma proximidade amável.

Uma Igreja que reza, que deixa ressoar a Palavra de Deus. Alicerçada numa espiritualidade sólida que anuncia a Boa Nova de Jesus, mais com o seu testemunho do que com as suas palavras.

Uma Igreja que bate ao ritmo do Espírito: da sabedoria, da bondade, da ternura, da força, da criatividade, da parresia e da capacidade de dar a vida e enfrentar as situações com ousadia.

Uma Igreja onde alargamos a mesa, para que haja lugar para todos.

A plenitude eclesiástica será alcançada quando, em torno do banquete, se reconhecer que todos têm um lugar, que Jesus é quem convoca, que Ele é o centro e o sentido de tudo na máquina eclesial e que nos convoca à construção do Reino, à missão, à doação da vida.

As mudanças virão no sentido de uma Igreja mais disposta a caminhar com a consciência de ser povo de Deus; em que os modos de relacionamento se estabelecem a partir da cultura do cuidado e da valorização da dignidade comum de todos os batizados. Nascerão da escuta e dos apelos que temos à corresponsabilidade, à construção coletiva, a um maior compromisso com a evangelização e o desenvolvimento humano integral. Certamente nos fortaleceremos na consciência do valor de cada uma das vocações dentro da Igreja, abrir-se-ão instâncias de maior participação e compromisso. A identidade da Igreja em saída, a Igreja missionária, será fortalecida.

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