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População libanesa vive sob o medo em meio a ‘guerra eletrônica’, após explosões de aparelhos

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19 Setembro 2024

Após uma segunda onda de explosões de walkie-talkies em redutos do Hezbollah no Líbano nesta quarta-feira (18), o medo toma conta da população no país. O grupo islâmico confirmou a morte de 20 integrantes desde terça-feira.

A reportagem é publicada por Rfi, 19-09-2024.

Nesta quarta, os aparelhos explodiram subitamente nos subúrbios ao sul de Beirute, no Vale do Bekaa e o sul do país, em um novo ataque atribuído a Israel pelo Hezbollah e pelas autoridades libanesas. Ao menos 450 pessoas ficaram feridas.

“Estou com muito medo. É difícil tentar tranquilizar os filhos quando você mesma está aterrorizada”, afirma Hoda, moradora de Beirute e mãe de dois filhos, à correspondente da RFI na capital, Sophie Guignon. "Temos medo, mas não sabemos de quê. Tudo ao seu redor dá medo, você vai para casa, fica com medo, sai, fica com medo. Não há segurança.”

Os moradores relatam a impressão de viver um pesadelo ou de estar em um filme de espionagem, principalmente depois da segunda onda de explosões de dispositivos de comunicação. Perto de um dos hospitais da capital que recebeu feridos pelos ataques, Mona, dona de um café, fuma um narguilé nervosamente enquanto olha para o telefone.

“Não me atrevo mais a segurar meu telefone nas mãos. Antes, eu o colocava ao meu lado para dormir, mas agora não tenho coragem”, conta. "Comprei uma passagem de avião. Eu quero ir embora. Não vou mais ficar aqui. Agora tenho medo de tudo”, sinaliza.

Se os voos forem mantidos, ela partirá para a Turquia. Países como a França recomendaram aos seus cidadãos de não viajarem para o Líbano.

Vulnerabilidade desde o início da guerra em Gaza

Os ataques acentuam o sentimento de vulnerabilidade dos libaneses, que aumentou desde o início da guerra em Gaza e os confrontos na fronteira libanesa-israelense ligados a este conflito. Em Beirute, os walkie-talkies explodiram simultaneamente na quarta-feira nos subúrbios do sul, enquanto acontecia o enterro de quatro membros do Hezbollah mortos na véspera na explosão de aparelhos. As detonações causaram pânico durante o funeral, com muitas pessoas correndo em busca de abrigo.

Em frente ao Hospital Universitário Mont-Liban, nos arredores de Beirute, famílias aguardam notícias dos seus parentes atingidos pelo ataque de terça-feira. Cerca de 60 pacientes, a maioria membros do Hezbollah, estão hospitalizados, observa outra correspondente da RFI em Beirute, Laure Stephan.

“Muitos ataques ocorrem na altura dos olhos. Quando um olho está realmente ferido, quando está traumatizado, não há possibilidade de reparo”, salienta Elie Gharios, diretor médico do estabelecimento. "É desprezível o que está acontecendo. Com a espiral de violência que testemunhamos, nos perguntamos qual será o próximo passo. Isto é inaceitável”, denuncia.

Os ataques dos últimos dois dias causaram um afluxo maciço de feridos aos hospitais. Ao mesmo tempo, moradores comparecem em peso para doar sangue. “Devemos estar lado a lado, deixar a política de lado, considerar a humanidade, pôr de lado as nossas diferenças. Se não estivermos unidos entre nós, de quem poderemos esperar esta solidariedade?”, comenta uma dessas pessoas, Dima Awad. "Não sou médico, sou apenas uma pessoa. O mínimo que posso fazer é doar sangue. Quando soube dos ataques, fiquei atordoado. É uma guerra, uma guerra eletrônica perigosa.”

Temores de 'guerra total'

Sem mencionar as explosões no Líbano, o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, disse que o “centro de gravidade” da guerra se desloca “em direção ao norte”, onde as trocas quase diárias de tiros com o Hezbollah levaram à deslocação de dezenas de milhares de habitantes, em ambos os lados da fronteira.

Israel não fez comentários sobre as explosões, mas o assunto tem destaque na imprensa do país. De acordo com Amos Harel, do jornal progressista Haaretz, os ataques colocam "Israel e o Hezbollah à beira de uma guerra total”.

O ministro libanês das Relações Exteriores, Abdallah Bou Habib, afirmou que o ataque de terça-feira poderia ser um prenúncio de uma guerra mais ampla no Médio Oriente. As explosões elevam os temores de uma guerra de Israel não só com o país vizinho, mas também com o Hezbollah iraniano. Nesta quinta-feira, o chefe do movimento, Hassan Nasrallah, deve pronunciar um discurso sobre o assunto.

O Conselho de Segurança da ONU realizará uma reunião de emergência nesta sexta-feira (20) para discutir o tema.

Fabricante diz que não fabricava modelos há 10 anos

Uma fonte próxima ao Hezbollah disse à AFP que “os aparelhos que explodiram vieram de um carregamento recentemente importado pelo Hezbollah de 1.000 dispositivos”. De acordo com uma investigação preliminar das autoridades libanesas, “os aparelhos foram pré-programados para explodir e continham materiais explosivos colocados ao lado da bateria”, salientou um oficial de segurança libanês à AFP.

O fabricante japonês dos walkie-talkies, Icom, informou que parou de produzir "há cerca de dez anos" estes aparelhos. “O IC-V82 é um rádio portátil que foi produzido e exportado, inclusive para o Oriente Médio, de 2004 a outubro de 2014. Foi descontinuado há cerca de 10 anos e, desde então, não foi enviado pela nossa empresa”, disse Icom, em um comunicado no qual reagiu às informações do New York Times e da imprensa israelense, que mencionavam este modelo.

“A produção das baterias necessárias ao funcionamento da unidade principal também foi interrompida e não foi identificado o selo holográfico para distinguir produtos falsificados, por isso não é possível confirmar se o produto foi expedido pela nossa empresa”, afirmou a empresa, acrescentando que os produtos para o mercado externo são vendidos exclusivamente através dos seus distribuidores autorizados.

“Todos os nossos rádios são fabricados em nossa subsidiária de produção, Wakayama Icom Inc. na província de Wakayama, sob um sistema de gestão rigoroso (…) de modo que nenhuma peça além daquelas especificadas por nossa empresa são usadas em um produto. Todos os nossos rádios são fabricados na mesma fábrica e não os fabricamos no exterior”, esclareceu Icom.

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