Sinal dos templos. Artigo de Edelberto Behs

Foto: Robinson Greig | Unsplash

Mais Lidos

  • Dossiê Fim da escala 6x1: Redução da jornada de trabalho e o fim da escala 6x1: Desafios e estratégias sindicais no Brasil contemporâneo

    LER MAIS
  • Celular esquecido, votos mal contados. O que aconteceu no Conclave. Artigo de Mario Trifunovic

    LER MAIS
  • Às leitoras e aos leitores

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

Natal. A poesia mística do Menino Deus no Brasil profundo

Edição: 558

Leia mais

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

17 Mai 2024

"Com os alertas sobre a necessidade de dobrar os cuidados de segurança passado o período crítico das cheias por causa do previsível aumento da violência, a vigilância em templos deverá, certamente, aumentar. Veremos", escreve Edelberto Behs, jornalista.

Eis o artigo.

Quem frequentava os cultos na igreja do Relógio, no centro de São Leopoldo, se deparava, aos domingos, com uma figura vestindo preto, mas não era o preto do talar do pastor, mas sim de segurança de empresa contratada para garantir a tranquilidade dos fiéis. Também o templo da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, na Rua Independência, contava com segurança na hora da celebração dominical.

Bom, esse é o retrato de antes da cheia que se abateu sobre a cidade. As águas do Rio dos Sinos chegaram a invadir o templo da Igreja Evangélica de Confissão Luterana. Com os alertas sobre a necessidade de dobrar os cuidados de segurança passado o período crítico das cheias por causa do previsível aumento da violência, a vigilância em templos deverá, certamente, aumentar. Veremos.

Se em São Leopoldo a preocupação das comunidades religiosas é com a possibilidade de furtos e roubos, bem maior é a preocupação de estadunidenses, mesmo em pequenas cidades. Na pacata localidade de Abbeville, Louisiana, com cerca de 10 mil habitantes, paroquianos da Igreja Católica Santa Maria Madalena desarmaram, no sábado, um adolescente de 16 anos que, empunhando uma espingarda, poderia provocar uma tragédia durante celebração de primeira comunhão para 60 crianças.

O suspeito, vestido de preto e sem ter o nome divulgado, abriu a porta dos fundos do templo e interrompeu o serviço religioso, informou a Agência Católica de Notícias. De imediato, os paroquianos o desarmaram, conduziram o rapaz para fora do templo antes da chegada da polícia, que o prendeu.

A missa estava sendo transmitida ao vivo. Aos 48 minutos da celebração, o rapaz abordou o padre Nicholas DuPre e sussurrou em seu ouvido. O padre pediu à congregação que ficasse sentada e começou a rezar a Ave Maria. Com a chegada dos policiais, fizeram uma varredura no templo em busca de outro atirador, que fora anunciado pelo agressor. Nenhum outro suspeito, no entanto, foi encontrado.

São os sinais dos “templos”.

Leia mais