Forças armadas propõem parceria com Igreja no brasil para interiorizar famílias venezuelanas que chegam à Pacaraima (RR)

Foto: CNBB

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25 Novembro 2023

Na manhã da quarta-feira, 22 de novembro, o arcebispo do Ordinariado Militar do Brasil, dom Marcony Vinícius Ferreira, acompanhado do tenente-coronel do Exército, Magno Lopes e equipe, apresentaram aos membros do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) uma proposta de parceria com a CNBB e as dioceses brasileiras para a interiorização dos migrantes venezuelanos que chegam ao Brasil através da fronteira entre os países em Pacaraima (RR).

A informação é de Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), 23-11-2023.

Dom Marcony explicou que trata do projeto “Operação Acolhida” desenvolvido pelas Forças Armadas de acolhida dos venezuelanos. De acordo com ele, chegam uma média de 500 migrantes por dia. A proposta de interiorização propõe que cada diocese acolha cinco famílias por um período de três a sete meses.

“Estas famílias já serão cadastradas, com emprego e carteira assinada. Mas a gente precisa do acolhimento das dioceses para que essas pessoas possam ter mais dignidade e recomeçar sua vida no Brasil”, afirmou o arcebispo do Ordinariado Militar do Brasil.

Ecossistema de acolhida

De acordo com o tenente-coronel do Exército, Magno Lopes, a Operação Acolhida organizou um ecossistema de acolhida das pessoas que chegam em Pacaraima. A operação, segundo o tenente-coronel, está organizada em três eixos: a) ordenamento da fronteira; b) o acolhimento; e c) a interiorização. A gestão e coordenação destes três eixos está sendo feita pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.

O representante das Forças Armadas explicou que a interiorização é feita de forma ordenada, segura e que garante a proteção social, tendo em vista um reencontro familiar e de amigos. A operação garante também a integração econômica, por meio de empresários que se sensibilizam com a realidade e ofertam vagas de emprego aos refugiados e migrantes.

“As forças armadas cuidam da logística até a porta do receptor, seja ele um familiar ou um amigo, instituição ou empresa. Fazemos tudo isto, porque acreditamos que reconhecer os dons e talentos destas pessoas é uma missão para todos nós. A Igreja e o Ministério da Defesa estão bem alinhados com este propósito”, afirmou o tenente-coronel.

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