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13 Junho 2023

Alain Touraine dedicou parte do seu trabalho de campo primeiro ao movimento operário e depois ao conjunto dos movimentos sociais na América Latina e na Europa. Em sua paleta temática incluiu também a sociedade pós-industrial e a crise da modernidade.

A reportagem é de Silvina Friera, publicada por Página/12, 10-06-2023. A tradução é do Cepat.

Nada do humano lhe era estranho. O “Braudel’s boy”, como gostava de se definir, porque era historiador de formação, foi um dos intelectuais franceses que se percebia como “muito europeísta”. O sociólogo Alain Touraine, que morreu aos 97 anos em Paris, dedicou parte do trabalho de campo primeiro ao movimento operário e depois ao conjunto dos movimentos sociais na América Latina e na Europa. Em sua paleta temática incluiu também a sociedade pós-industrial e a crise da modernidade. A referência do que no seu país chamam de “segunda esquerda”, de caráter socialdemocrata e antiautoritária, compartilhou o Prêmio Príncipe das Astúrias de Comunicação e Humanidades em 2010 com o sociólogo polonês Zygmunt Bauman por serem “luminares do pensamento europeu que contribuíram para uma melhor compreensão da realidade social de um mundo especialmente singular”, afirmou na ocasião o júri.

Touraine, que nasceu em Hermanville-sur-Mer no dia 3 de agosto de 1925, começou a sua carreira em 1945 com um estudo sobre a evolução do trabalho nas fábricas da Renault. Estudou na École Normale Supérieure em Paris e foi pesquisador na École Pratique de Hautes Études, onde fundou o Centro de Análise e Intervenção Sociológicas. Trabalhou como mineiro em uma mina de carvão no norte da França entre 1947 e 1948 para estudar em primeira mão as relações entre os grupos de mineiros e os patrões. Publicou Sociologia da Ação (1964), sua tese de doutorado, onde analisa a sociedade industrial do ponto de vista econômico e também estuda a fundo os grupos que a constituem. Sua tese complementar, A consciência operária, foi publicada dois anos depois. Entre sua extensa obra, destacam-se livros como Crítica da modernidade, O que é democracia?, Como sair do liberalismo, Poderemos viver juntos?, A busca de si, Um novo paradigma e O mundo das mulheres.

Desde cedo estabeleceu uma intensa ligação com a América Latina, especialmente com o Chile, país que visitou pela primeira vez em 1956. Na capital chilena fundou o Centro de Estudos para a Sociologia do Trabalho da Universidade do Chile. Casou-se com a médica chilena Adriana Arenas Pizarro, com quem teve dois filhos: Marisol, ex-ministra socialista no governo de François Hollande, e Philippe, professor de medicina. Nas décadas de 1960 e 1970, interessou-se não apenas pelo sindicalismo, mas também pelos novos movimentos sociais, como os dos estudantes do Maio de 1968, o ambientalismo e o feminismo.

Retornou ao Chile em 1973 para vivenciar o dia a dia do governo de Salvador Allende. Dessa experiência nasceu o livro Vida e morte do Chile popular: diário sociológico. Em uma de suas últimas viagens à Argentina, o sociólogo francês foi recebido por Néstor Kirchner na Casa Rosada e posteriormente deu uma conferência ao lado do chefe de gabinete, Alberto Fernández, e do ministro da Educação, Daniel Filmus. Destacou, na ocasião, que a Argentina é o país que mais preservou a memória na região e elogiou a política de direitos humanos do kirchnerismo.

“A globalização é uma operação puramente ideológica – disse Touraine em entrevista a Eduardo Febbro em 2002. Fala-se de globalização e de internacionalização quando, na realidade, se trata de instaurar um sistema capitalista extremo sem nenhum controle político e social. Para algumas pessoas esta é uma condição de sucesso; eu diria que é uma condição de fracasso neste cenário de crescimento das desigualdades. Sinto que o mundo está mais doente do que se pensa”. O sociólogo francês, que foi um dos primeiros a se interessar pelo feminismo, advertia que a palavra das mulheres se faz ouvir quando se esgota o arrogante modelo de modernização, forjado e dirigido pelos homens.

A crise climática não poderia faltar no cardápio de suas preocupações recentes. “Se a temperatura subir um pouco mais, a humanidade não conseguirá viver na Terra”, disse em entrevista em março de 2022. Com mais cinco graus, é cientificamente garantido que o planeta Terra ficará inabitável. Hoje somos instados a fazer esforços para não ultrapassar 1,5 grau, mas quando você olha para o que os governos estão fazendo, eles não fizeram o que tinham que fazer, e hoje não estamos no caminho de 1,5 e agora estamos mais perto no curto prazo de 2 graus. E isso significa que será impossível viver na Terra... Devemos reduzir os gases de efeito estufa. E a forma mais simples de reduzir a emissão de gases de efeito estufa é reduzir as desigualdades sociais. Como podemos imaginar, as pessoas muito ricas produzem mais gases de efeito estufa do que as pessoas muito pobres”.

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