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“Gaillot, um homem livre, irmão dos mais pobres e bispo das periferias”. Artigo de Josep Miquel Bausset

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13 Abril 2023

  • Passaram-se 25 anos desde o afastamento, pelo Vaticano, do 'bispo vermelho', que defendia os imigrantes e esteve sempre ao lado dos mais desfavorecidos da sociedade, sendo a voz dos que não tinham voz.

  • Na Eucaristia de despedida como pároco daquela diocese normanda, ele foi acompanhado por mais de 10.000 pessoas, que quiseram expressar seu afeto, proximidade e gratidão.

  • Dom Jacques Gaillot disse: "Antes de pertencer a um país ou uma cultura, somos habitantes do planeta. Antes de ser do Norte ou do Sul, somos cidadãos do mundo".

  • Ele agiu: "em outubro de 2000, a polícia o impediu de entrar em uma igreja em Almeria, onde 59 imigrantes estavam em greve de fome há 12 dias. Durante a Guerra do Golfo, ele condenou o bloqueio contra o Iraque. Em 1987, na África do Sul, ele se manifestou contra o Apartheid".

  • "25 anos depois da remoção do bispo, agora com a primavera do Papa Francisco, é preciso lembrar o Bispo de Evreux, dom Jacques Gaillot", um profeta.

Reproduzimos o texto a seguir, publicado originalmente em 2020, por ocasião da morte de dom Jacques Gaillot, ocorrida na quarta-feira, 12 de abril, em Paris. 

O artigo é de Josep Miquel Bausset, publicado por Religión Digital, 15-02-2020. 

Eis o artigo.

Em janeiro passado, sem que este doloroso aniversário fosse lembrado, celebrou-se o 25º aniversário da remoção, pela Santa Sé, do bispo da Diocese Evreux, dom Jacques Gaillot. Na Eucaristia de despedida daquela diocese normanda, este bispo foi acompanhado por mais de 10.000 pessoas que quiseram expressar seu afeto, proximidade e gratidão ao “bispo vermelho”. Dom Jacques disse em sua despedida: “Quero que minha última mensagem em Evreux seja uma mensagem de esperança”, acrescentando ainda: “Na minha primeira missa em Evreux, em 1982, havia muito espaço na catedral. Na última missa ficamos maravilhados”.

O “bispo vermelho”, que defendia os imigrantes à custa de enfrentar as leis de repatriamento, esteve sempre ao lado dos mais desfavorecidos da sociedade, sendo a voz dos que não tinham voz.

Em uma entrevista em janeiro de 2011, dom Jacques Gaillot disse sobre sua remoção pela Santa Sé: “Alguns dias antes, fui chamado para comparecer ao Vaticano sem saber por quê. Em menos de um dia foi decretada minha expulsão da diocese”. Dom Jacques explicou nesta entrevista o "processo" que determinou sua expulsão da diocese de Evreux: "O cardeal Bernardin Gantin, prefeito da Congregação dos Bispos, propôs que eu assinasse minha renúncia, e assim me seria permitido ter o título honorário bispo emérito de Evreux. Eu não assinei nada. Então me nomearam bispo de Partenia (na atual Argélia), uma diocese que não existe desde o século V”.

Como disse dom Jacques Gaillot por na ocasião: “Não tenho provas concretas de por que fui demitido. Fontes confiáveis ​​me disseram que o governo francês, em particular o então Ministro do Interior, Charles Pasqua, estava envolvido na decisão do Vaticano 'de remover o bispo vermelho'”. É por isso que Gaillot acrescentou: “O Vaticano e o governo francês queriam me isolar”.

Uma vez removido, Gaillot, que havia sido nomeado bispo em 1982, tornou-se um defensor de causas perdidas, defendendo os mais pobres da sociedade e lutando contra a injustiça, que sempre esmaga os mais vulneráveis. Quando ele deixou a diocese de Evreux, o prelado não tinha onde ficar, (como ele mesmo admitiu) “estabeleci-me por um ano em um prédio reclamado por famílias desabrigadas e estrangeiros sem documentos, em Paris. Mais tarde, a comunidade dos Missionários Espiritanos me acolheu”.

Em outubro de 2001, o bispo dos pobres defendeu a abertura das fronteiras e a solidariedade com os estrangeiros. Gaillot disse: “Antes de pertencer a um país ou uma cultura, somos habitantes do planeta. Antes de ser do Norte ou do Sul, somos cidadãos do mundo”. Cuidando dos mais sofridos, em outubro de 2000, a polícia impediu dom Jacques Gaillot de entrar em uma igreja em Almería, onde 59 imigrantes estavam em greve de fome há 12 dias. Alguns anos antes, em 1991, durante a Guerra do Golfo Pérsico, Gaillot condenava o bloqueio contra o Iraque.

E em 1987, na África do Sul, o “bispo vermelho” manifestou-se contra o Apartheid, porque anti-evangélica. Dom Jacques Gaillot defendeu uma Igreja "que deve mudar, se modernizar" . Com coragem profética, assim como fala e age o Papa Francisco, também dom Jacques Gaillot disse: “O comércio de armas é um verdadeiro atentado aos direitos humanos. O que mais me preocupa é o desequilíbrio entre o Norte e o Sul, a violência institucional, as crianças que morrem de fome”.

Agora que se passaram 25 anos desde a remoção do dom Jacques Gaillot, vale lembrar que o abade Pierre definiu a destituição do "bispo vermelho" como "um erro do qual a história da Igreja está repleta". E dom Jean Vilnet, de Lille, também disse sobre o afastamento de Gaillot pelo Vaticano: “A decisão é gravíssima. Os pobres, os marginalizados, os excluídos e os que buscam esperança, sentiram-se compreendidos, apoiados e reconhecidos”.

Até o cardeal arcebispo de Paris, dom Jean-Marie Lustigier, falou de "dor e surpresa" com a decisão do Vaticano de remover Jacques Gaillot.

Deve-se notar que em setembro de 2015, 20 anos após o afastamento, o Papa Francisco recebeu Dom Jacques Gaillot, que disse que Bergoglio era “um homem muito livre”.

25 anos depois da destituição do dom Jacques Gaillot, agora com a primavera do Papa Francisco, é preciso recordar um homem livre, irmão dos mais pobres e bispo das periferias.

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