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04 Março 2023

Na tarde do dia 23 de fevereiro, na residência da Embaixada da República Federal da Alemanha na Santa Sé, realizou-se a conferência “The ‘Geschwister Scholl’ - Christians in opposition to Hitler” para comemorar o 80º aniversário da Rosa Branca. Reproduzimos trechos da apresentação realizada por Rainald Becker, professor da Universidade Ludwig Maximilians de Munique.

O texto é publicado por L'Osservatore Romano, 23-02-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo. 

Os Geschwister Scholls, ou seja, os irmãos Hans e Sophie Scholl, o primeiro estudante de medicina, a segunda aluna de biologia e filosofia, deram nome a um dos grupos mais emblemáticos e prolíficos de oposição ao regime nacional-socialista na Alemanha durante a Segunda Guerra mundial. Em 1942-1943, portanto há 80 anos, os dois formaram uma rede muito grande de resistência conspiratória e secreta contra Hitler. Geograficamente, se direcionava a um grande público no sul e oeste da Alemanha, bem como na Áustria e Berlim. Imprimindo e distribuindo milhares de folhetos ou panfletos, os Flugblätter der Weißen Rose (Folhetos da Rosa Branca), os irmãos Scholl procuravam não só chamar a atenção para o totalitarismo do Terceiro Reich, mas também clamam por uma verdadeira mudança de regime. Sua atividade não passou despercebida. A consequência foi que as autoridades detiveram e prenderam os dois irmãos. Depois de um processo-farsa realizado pelo Volksgerichtshof (tribunal do povo) de Munique, ambos foram condenados à morte por guilhotina.

A sentença foi executada em 22 de fevereiro na prisão de Stadelheim, perto de Munique.

Já em novembro de 1945, apenas sete meses antes da rendição alemã, Romano Guardini havia proclamado a Rosa Branca um “símbolo de nobreza humana”. Em seu discurso A balança da existência (Waage des Daseins), o famoso teólogo e filósofo católico, mais tarde professor na Ludwig-Maximilians Universität, explicou que os irmãos Scholl foram “cristãos por convicção" e que sua ação se colocava "na irradiação do sacrifício de Cristo". Segundo Guardini tinha sido uma luta entre o divino e o diabólico.

Do ponto de vista histórico, as formas de memória contemporânea deixam de fora um aspecto digno de nota, ou seja, aquele da motivação cristã. As narrativas se centram em como os irmãos Scholl forjaram valores comuns de humanidade universal: consciência, dignidade humana, liberdade, justiça e responsabilidade. Essas interpretações oferecem uma visão generalizada, que poderia ser acessível até mesmo a um observador não religioso, mas cujo preço é uma visão altamente descristianizada das coisas. A pesquisa moderna tende a minimizar e até mesmo ignorar os princípios autênticos na base da Rosa Branca. De fato, esses princípios não podem ser separados do ambiente religioso em que viviam os irmãos Scholl.

Deste ponto de vista, o 80º aniversário da Rosa Branca representa uma boa oportunidade de reconstruir a sua mensagem no seu significado autêntico. Para isso, o primeiro passo será reexaminar as biografias espirituais dos principais protagonistas. O segundo será lançar nova luz sobre o conteúdo da campanha de panfletagem de 1942 e 1943.

Os vários membros da Rosa Branca eram uma espécie de "cristãos renascidos"; representavam uma comunidade de convicção em base ecumênica. Protestantes renovados, católicos vindos do movimento juvenil, mas também crentes que retornaram e convertidos à Igreja e até mesmo seguidores da ortodoxia, como Alexander Schmorell, formavam uma mentalidade religiosa que respondia aos desafios postos pelo regime e crescia por baixo deles. Nesse quesito, a Rosa Branca se diferenciava fortemente da resistência do ambiente católico tão difundido entre a oposição bávara a Hitler durante o Terceiro Reich. Após a tomada do poder pelos nacional-socialismo em 1933, a oposição católica clássica ao regime seguiu um esquema mais institucionalizado.

Os estudantes da Rosa Branca não percebiam sua atividade política simplesmente à luz da necessidade política ou moral, mas também na lógica do martírio. Neste contexto, é interessante saber que a Rosa Branca tem uma particular importância espiritual tanto para a Igreja católica quanto para aquela ortodoxa: a Igreja Católica acolheu Graf, Huber e Probst no Martirológio do século XX, enquanto os cristãos ortodoxos honram Alexander Schmorell como um santo.

Os folhetos propõem uma sociedade ideal, na qual se fundem as filosofias aristotélica, agostiniana e tomista. De acordo com esse pensamento, a justiça, a liberdade e o bem-estar constituem a base de toda a ordem. Essa ordem deve refletir os princípios da ordem divina. Fazendo ema referência especial à Civitas Dei de Santo Agostinho, a Rosa Branca propunha uma sociedade que permitisse ao indivíduo buscar a prosperidade junto com sua família e "alcançar seu fim natural e sua felicidade terrena, vivendo e agindo em plena liberdade e independência”. O pensamento dos irmãos Scholl não favorecia sistemas específicos de governo. O Estado cristão pode ser realizado na democracia, na monarquia constitucional ou até nas mesmo formas mais antigas de sistema monárquico. Segundo os autores, a principal tarefa do Estado renovado é acabar com o "demônio insaciável", a "mensageiro do Anticristo" e a "arrogância de um inumano". Era de modo que os folhetos chamavam Hitler e o Terceiro Reich.

A Rosa Branca refletia sobre o futuro da Europa pós-bélica. Assim, pedia com força uma integração europeia com base em valores comuns, colocando-a sob os auspícios do mundo anglo-saxão, com os Estados Unidos e o Império Britânico como potências líderes. Os valores europeus compartilhados deviam auferir inspiração do legado histórico, pois havia nascido das bases da civilização judaico-cristã. A Rosa Branca, em perfeito acordo com o pensamento romântico sobre a Europa, no quarto folheto refere-se programaticamente a Friedrich Novalis, um dos grandes poetas do Romantismo alemão: “Só a religião pode despertar a Europa e assegurar os direitos dos povos, instaurando visivelmente na terra o Cristianismo com um novo esplendor, na sua função de portador da paz".

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