Schönborn, contra as ‘Memórias’ de Gänswein: “Uma indiscrição indecorosa”

Foto: Vatican Media

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19 Janeiro 2023

 

  • "Não me parece certo que tais coisas confidenciais sejam publicadas, especialmente pelo secretário pessoal", lamenta o cardeal de Viena.

  • O cardeal confirma que escreveu a Ratzinger "uma cartinha, por precaução" antes do conclave. "Sim, foi assim. Mas até agora mantive silêncio deliberadamente sobre isso", acrescentou Schönborn, visivelmente irritado, mas esclareceu que isso não faz parte do segredo de um conclave.

A reportagem é de Jesus Bastante, publicada por Religión Digital, 18-01-2023. 

As 'Memórias' de Georg Gänswein continuam a dar o que falar, uma semana após sua publicação. Enquanto se aguarda a publicação em espanhol (ainda não se sabe a editora que colocará o livro à venda em nosso país), continuam surgindo as reações aos 'segredos' contados pelo secretário do papa emérito. E nem todos positivos.

Assim, um dos protagonistas, apesar de si mesmo, do capítulo dedicado à eleição de Ratzinger como Papa, o cardeal Christoph Schönborn, qualificou o livro de Gänswein como uma "indecorosa indiscrição". Como aponta Kathpress, o arcebispo de Viena insiste que "não me parece certo que tais coisas confidenciais sejam publicadas, especialmente pelo secretário pessoal".

Schönborn, membro do seleto clube de alunos de Ratzinger que acabou fazendo parte do colégio cardinalício, aparece como a pessoa que, segundo Gänswein, encorajou o então prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé a aceitar sua nomeação papal no conclave de 2005

O cardeal confirma que escreveu a Ratzinger "uma cartinha, por precaução" antes do conclave. "Sim, foi assim. Mas até agora mantive silêncio deliberadamente sobre isso", acrescentou Schönborn, visivelmente irritado, mas esclareceu que isso não faz parte do segredo de um conclave.

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