20 Dezembro 2022
A reportagem é publicada por Religión Digital, 16-12-2022.
“Realmente é um clima que eu não vivenciava dessa forma há muitos anos. Também a conversa com o Santo Padre: por um lado, foi muito grave, sobretudo por causa da guerra na Ucrânia. Isso o comoveu profundamente. E tivemos uma boa conversa sobre isso. Mas, por outro lado, também irradiava confiança: “Não tenham medo! Estejam perto das pessoas”. Este clima, não só de escuta, mas também de confiança, repercute também nas congregações, nos departamentos . Encontramos uma abertura, uma cordialidade e também uma disposição para uma troca genuína que eu não conhecia dessa maneira. É certamente um efeito Francisco”.
Estas são as declarações, pouco depois de terminar sua visita ad limina, do cardeal Christoph Schönborn ao portal kath.ch, onde também falou, às perguntas do jornalista, sobre o desenvolvimento do atual processo sinodal. “'O Caminho faz-se a pé', dizem os espanhóis. O que o Papa nos encoraja a fazer, e também nós estamos fazendo, é “caminhar” e escutar , porque no fundo sempre se trata da pergunta: qual é a vontade de Deus?
Sobre a unidade com que os bispos austríacos se apresentaram ao Vaticano para esta visita quinquenal, mesmo em relação a alguns temas polêmicos, o arcebispo de Viena, que já completou 77 anos, assegurou que "a unidade tem um efeito positivo, porque é real. Mas não se trata de uma unidade de combate, mas de uma preocupação comum. E uma escuta e um olhar comuns. E o Papa nos encorajou muito: Sede pastores! Esteja com o povo!"
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Cardeal Schönborn percebe um “efeito Francisco” na Cúria vaticana - Instituto Humanitas Unisinos - IHU