09 Dezembro 2022
Conforme relatam diversas mídias, hoje o Papa Francisco, após rezar a Oração lida no Ato de Veneração a Maria Imaculada na Piazza di Spagna explicou que chorou porque a Ucrânia "é uma grande dor, uma grande derrota para a humanidade". Ao final do Ato, o Pontífice trocou duas ou três frases com alguns jornalistas e parecia cansado e ainda emocionado. Antes de sair, Francisco disse às pessoas próximas: “Devemos rezar”.
Hoje, pela segunda vez em seu pontificado, o Papa Francisco chora em público.
A reportagem é publicada por Il Sismografo, 08-12-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.
O Santo Padre, esta tarde, durante o tradicional ato de veneração da Imaculada Conceição na Piazza di Spagna em Roma, no momento que ele estava começando a falar sobre a Ucrânia, suspendeu a leitura do texto por longos segundos, tomado pelo choro e pela emoção.
Francisco chorou e os microfones amplificaram a dor do Pontífice que imediatamente recebeu calorosos aplausos de encorajamento dos fiéis, peregrinos e turistas.
É a segunda vez que o Papa Francisco chora em público. A primeira vez aconteceu no dia 3 de outubro de 2018 durante a leitura da homilia com a qual abriu os trabalhos da XV Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos dedicada a “Os jovens, a Fé e o Discernimento Vocacional”. Na ocasião, o Papa falou da presença histórica de dois bispos chineses no Sínodo dos Bispos.
Estas são as palavras sobre a Ucrânia da Oração interrompida:
"Virgem Imaculada, desejaria hoje trazer-te o agradecimento do povo ucraniano pela paz que há muito pedimos ao Senhor, mas ainda devo apresentar-te a súplica das crianças, dos idosos, dos pais e das mães, dos jovens daquela terra atormentada. Mas, na realidade, todos nós sabemos que tu estás com eles e com todos os que sofrem, assim como estiveste ao lado da cruz de teu Filho”.
Palavras do Papa sobre os bispos chineses presentes em Roma:
"Que o Espírito nos dê a graça de sermos Padres Sinodais ungidos com o dom do sonho e da esperança, para que possamos, por nossa vez, ungir os nossos jovens com o dom da profecia e da visão; que nos dê a graça de ser memória ativa, viva, eficaz, que de geração em geração não se deixa sufocar e esmagar pelos profetas de calamidades e de infortúnios ou pelas nossas limitações, erros e pecados, mas é capaz de encontrar espaço para inflamar o coração e discernir os caminhos do Espírito. É com essa atitude de dócil escuta da voz do Espírito que viemos de todas as partes do mundo. Hoje, pela primeira vez, também estão aqui conosco dois coirmãos Bispos da China Continental. Damos-lhes as nossas calorosas boas-vindas: a comunhão de todo o Episcopado com o Sucessor de Pedro é ainda mais visível graças à sua presença”.
FECHAR
Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:
Papa Francisco: chorei porque a Ucrânia “é uma grande derrota para a humanidade” - Instituto Humanitas Unisinos - IHU