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Dados subsidiam a análise da Região Metropolitana de Porto Alegre. Entrevista com Moisés Waismann

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Por: Marilene Maia e Arthur Lazzarotto | 21 Novembro 2022

Vivemos em uma sociedade da informação a qual oportuniza o acesso de uma infinidade de “retratos” das realidades. Esses retratos têm os mais variados interesses, tanto para a sua manutenção, como para a transformação que se colocam em disputa e exigem discernimentos analíticos.   

As ciências e as pesquisas, por meio dos seus diferentes agentes, estão convocadas à intensificação do seu protagonismo no sentido de subsidiar as análises para a intervenção nas realidades que se tramam nos diferentes territórios e ambientes. Em torno deste compromisso é que os observatórios têm se constituído nos últimos anos.  Muitos deles estão comprometidos não só com a investigação, mas também com a formação de agentes com a capacidade analítica e interventiva nas realidades.

Este trabalho, realizado pelos observatórios, têm recebido empenho na realização de pesquisas quantitativas a partir de dados primários e secundários, produzidas por agências governamentais e da sociedade civil comprometidas com a informação. Os dados e indicadores subsidiam o planejamento, monitoramento, avaliação e controle social de políticas públicas e, também, a realização de novas pesquisas.  

Ao reconhecer a importância e necessidade da qualificação dos processos de acesso, sistematização e análise de dados, assim como da formação de novos agentes para este protagonismo, os observatórios UnilaSalle: Trabalho, Gestão e Políticas Públicas e Observasinos/Instituto Humanitas Unisinos – IHU realizarão a Oficina: PNADc - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - Microdados da Região Metropolitana de Porto Alegre. 

Pretende-se com esta Oficina ampliar a capacitação de agentes para a análise e intervenção na Região Metropolitana de Porto Alegre, a partir do acesso, sistematização e análise dos dados e microdados desta Pesquisa que é realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.

Neste contexto, Dr. Moisés Waismann, professor ministrante da Oficina, o qual é coordenador do Observatório UnilaSalle, foi entrevistado pelo Instituto Humanitas Unisinos – IHU e revela sua trajetória de trabalho com os dados, assim como o seu reconhecimento como campo para a pesquisa e intervenção junto às políticas públicas.

Para Moisés “os dados são fundamentais para a produção de informações! Sem dados não pode existir reflexão e construção das realidade(s) existentes, tornando muito difícil a tomada de decisão adequada”. O professor também afirma que “...o Brasil tem a mais organizada e sólida estrutura de produção, organização e disseminação de dados do mundo”.   

Confira a entrevista 

IHU - Como os dados quantitativos se tornaram parte da sua pesquisa?  

Moisés Waismann - Essa pergunta me fez lembrar de uma aula de economia do setor público, onde fiz uma pesquisa sobre a questão fiscal do Rio Grande do Sul, busquei nos anuários da secretaria da fazenda os dados de arrecadação e de gastos. Ficou muito bom, foi o que o professor disse. A partir daí tomei gosto em trabalhar com dados numéricos, e fui me aperfeiçoando. A minha monografia foi sobre a estrutura agraria no Brasil e desta vez trabalhei com os dados censitários agropecuários. Tive uma passada pela gestão pública do município de Porto Alegre onde trabalhei com finanças e orçamento... e quando ingressei no doutorado em educação na Unisinos trabalhei com as políticas da educação superior e utilizei os microdados do censo escolar. A cada etapa fui aprendendo e me desafiando. Hoje utilizo os dados sobre o mercado de trabalho formal do atual Ministério da Economia e os dados da Pesquisa Nacional de Amostras por Domicílios Contínua do IBGE.   

IHU - Como o Brasil tem gerido os dados das diversas realidades?  

Moisés Waismann - Primeiro é importante dizer que o Brasil tem a mais organizada e sólida estrutura de produção, organização e disseminação de dados do mundo. Isso não sou eu que digo, isso é reconhecimento internacional, porém no último período as instituições vêm sendo desrespeitadas no seu fazer, assim como tem os orçamentos diminuídos, pela crença de que não é importante saber da realidade, a partir dos dados, ou mesmo porque as informações produzidas não agradam os que neste momento estão no poder. Quando mais se precisou, que foi durante o forte da pandemia, 2020 e 2021 o estado brasileiro parou de fornecer os dados da Covid, e em todo o primeiro semestre de 2020 os dados do mercado de trabalho não foram publicados. Exceção foi o IBGE que adaptou a coleta de dados da PNADc, criando metodologias diferenciadas.    

IHU -De que forma os dados podem contribuir nos processos de planejamento do Brasil contemporâneo?  

Moisés Waismann -  Os dados são fundamentais para a produção de informações! Sem dados não pode existir reflexão e construção das realidade(s) existentes, tornando muito difícil a tomada de decisão adequada. Sem os dados pode-se fazer o que se acredita ser a realidade, ou seja pode-se criar realidades paralelas, fictícias que não tem aderência ao mundo vivido pelas pessoas. Na arena de construção de políticas públicas é de fundamental importância ter-se dados e com esses produzir informações sobre a realidade vividas pela população, pelos usuários, porque se não for assim será uma sorte que algo de certo.   

IHU -Qual a relevância, no contexto das diferentes realidades e do planejamento de políticas públicas, de pesquisar os microdados da PNADc?  

Moisés Waismann - A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, a PNADc, é uma pesquisa feita mensalmente que produz dados, mensais e por acumulação trimestrais e anuais. Em cada período de tempo tem-se dados diferentes, que ajudam a monitorar o que está acontecendo, no que diz respeito ao trabalho, a educação, a renda, entre outras informações relevantes para o poder público e para as organizações privadas, assim como para as de pesquisa. Como os dados são mensais, trimestrais e anuais torna-se relevante o seu monitoramento para acompanhar o andamento de políticas públicas, readequação, assim como perceber e alinhar as estratégias das organizações em geral.  

IHU - Quem pode se interessar em aprender a manipular os microdados da PNADc como é oferecido pela oficina? 

Moisés Waismann - A oficina interessa a todas e todos que trabalham com a promoção, construção e monitoramento de políticas públicas, assim como a comunidade acadêmica, estudantes, professores e pesquisadores que utilizam dados da PNADc e querem avançar no cruzamento de dados, visto que na contemporaneidade a construção do conhecimento e a tomada de decisão estão cada vez mais dependentes das informações disponíveis. Neste sentido é a intensão do encontro visibilizar o potencial do uso dos microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua-PNADc, na construção, monitoramento e tomada de decisão de ações na Região Metropolitana de Porto Alegre, promovendo uma cultura que estimula o pensamento crítico.  

Sobre a oficina

A oficina esta estruturada em três partes. Na primeira vai-se conhecer o que é a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua-PNADc, depois onde estão os microdados e como extrair utilizando o Rstudio e, por fim, os usos dos microdados. Acredita-se que vai se ter uma visão completa para o acesso e sistematização dos dados, assim como indicar perspectivas de sua análise, mesmo que introdutória.  

Foto: Divulgação do Evento

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