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07 Novembro 2022

“Parece-me errôneo opor democracia a fascismo (ou bolsonarismo, ou trumpismo, ou o adjetivo que preferir), pois a cultura política que essa direita encarna é filha das instituições e do modo de fazer política que chamamos de democrático”, escreve Raúl Zibechi, jornalista e analista político uruguaio, em artigo publicado por La Jornada, 04-11-2022. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

É muito comum enfrentarmos novos desafios com atitudes e ideias nascidas em contextos anteriores que, portanto, não se ajustam às realidades emergentes. Algo semelhante acontece com a nova direita. Nós nos contentamos a classificá-la como fascista ou ultradireita, o que pode soar adequado em alguns aspectos, mas não é suficiente para entender o que ela realmente representa. Portanto, fica mais difícil neutralizá-la ou derrotá-la.

Acreditar que a nova direita pode ser podada com as instituições democráticas realmente existentes é uma utopia que nos desarma, por diversos motivos. O primeiro é que o Estado-nação foi sequestrado pelo 1% que o colocou a seu serviço. O segundo é que as instituições não querem e nem podem combater a nova direita insurgente, como demonstram, nesses dias, o braço armado estatal no Brasil.

Parece-me errôneo opor “democracia” a “fascismo” (ou bolsonarismo, ou trumpismo, ou o adjetivo que preferir), pois a cultura política que essa direita encarna é filha das instituições e do modo de fazer política que chamamos de “democrático”. Porque consiste em substituir a ação coletiva pela gestão de especialistas, substituindo o conflito de classes, cores de pele, sexos, gêneros e idades, por políticas públicas que relegam as pessoas ao papel de beneficiárias, em vez de sujeitos ativos.

A humanidade tem dedicado enormes esforços para canalizar os conflitos (dos político-sociais aos pessoais) pelos mais diversos caminhos, porque se empenhar em negá-los ou suprimi-los leva ao desastre social. Chegamos a acreditar que o conflito é anormal e destrutivo, quando na verdade a negação do conflito pode levar à barbárie, pois o conflito é o fundamento da vida e permite a emergência do novo, como sustentam Miguel Benasayag e Angélique del Rey, em Elogio del conflicto.

Voltemos ao Brasil. Em um artigo recente, sustenta-se que Bolsonaro não é conservador, mas um revolucionário de extrema-direita que articula forças emergentes e insurgentes presentes em nossa sociedade: religiosidade neopentecostal, estética do agronegócio e sociabilidade de perfil (Folha de S.Paulo, 1/11 /22).

Pertencer às igrejas pentecostais influencia o comportamento cotidiano, algo não alcançado pelos católicos, que parecem ignorar a vida concreta de seus fiéis. O partido neopentecostal Republicanos, frente política da Igreja Universal do Reino de Deus, governará a maior parcela da população e o estado mais populoso, São Paulo.

No Brasil, a força emergente da agroindústria, que deslocou econômica e culturalmente a indústria fabril e a centralidade da classe operária, tem uma estética própria, como sustenta Miguel Lago no mencionado artigo. “O rodeio se tornou a maior festa do país, e a música que mais toca nas rádios brasileiras é uma espécie de música country cantada em português.”

Essa cultura é acompanhada pelo porte de armas, é masculina e patriarcal, faz da força e do poder suas marcas de identidade e contrasta vivamente com a cultura operária dos anos 1970, quando nasceu o Partido dos Trabalhadores. Assim como a cultura operária estava ligada à teologia da libertação e às comunidades eclesiais de base, a cultura da pecuária anda de mãos dadas com as igrejas neopentecostais.

O antropólogo Jeofrey Hoelle, autor do livro Caubóis da Floresta, sustenta que na Amazônia a cultura do gado se sobrepõe à cultura da mata, que busca a conservação da floresta e defende os povos originários. Ele pesquisou a cultura do gado para entender a lógica desses produtores que fazem parte das bancadas do Triplo B: boi, bala e Bíblia, que somam uma parcela decisiva nos parlamentos brasileiros, nos últimos anos.

Hoelle conclui que os pecuaristas estão conscientes de que seu negócio é a maior fonte de poluição do país, mas possuem outra visão. Defendem o que chamam de pastagens limpas, que identificam com ordem e controle, ao passo que a floresta é vista como escuridão, natureza selvagem, sem valor, explica em extensa entrevista (Amazonialatitude.com, 17/11/21).

Em cada país e em cada região, a nova direita se apoia em situações particulares, mas tem algumas características comuns: rejeição à proteção do meio ambiente, ataque às mulheres, às diversidades e diferenças, ódio aos migrantes e às populações negras e indígenas.

A ultradireita só pode ser neutralizada colocando o corpo, sem violência. Não pelas instituições. Nesses dias de bloqueios de estradas, as torcidas de futebol mais uma vez demonstraram coragem e determinação, quando em grupos desfizeram bloqueios diante da passividade da polícia. Como sempre, aprendemos com os de baixo.

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