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29 Setembro 2022

 

Nenhuma demonização e nenhuma bênção. Os vértices da Igreja Católica entram no território desconhecido da era Meloni movendo-se com prudência. Mão estendida, mas firmeza nos princípios. O Papa Francisco delegou as relações com a política italiana à Conferência Episcopal, e o cardeal Matteo Zuppi não deixou de se manifestar. Criticando, já neste verão no encontro de Rimini, os nacionalismos que “não passam de um grande 'eu' defendendo tantos 'eu's isolados”.

 

A reportagem é de Iacopo Scaramuzzi, publicada por la Repubblica, 28-09-2022. A tradução é de Luisa Rabolini. 

 

Empenhando-se, antes das eleições, por uma participação no voto capaz de fazer frente aos tantos "invernos" - ambiental, social, educacional... - que marcam a situação italiana. E assinalando, ontem, que mesmo após a votação a Igreja "continuará a indicar, com severidade se necessário, o bem comum e não o interesse pessoal, a defesa dos direitos invioláveis da pessoa e da comunidade".

 

Juvenis ideais de 1968 e habilidade política democrata-cristã, o arcebispo de Bolonha é um homem de diálogo a 360 graus, e se Giorgia Meloni subir ao governo saberá estabelecer uma relação franca e cordial com a nova primeira-ministra. Consciente, aliás, de que na galáxia católica também há quem olhe com bons olhos a afirmação da direita. “Há algum tempo o comportamento eleitoral dos católicos acompanha a orientação política da maioria dos italianos”, disse Nando Pagnoncelli ao Avvenire, lembrando que em 2018 o partido mais votado entre os católicos praticantes foi o movimento Cinco Estrelas e em 2019 a Liga.

 

Mesmo entre padres e bispos não faltam aqueles que veem na nova temporada política a oportunidade de retornar a antigas batalhas sobre a bioética. O bispo de Ventimiglia-Sanremo, Antonio Suetta, um dos prelados mais conservadores, manifestou seu apoio à proposta de enterrar fetos abortados feita durante a campanha eleitoral por Fratelli d’Itália. Instâncias que se chocam com a linha seguida nos últimos anos por Francisco, tanto no método quanto no mérito.

 

Jorge Mario Bergoglio descartou o intervencionismo eclesial dos últimos anos, que chegava a entrar na compilação das listas eleitorais, nas dinâmicas parlamentares, nos gânglios do aparato estatal. Seus pronunciamentos, longe do integralismo católico, apontam para os princípios básicos e privilegiam as questões sociais: a integração dos imigrantes, a falta de trabalho digno, o cuidado da “casa comum”, o risco representado pelos “messias” do populismo. Posições que ao longo dos anos provocaram faíscas em particular com a frente soberanista internacional, de Donald Trump a Jair Bolsonaro até Matteo Salvini, um político que Francisco jamais recebeu nem mesmo como ministro do Interior. Agora cabe a Giorgia Meloni.

 

Na Secretaria de Estado e nos Fratelli d’Italia se trabalham as pontes para preparar a coabitação. O mandato popular, aliás, é forte, e o Vaticano tem o hábito de colaborar com todos os governos, independentemente da orientação. Ainda mais numa situação marcada pela pandemia, pela guerra na Ucrânia, pelo espectro da crise econômica. A escolha referente ao ministério do Exterior, nesse sentido, será monitorada com extrema atenção por um Palácio Apostólico empenhado em desarmar qualquer tentação de uma nova guerra fria. "Esperamos para ver, julgaremos a partir dos fatos", é o clima que reina no Vaticano. Onde não passou despercebido que a líder de Fratelli d’Italia nos últimos meses parecia ciente do papel, bem como da gravidade do momento. A referência ao cristianismo, além disso, foi mais comedida do que Salvini fez com rosários e imagens marianas.

 

Também não faltam possíveis pontos de encontro com o Vaticano, da defesa da vida até as cautelas sobre as questões éticas – uma nota da Secretaria de Estado teve um papel importante para frear o projeto de lei Zan – até o nó do nascimento. Ter filhos é "patriótico", disse Francisco, com palavras que soaram como música para os ouvidos da nova maioria. O importante para os homens do Papa é que escute suas palavras também quando pede a integração dos imigrantes, desmonta a tentativa de desfraldar as "raízes cristãs" como bandeira identitária, ou se torna porta-voz, como diz o cardeal Zuppi, dos "mais vulneráveis e menos garantidos".

 

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