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“Minha vacina sem patentes. Assim a ciência ajude os mais pobres”.

Foto: Prefeitura de São Leopoldo/Valentin Thomaz

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16 Setembro 2022

 

Se receber o prêmio Nobel, Maria Elena Bottazzi demonstrará que a ciência é um instrumento de paz. Porque méritos científicos, sem dúvida, tem de sobra esta pesquisadora hondurenha naturalizada estadunidense e de origem genovesa, que inventou a vacina anti-Covid Corbevax.

 

Mas foi a escolha de divulgá-la sem patentes que a projetou entre os candidatos ao Prêmio Nobel da Paz. Bottazzi receberá hoje o Prêmio Internacional LericiPea 'Liguri nel Mondo' 2022, em Gênova, na Sala de Representação 'Liguri nel Mondo'.

 

Desde sempre ela se dedica ao desenvolvimento de vacinas para os pobres e diz acreditar "numa 'ciência aberta'". Ela acrescenta: “Acho que é eticamente injusto tirar lucro de uma emergência de saúde global. Na minha vida nunca pensei nem por um instante que poderia ficar rica estudando vacinas. Meu único objetivo, como pesquisadora, é ajudar as pessoas mais pobres”.

 

Hoje Bottazzi é vice-decana da Escola Nacional de Medicina Tropical, Professora de Pediatria, Virologia Molecular e Microbiologia, Chefe da Divisão de Medicina Tropical Pediátrica e Co-Diretora do Centro de Desenvolvimento de Vacinas do Hospital Pediátrico do Texas no Baylor College of Medicine em Houston e professora de Biologia na Universidade de Baylor em Waco. Em sua carreira, trabalhou em doenças negligenciadas como o coronavírus, a ancilostomíase, a esquistossomose e a doença de Chagas, que atingem as populações mais pobres.

 

Ela tem mais de 280 artigos científicos em seu currículo e participou de mais de 250 conferências ao redor do mundo. Em 2022, com o Dr. Peter Hotez, foi indicada pela deputada do Texas, Lizzie Fletcher, ao Prêmio Nobel da Paz, por ter decidido tornar acessível a todos a vacina Covid-19, sem patenteá-la. Chama-se Corbevax e utiliza um método convencional que explora a técnica das proteínas 'recombinantes', fácil de replicar e, portanto, ao alcance da maioria dos países mais pobres. Ela mesma fala sobre isso nesta entrevista.

 

A entrevista é de Paolo Viana, publicada por Avvenire, 15-09-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis a entrevista.

 

Qual é a eficácia desta vacina sobre as novas cepas de vírus?

 

A neutralização contra a cepa ancestral-Wuhan é indicativa - responde a pesquisadora – de uma eficácia superior a 90% para a prevenção de infecções sintomáticas, com base na avaliação dos correlatos de proteção realizados durante os estudos de fase 3 das vacinas Moderna e Astra-Zeneca. Contra a cepa Delta indica uma eficácia vacinal superior a 80% para a prevenção de infecções sintomáticas com base em estudos publicados. Como todas as outras vacinas, a Corbevax continua protegendo contra a cepa Omicron, a fim de proteger contra a doença mais aguda e a hospitalização e se comporta de maneira semelhante às vacinas de RNA contra a infecção e a transmissão.

 

O vírus sofre mutação. A Cobervax também poderá mudar, como é o caso de outras vacinas?

 

A Corbevax é uma vacina composta por uma proteína sintética (domínio de ligação ao receptor) produzida em laboratório utilizando o sistema de produção com levedura. De fato, em nosso laboratório, temos várias versões da proteína Rbd adaptadas às novas sequências das cepas do vírus. É possível que uma nova versão da Corbevax seja produzida no futuro, como, por exemplo, uma vacina bivalente com um Rbd da cepa ancestral mais uma cepa Omicron.

 

Essa vacina é definitivamente uma exceção porque não é patenteada. Quais são as vantagens e quais são as desvantagens em termos de difusão que poderia ter no mundo?

 

As vantagens incluem o fato de todo o processo de desenvolvimento ser publicado ou é 'open science', o que permite a qualquer pessoa replicar os estudos e desenvolver a vacina localmente. Sendo uma plataforma conhecida e tradicional também traz consigo benefícios clínicos, tais como: alta proteção; excelente perfil de segurança adequado para adultos e crianças; altamente imunogênico; anticorpos neutralizantes de vírus altamente duráveis e duradouros; menor custo (Rs 250 = $ 1,90 por dose); tecnologia vegana que também permite as certificações halal; funciona contra uma ampla gama de variantes de interesse; adequação para transferência de tecnologia aos produtores de vacinas em países de baixa e média renda.

 

Quem a produz hoje?

 

A vacina já está autorizada na Índia e no Botswana. Mais de 70 milhões de vacinações em garotos de 12 a 14 anos na Índia e com aprovação em adultos para uso como reforço vacinal.

 

A OMS está concluindo a pré-qualificação para conferir a aprovação global. É produzida pela 'Biological E' na Índia e a empresa indonésia Pt Bio Farma está produzindo uma versão Halal.

 

Você acha que haverá uma suspensão das patentes em emergências como aquela pandêmica, ou o caminho a seguir é o da Cobervax, ou seja, iniciativas de pesquisa 'contracorrente' que excluem o mercado da Big Pharma?

 

A suspensão de todas as patentes é muito improvável. Diferentes modelos de desenvolvimento de vacinas coexistirão, mas o importante é quebrar o dogma de que apenas as multinacionais podem atender o mercado. Continuaremos indo contracorrente e o importante é que outros como nós possam romper o status quo e que ambos os modelos possam ser usados.

 

Leia mais

 

  • “Uma vacina para descolonizar o mundo”. Entrevista com Maria Elena Bottazzi
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