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“Criticado por minha ironia. Eles querem uma igreja enfadonha”. Entrevista com o Mario Delpini

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12 Setembro 2022

 

O arcebispo de Milão retorna ao palco da Catedral de Como e denuncia a linguagem da "lamentação". Em seguida, um apelo à política: "Do próximo governo espero clarividência, orgulho, resistência e gentileza". O futuro como um assustador "acúmulo de ameaças". A linguagem sobrecarregada pela "lamentação", enquanto a ironia parece quase "proibida". Em meio a tudo isso, no entanto, “o compromisso com o bem comum” continua a germinar. De seu observatório milanês, o arcebispo Mario Delpini assinala que existem alguns aspectos de nossa convivência que "marcam toda a sociedade ocidental".

 

A entrevista é de Giampiero Rossi, publicada por Corriere della Sera, 10-09-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

Excelência, há dois dias inaugurou o ano pastoral ambrosiano. Com que auspícios?

 

A igreja é uma comunidade que quer semear esperança em dias fáceis e naqueles difíceis. Portanto, meu auspício é que saibamos conservar a paixão na vida de todos e que nesta vida a glória de Deus continue a se revelar.

 

O senhor está envolvido um tour pela maior diocese do mundo: que impressões está tendo?

 

Encontro muitas confirmações da minha convicção de que Milão é uma realidade maravilhosa, cheia de pessoas e obras de excelência: por toda a parte encontro muitas pessoas empenhadas em tornar a cidade mais habitável, em tornar os problemas menos insuportáveis. Mas também noto outra coisa: antigamente se falava aqui o dialeto milanês, agora a língua mais falada me parece ser a da lamentação. Em suma, uma excelência económica, cultural e social que acaba por falar uma linguagem um tanto deprimida.

 

Outro efeito dos anos de pandemia?

 

Não me parece que já antes fosse habitual uma arte de ‘falar para fazer o bem’, que deveria ser o critério da ação humana enquanto tal. Há algum tempo tenho a impressão de que as pessoas falam sem pensar se o que dizem faz o bem ou não. Mesmo o debate político, a linguagem esportiva, a conversa de rua, muitas vezes caem na lamentação e cobrem de cinza até o esplendor.

 

Sobre a linguagem. O senhor mesmo, uma semana atrás, quis esclarecer publicamente o sentido de suas falas na Catedral de Como, depois de tantas hipóteses, críticas e ilações.

 

Dessa história tiro a ideia de que a ironia é quase proibida, que nesse contexto midiático é preciso ser sério, falar o mínimo possível e acima de tudo entediar. Porque se alguém faz uma brincadeira em público, acontece tudo isso. Evidentemente, a mídia espera que a igreja sempre fale de maneira enfadonha. Afinal, concordo plenamente com o Papa, concordo com suas escolhas e critérios, e não vejo nenhum desabono se uma cidade tem um bispo que não é cardeal.

 

Mas o senhor continuará a usar a ironia?

 

Farei o que puder, afinal só queria parabenizar um amigo.

 

Sua proposta pastoral ("Kyrie, Aleluia, Amém - Rezar para viver, na Igreja como discípulos de Jesus") soa como um convite à oração dirigido apenas aos católicos...

 

Creio que o bispo, ou seja, a igreja, com sua presença deve tentar interpretar as necessidades humanas e tentar dar uma resposta cristã. E esse tema da oração, na realidade, não se dirige apenas aos católicos que frequentam a igreja, porque percebo uma necessidade muito mais difundida de espiritualidade, embora em alguns casos se caracterize pelo seu egocentrismo: ‘Preciso de espiritualidade para me sentir bem comigo mesmo’. Em todo caso, mesmo essa questão de algo não apenas material e relacional, mas também espiritual significa algo. É um espaço ao qual eu, como bispo, posso, aliás, devo me dirigir. A essa pessoa eu digo: tenho uma palavra para lhe oferecer sobre sua necessidade de espiritualidade.

 

Como o mundo mudou nestes cinco anos de seu mandato como arcebispo de Milão?

 

A cidade e todo o país reagiram com muita energia aos problemas que se apresentaram. No entanto, a pandemia fez com que problemas crônicos emergissem com maior criticidade: a solidão, principalmente dos idosos, a emergência educacional em alguns bairros. E nestes cinco anos parece-me que se confirmou uma pergunta que não foi respondida: existe uma terra prometida para a qual vale a pena se colocar em caminho? Aqui está, essa demanda da esperança é quase censurada como embaraçosa, e esse traço marca Milão e toda a civilização ocidental que não olha mais para o futuro como uma terra prometida, mas como um acúmulo de ameaças.

 

O que o senhor espera da política depois de 25 de setembro?

 

Espero algumas virtudes: clarividência, ou seja, não apenas tamponar emergências, mas um percurso para o futuro do país e da Europa; o orgulho, que é a consciência de que podemos ter sucesso, que somos capazes de enfrentar os problemas, portanto precisamos de competências, mas também de uma atitude saudável; a resistência, porque o empenho político pode ser esgotante sob a chantagem da popularidade e do descontentamento. Eu também acrescentaria a gentileza: a agressividade não é inevitável.

 

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