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Ulrich Brand: “O capitalismo verde propõe uma renovação do sistema, sem mudar a lógica do crescimento”

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24 Agosto 2022

 

Durante sua passagem por Buenos Aires, o pesquisador da Universidade de Viena, Ulrich Brand, conversou com Canal Abierto sobre seu livro Modo de vida imperial, o conceito por trás do título, os intercâmbios entre o Norte e o Sul globais e as relações de classe.

 

A reportagem é publicada por Canal Abierto, 18-08-2022. A tradução é do Cepat.



“O modo de vida imperial é uma prática cotidiana assegurada pela política e pelos interesses do capital, da acumulação de capital, que relaciona os hábitos das pessoas normais, que em sua vida cotidiana utilizam mercadorias que são produzidas em péssimas condições em outros lugares, dentro da Europa, se pensarmos nas fábricas de carne, mas sobretudo no Sul global, se pensarmos em matérias-primas, agricultura etc.”

 

“Esses produtos que circulam como commodities são normalmente produzidos em péssimas condições de trabalho, mas também a partir de uma exploração feroz da natureza. É o imperial, não é o imperialista. Não é algo politicamente explícito, mas algo normalizado no cotidiano. As pessoas não querem explorar o Sul global, mas agem assim quando usam um celular, um carro, quando comem carne industrializada ou usam um vestido produzido no Camboja etc.”

 

Assim Ulrich Brand resume, em uma primeira aproximação, o Modo de vida imperial, conceito que intitula seu trabalho junto ao também alemão e cientista político, Markus Wissen, recentemente publicado em nosso país [Argentina] por Tinta Limón Ediciones [no Brasil, foi publicado pela editora Elefante, em 2021].

 

“Com meu amigo e colega Markus, começamos a trabalhar nesse conceito há 10 anos, não por acaso na crise de 2008-2009, quando a crise climática, a crise ambiental, já estava bem politizada, era bastante debatida. E questionávamos: Por que o Estado investe tanto dinheiro na estabilização da automobilidade? As pessoas vendiam seu carro velho e ganhavam um prêmio para comprar um veículo novo, e nos perguntamos: Por quê? Por que não são investidos 5 bilhões de euros na melhoria do transporte público na Alemanha, dos trens etc.?”

 

Em viagem pela Argentina e o Chile para apresentar este trabalho de 2018, publicado localmente este ano, Brand, que mora há anos em Viena, Áustria, em cuja Universidade integra o Departamento de Políticas Sociais como professor de Política Internacional, destaca a relação entre o norte global e um sul subsidiário.

 

“Em algumas partes do mundo, especialmente no norte global, emerge uma política que chamamos de capitalismo verde, que não se propõe a solucionar o problema, mas, sim, a assumir a crise ambiental a partir da política oficial das elites econômicas para levar adiante uma modernização ecológica e a luta contra a mudança climática. O capitalismo verde propõe uma renovação do capitalismo, uma mudança de sua fase fóssil sem transformar suas formas sociais, sem mudar a lógica do crescimento, a lógica da acumulação de capital.”

 

“Estamos realmente em uma crise civilizatória, não é uma crise a mais do capitalismo como no pós-guerra, ou como a crise do fordismo, nos anos 1970, mas, sim, uma crise civilizatória. O capitalismo verde, como disse Gramsci, é uma revolução passiva, as próprias elites querem mudar, mas sob suas condições, e a condição é a financeirização verde."

 

Ulrich insiste com o exemplo da mobilidade urbana. As políticas oficiais na Europa – a partir desse capitalismo verde – tendem a mudar a matriz energética dos automóveis, a passar de motores de combustão fóssil a motores elétricos, em vez de “mudar todo o sistema de mobilidade que acarretaria reduzir a mobilidade cotidiana, ter mais transporte público etc.”.

 

“Não é um livro sobre um consumo não sustentável”, destaca Brand. “É um livro sobre um modo de vida que tem a ver com um modo de produção capitalista imperial, um modo de distribuição, consumo e acumulação que está enraizado nas práticas cotidianas e na racionalidade cotidiana, e se torna algo ‘natural’”.

 

Sobre a relação solidária e internacionalista entre a Europa e a Nossa América, Brand destaca: “Com Eduardo Gudynas (Centro Latino-Americano de Ecologia Social – CLAES, Uruguai), Alberto Acosta (FLACSO – Equador) e outros propusemos o conceito de extrativismo, que agora é um conceito político utilizado na América Latina e que também é usado na Europa para entender a América Latina. Então, meu papel também é transportar, transferir, traduzir as experiências daqui, sem olhar para elas de cima, mas realmente entendendo-as.”

 

“Nós analisamos muito os governos progressistas e nos perguntamos: por que as ondas agora radicais ocorrem em países onde não havia governos progressistas, Chile, Peru, Colômbia [?]. Então, é preciso entender como os governos progressistas ou nacional-populares de alguma forma desmobilizaram os movimentos, colocando muitas expectativas em chegar ao governo. Havia este dispositivo de se ganharmos as eleições já podemos, de cima, mudar a sociedade sem reconhecer o caráter colonial do Estado, o caráter de classe do próprio extrativismo nas sociedades."

 

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