Crise ambiental. A expressão tóxica das falhas da humanidade, afirma ex-primaz de Canterbury

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16 Fevereiro 2018

A crise ambiental é uma expressão tóxica das falhas da humanidade com as quais o Papa Francisco nos desafiou a lidar, de acordo com o antigo Arcebispo de Canterbury, Lorde (Rowan) Williams.

A informação é publicada por The Tablet, 13-02-2018. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.

E de acordo com ele, um dos problemas mais graves desta crise é a maneira como a sociedade está fracassando com as crianças, prejudicando sua capacidade de crescer na aprendizagem e entender a beleza.

O lorde Williams de Oystermouth palestrou na Universidade de St. Mary, Twickenham, na segunda-feira, abordando a encíclica sobre ecologia do Papa Francisco, Laudato Si'.

Ele elogiou a encíclica por destacar que a compreensão cristã de 'quem é o próximo?' deve abarcar toda a criação e que a forma como a humanidade trata o ambiente é autodestrutiva.

"Para o cristão, a doutrina da criação é uma declaração de que tudo o que existe vem de Deus", disse Williams. "Mas, como diz o Papa Francisco, isso não é o suficiente para evitar um desastre ambiental, amar a nós mesmos e ao próximo... temos de perguntar como viver de forma a receber de Deus".

O lorde Williams, agora mestre do Magdalene College, em Cambridge, reservou sua crítica mais feroz às abordagens contemporâneas da educação.

"As crianças precisam saber o que é a beleza, e nós precisamos pensar como isso pode ser estimulado e desenvolvido na educação. Estamos cada vez mais perdendo de vista a educação como uma tarefa de humanização", afirmou.

Depois da palestra, durante a sessão de perguntas, ele foi ainda mais incisivo sobre a educação, expressando consternação sobre o documento informativo do governo sobre o ensino superior que recomenda que as universidades tenham uma base mais comercial e desvincula ensino e pesquisa.

"Corremos o risco de banalizar o ensino", disse. "O informativo do ensino superior teve pensamento limitado e foi uma desgraça. As universidades devem ser comunidades de diálogo”.

Em sua palestra, Williams também estabeleceu uma forte ligação entre a teologia de Bento XVI e de Papa Francisco, destacando a importância que ambos atribuem à razão, no sentido da importância da conversa e da aprendizagem em conjunto – algo que ele insistiu que era vital que as universidades nutrissem.

Após a palestra, o Bispo Richard Moth, vice-diretor de St. Mary, apresentou a Williams a medalha beneditina, concedida pela universidade para contribuições notáveis à fé e à educação.

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