Alemanha: Conferência Episcopal, documento para o Sínodo. Participação modesta. Respostas aos dez pontos do Vade-mécum, escuta e compartilhamento, palavras recorrentes

(Foto: Reprodução | Folha Gospel)

Mais Lidos

  • A ideologia da Vergonha e o clero do Brasil. Artigo de William Castilho Pereira

    LER MAIS
  • Juventude é atraída simbolicamente para a extrema-direita, afirma a cientista política

    Socialização política das juventudes é marcada mais por identidades e afetos do que por práticas deliberativas e cívicas. Entrevista especial com Patrícia Rocha

    LER MAIS
  • Que COP30 foi essa? Entre as mudanças climáticas e a gestão da barbárie. Artigo de Sérgio Barcellos e Gladson Fonseca

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

11 Agosto 2022

 

O número de crentes na Alemanha que participaram da fase diocesana do Sínodo Mundial dos Bispos foi muito baixo, mas representativo. Não se conseguiu "envolver pessoas desiludidas e distantes da Igreja". Assim diz a introdução à segunda parte do relatório alemão enviado a Roma como contribuição ao Sínodo, no qual são sintetizadas as respostas das dioceses sobre os dez pontos solicitados pelo Vade-mécum do Vaticano.

 

A reportagem é publicada por Agência SIR, 10-08-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Na Alemanha, "a sinodalidade é praticada há vários anos", embora com algumas questões críticas (por exemplo, o papel dos leigos permanece consultivo e não codecisório). Para alguns, é decisivo que os temas abordados no Caminho Sinodal Alemão sejam integrados no Sínodo Mundial dos Bispos; para outros é necessário empenhar-se mais na renovação da relação com Cristo.

 

Um desafio para a Igreja é sair da “zona de conforto do papel de anfitriã para se tornar convidado na vida das pessoas”; a Igreja do futuro estará "em pequenas comunidades nas quais os leigos têm um papel de primeiro plano". Lastima-se que bispos, sacerdotes e líderes pastorais "não escutem o suficiente" os fiéis, que a Igreja seja "uma instituição que define, mas não escuta" e se o faz não o faz em uma "escuta compartilhada" das pessoas e da Palavra.

 

Quanto a falar no contexto público, os leigos reivindicam um espaço nas mídias como voz da Igreja, tanto quanto os bispos” e pedem que o falar seja acompanhado por um comportamento credível. Há temas tabus que não podem ser abordados, há limites para a liberdade de expressão na Igreja.

 

Leia mais