Ingerência das Forças Armadas no processo eleitoral é inaceitável, diz Conic

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11 Julho 2022

 

“O voto das comunidades de fiéis não pode ser barganhado para a obtenção de privilégios”, proclama o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic) em nota, associado à Coalização em Defesa do Sistema Eleitoral, um coletivo por organizações e movimentos da sociedade civil.

 

A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.

 

Suspeitas levantadas à confiabilidade das urnas eletrônicas “não são condizentes com a postura democrática esperada de lideranças que ocupam cargos de representação política. As ameaças de que não haverá eleições apenas contribuem para gerar insegurança na população”, afirma a nota. O Conselho entende “inaceitável que representantes das Forças Armadas insinuem a suspensão do processo eleitoral”.

 

Eleições com votos depositados em urnas eletrônicas acontecem desde 1996 no Brasil. A cada eleição, desde então, é realizada a “Auditoria de Funcionamento das Urnas Eletrônicas sob Condições Normais de Uso”, um procedimento que inicia 30 dias antes das eleições e finaliza com o término do processo.

 

A nota do CONIC também manifesta preocupação com a veiculação de notícias falsas “como estratégia de desencadear dúvidas e insegurança entre os cidadãos e as cidadãs. Nossa ética e princípios cristãos não aceitam esse tipo de comportamento”. Veiculação de notícias falsas não contribui em nada para a democracia.

 

No período eleitoral, o foco dos debates e propostas deve-se concentrar em temas como as desigualdades, racismo, concentração de riqueza, direitos indígenas e quilombolas, garantia dos direitos humanos, da cultura da paz, da justiça climática e proteção das florestas, arrola o Conic. O Conselho defende, ainda, a revisão ou revogação da reforma trabalhista e da Lei do Teto de Gastos.

 

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