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A última carta do papa contra a guerra mundial é o Patriarca Kirill

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21 Junho 2022

 

Um canal reservado para mediação com Rússia e Ucrânia e declarações aparentemente improvisadas na imprensa. São as duas faces da diplomacia vaticana na última fase da "Terceira Guerra Mundial".

 

Foi assim que o Papa Francisco chegou a defini-la, sem reducionismos, numa conversa com os editores das revistas jesuítas no mês passado: "Para mim hoje foi declarada a Terceira Guerra Mundial", explicou numa longa entrevista, parcialmente publicada em La Stampa e reproduzida na íntegra na última edição da Civiltà Cattolica (e publicada em português pelo IHU).

 

A reportagem é de Marco Grieco, publicada por Domani, 15-06-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

No peso global de um conflito não mais "em pedaços", hoje o pontífice esclarece os termos de uma narrativa que não pode atender a visão maniqueísta de uma guerra travada entre justos e culpados: "Sou simplesmente contra reduzir a complexidade à distinção entre os bons e os maus, sem pensar sobre as raízes e os interesses, que são muito complexos".

 

A guerra integral

 

As últimas declarações do papa são complementares às suas próprias palavras divulgadas na entrevista ao Corriere della Sera de 3 de maio. Então, os tons vagos e as declarações opacas, mais que sugerir equidistância diplomática, esfriaram alguns canais com o leste e acenderam o ceticismo no ocidente.

 

Hoje, porém, Francisco se expressa de forma inequívoca: a “ferocidade, a crueldade das tropas russas” serve de contra-altar ao “heroísmo do povo ucraniano”, especialmente das mulheres. No entanto, vez o papa opta por narrar a guerra a partir da perspectiva dos marginalizados: os "primeiros jovens soldados russos", substituídos pelos mercenários, são vítimas tanto quanto os ucranianos.

 

Segundo o Papa Francisco, é a dramática constante de toda guerra, onde ao ídolo do imperialismo sempre se sacrificam os últimos. Neste caso, os mais jovens. Aqueles que sucumbem na guerra em curso estão, portanto, no mesmo plano que as "dezenas de milhares de jovens que morreram na praia" por ocasião dos desembarques na Normandia, ou os "garotos cristãos ou islâmicos, porque os franceses enviaram para combater também aqueles do norte da África, de 20, 22, 24 anos”.

 

A intransigência do papa em relação à guerra não é, portanto, a declaração de uma tomada de posição, mas a condenação da atitude ambígua de todas as partes envolvidas, até mesmo aquela ocidental que quer a paz e envia armas. Francisco encoraja a seguir a linha pacifista da não-violência.

 

Zona cinzenta a leste

 

Nestes termos, a mediação vaticana tem, antes de tudo, um pressuposto humanitário, mas a Europa oriental continua a ser um terreno de confronto diplomático. A fronteira com a Ucrânia, cada vez mais próxima da anexação à UE de acordo com os votos do primeiro-ministro Mario Draghi, representa um fosso sem ponte para o aparato imperialista russo.

 

Na Europa Oriental, o papa buscou contatos com as partes em conflito: durante as primeiras fases do conflito, ele enviou seu esmoleiro, o cardeal Konrad Krajewski, e o cardeal Michael Czerny, primeiro para a Polônia, depois para a Ucrânia, com o objetivo de levar ajuda e socorro às igrejas locais e apoio aos mais pobres.

 

Mas para a Rússia o alcance de ação da Santa Sé em uma área tão pró-europeia é percebido como distante das instâncias do Kremlin. É para a Hungria, por exemplo, que o patriarca russo Kirill enviou o metropolita Hilarion de Volokolamsk, até poucos dias atrás presidente do departamento de relações externas do patriarcado de Moscou e figura das relações internacionais da igreja russa, por ter manifestado preocupação com a escalada do conflito. Nas últimas semanas, na Hungria, Hilarion havia se encontrado com o cardeal Péter Erdo, Arcebispo de Budapeste, com o vão objetivo de encontrar um terreno comum para o diálogo.

 

Menos geopolítica vaticana

 

Um mês atrás, o pontífice havia reduzido as relações diplomáticas com o Kremlin a uma "janelinha". O silêncio de Moscou apareceu nestes termos a uma intenção do papa de ir à Rússia: "Não daria nenhum resultado, porque o papa deve primeiro formular uma proposta precisa", havia respondido Sergey Markov, próximo de Vladimir Putin e ex-deputado da Duma de 2007 a 2012. A hipótese de uma viagem do papa a Kiev também permanece na mesa.

 

O primeiro-ministro da República Tcheca, Petr Fiala, recebido no Vaticano há seis dias, sugere isso. Pela primeira vez, a diplomacia vaticana está mostrando amplos limites, muitas vezes resultado de remendos a escolhas consideradas imprudentes pelas partes envolvidas como pouco prudentes.

 

Assim, a escolha das duas famílias russa e ucraniana na última via sacra foi deixada de lado com a simples presença de duas mulheres, enquanto a escassa presença dos russos no diálogo com a Santa Sé se transformou na ausência de 31 de maio passado no rosário pela paz, rezado pelo papa em Santa Maria Maggiore com a presença exclusiva dos ucranianos.

 

No conflito em curso, os canais da Santa Sé permanecem abertos, de acordo com a admissão do diretor do primeiro departamento europeu do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Alexey Paramonov. O desafio da Santa Sé será desenredar a ação diplomática das estratégias geopolíticas. É por isso que a última carta que o Papa Francisco poderá jogar não será na Europa, mas no Cazaquistão. Lá, onde em setembro ele espera falar com o patriarca não na função de "clérigo de Estado".

 

Leia mais

 

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