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Hungria: Orbán vence de forma arrasadora

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12 Abril 2022

 

O relato de Francesco Strazzari sobre as recentes eleições políticas que confirmaram o presidente Viktor Orbán no poder na Hungria chega diretamente de Budapeste. Leva em conta opiniões qualificadas, inclusive da esfera eclesiástica, que ajudam a entender por que o partido Fidesz-KDNP (União Cívica Húngara-Partido Popular Cristão Democrata) foi tão amplamente premiado. 

 

O artigo é de Francesco Strazzari, teólogo e padre da Diocese de Vincenza, na Itália, publicado por Settimana News, 08-04-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo. 

 

As eleições parlamentares na Hungria (superfície de 93.024 km2, população de 9.973.772 habitantes) foram realizadas no domingo, 3 de abril. Orbán obteve seu quinto mandato como primeiro-ministro, o quarto consecutivo. Ele está na cena política desde 2010.

Sua vitória não era de forma alguma dada como certa porque, pela primeira vez, a oposição havia com muito esforço encontrado um líder no conservador Péter Marki-Zay, católico, economista, pai de sete filhos, o verdadeiro desafiante de Orbán desde 2006. Ele obteve apenas 35% dos votos.

Agora, na Hungria, especialmente em Budapeste, é tempo de reflexão. Orbán venceu por vários fatores. Vou destacar alguns, os principais.

 

1. Em primeiro lugar, a guerra ucraniana. Os partidos de oposição diziam repetidamente que deveria aumentar as sanções, enviar armas para a Ucrânia. Clara a oposição de Orbán. Ele declarou-se contra a guerra e tomou partido dos cidadãos que se opunham claramente. Ele argumentava que todos os caminhos devem ser encontrados para alcançar a paz e não ter o país envolvido em uma guerra.

2. Devem ser considerados os vários resultados do governo Orbán na última década: não há desemprego, a economia vive um período florescente, o PIB cresceu 6% apesar da pandemia... Para a população interessa isso, passando por cima da limitação da liberdade de imprensa, da reforma do sistema judicial, das posições discriminatórias contra os homossexuais, as minorias muçulmanas, ciganas e judias, da introdução de leis contra o acolhimento de migrantes, temendo a sua "invasão". As pessoas vivem bastante bem, os salários efetivamente aumentaram.

3. Os partidos da oposição formaram uma coalizão de seis partidos diferentes: dos ex-comunistas aos liberais, dos verdes à extrema direita. Uma coalizão sem nenhum programa sério, exceto a retirada de Orbán.

4. Deve-se destacar - apesar das sombras - que os muitos programas do governo Orbán agradam à população: o apoio à família, a rejeição ao movimento LGBTQ, a relação com os húngaros que vivem na Transilvânia, Eslováquia e outros lugares, que recebem muito dinheiro, a colaboração com as Igrejas, especialmente a Igreja Católica, que recebe muito e investe sobretudo na construção de igrejas, na reforma de seminários e outros edifícios e nas escolas que administra, nos salários dos padres.

5. O candidato a primeiro-ministro não era uma pessoa simpática, nem convincente nem competente. Ele se expressava de forma confusa, ao contrário de Orbán, a quem deve ser reconhecido ser um líder forte e determinado. O país, em um mundo instável, gosta de uma personalidade segura.

6. Deve-se notar que os partidos de esquerda muitas vezes se manifestam contra a Igreja, suas instituições, especialmente as escolas católicas. Surge a sensação de que também os católicos e os protestantes tenham votado no Fidesz-KDNP (União Cívica Húngara-Partido Popular Cristão Democrata), de inspiração conservadora.

 

A Conferência Episcopal não se expressou com uma carta pastoral dando indicações de voto.

Na noite de domingo, Orbán não mediu as palavras. Ele reiterou os "pontos quentes" de sua campanha eleitoral e de seu futuro programa. Ele fez uma revisão dos opositores, uma lista que inclui a "esquerda internacional", os "burocratas de Bruxelas", o financista e filantropo judeu George Soros e também o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.

Apesar de estar próximo do presidente russo Vladimir Putin, elogiado publicamente em várias ocasiões, ele se distanciou. Uma estratégia que, sem dúvida, funcionou.

 

Leia mais

 

  • Eu, o nazifascismo e Orbán, o vencedor. Artigo de Edith Bruck
  • Orbán, Trump, Putin... A exploração de textos sagrados por políticos populistas são desafios para o Papa Francisco
  • A doença de Orbán tende a se espalhar rapidamente 
  • Agnes Heller. Um símbolo de oposição ao sistema antidemocrático de Viktor Orbán
  • Como derrotar os ''nacionalismos étnicos'' e os ''orbanismos''. Entrevista com Ágnes Heller
  • Orbán recorre a um cristianismo distorcido para governar a Hungria
  • “Bolsonaro, Salvini e Orbán são os melhores representantes do movimento nacional-populista”. Entrevista com Steve Bannon

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