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A guerra e os riscos para a segurança alimentar

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28 Março 2022

 

"O que está acontecendo na Ucrânia nos lembra dramaticamente que os conflitos ainda são hoje a principal causa da insegurança alimentar. O comércio global certamente tem muitos limites e precisa de uma profunda reforma, principalmente de suas regras para garantir maior equidade e combater práticas desleais e especulações. Mas é um instrumento essencial para a segurança alimentar de milhões de pessoas e para evitar outras tragédias e sofrimentos continua sendo fundamental não o interromper", escreve Maurizio Martina, vice-diretor geral da FAO, em artigo publicado por Corriere della Sera, 25-03-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

Caro Editor, a guerra no “celeiro da Europa” corre o risco de ter fortes efeitos em grande escala também sobre a segurança alimentar. A Rússia e a Ucrânia são o primeiro e o quinto exportadores mundiais de trigo e um quarto do comércio dessa commodity passa por esses dois grandes países agrícolas. Os portos ucranianos do Mar Negro sempre foram a encruzilhada das exportações de grãos e seu bloqueio já está fazendo com que os preços subam significativamente, tanto que, segundo estimativas da FAO, corremos o risco de aumentar o custo do trigo em mais de 8%.

 

Também consideramos que mais de cinquenta países dependem da Ucrânia e da Rússia para mais de 30% de seu consumo de trigo. O efeito também atinge a Itália com o aumento do preço da farinha, das rações e dos fertilizantes. Ao lado da primeira, enorme e urgente emergência alimentar ligada aos milhões de cidadãos ucranianos que fogem de seus territórios, são evidentes os sinais de uma repercussão preocupante. A interrupção da cadeia de abastecimento teve, por exemplo, um impacto imediato no preço das oleaginosas em África. Um país como o Egito obtém quase 80% de seu trigo da Ucrânia e da Rússia.

 

Em todo o Quênia, recentemente, o aumento nos custos do leite, pão, açúcar e milho provocou uma onda de protestos, inclusive através das mídias sociais. Mesmo antes do conflito, a situação não era fácil. Em janeiro, os preços do trigo em nível global foram 25% maiores do que no mesmo período do ano passado. Os custos de energia rapidamente repercutiram sobre os preços dos alimentos, elevando os custos dos fertilizantes. O gás natural, um componente-chave dos fertilizantes, aumentou e os principais fornecedores tiveram que segurar as exportações para controlar a inflação doméstica. E precisamente a falta de fertilizantes pode comprometer as colheitas em áreas muito sensíveis como na África Subsariana onde se estima que a demanda de fertilizantes tenha diminuído até 30% devido aos preços, com uma consequente redução potencial de produção de 33 milhões de toneladas de alimento.

 

Com mais de 800 milhões de pessoas sofrendo de fome crônica, o efeito da inflação alimentar será sentido justamente pelos países mais frágeis e nossas primeiras estimativas indicam um possível aumento entre sete e treze milhões de pessoas em risco de fome. O aumento dos preços na crise alimentar de 2007-2008 obrigou os grandes países produtores a limitar as exportações para gerir o abastecimento interno. Outros países aumentaram as importações alimentares, fazendo com que a demanda aumentasse e elevando ainda mais os preços.

 

Com a pandemia, os governos relembraram a lição de 2008 e se comprometeram a manter o fluxo do comércio de alimentos, apesar dos bloqueios que afetam portos, mercadorias e mobilidade de mão de obra. Garantir que esse fluxo continue e não sofra interrupções radicais torna-se essencial ainda hoje. Não é por acaso que há poucos dias um apelo nesse sentido foi assinado por todos os países do G20 e pela Ucrânia no Amis - o sistema unitário de informação sobre os mercados agrícolas nascido depois de 2008 - enfatizando a importância de "garantir o funcionamento regular dos mercados de alimentos, evitando quaisquer medidas que perturbem o comércio global e afetem negativamente a segurança alimentar”.

 

No médio prazo, os países que mais importam devem trabalhar na diversificação dos estoques e no aumento de sua autonomia em relação a determinadas produções, focalizando-se melhor também nas trocas Regionais. Continua sendo necessário enfrentar o nó estratégico de manter estáveis os sistemas agrícolas e alimentados contra choques e emergências cada vez mais frequentes e ainda haverá muito trabalho a ser feito nas questões de soberania e segurança alimentar na nova fase histórica que estamos vivendo.

 

O que está acontecendo na Ucrânia nos lembra dramaticamente que os conflitos ainda são hoje a principal causa da insegurança alimentar. O comércio global certamente tem muitos limites e precisa de uma profunda reforma, principalmente de suas regras para garantir maior equidade e combater práticas desleais e especulações. Mas é um instrumento essencial para a segurança alimentar de milhões de pessoas e para evitar outras tragédias e sofrimentos continua sendo fundamental não o interromper.

 

Leia mais

 

  • “Com a guerra, a fome voltará a explodir no mundo”
  • Pesadelo: fome para 811 milhões de pessoas. Artigo de Maurizio Martina
  • A guerra na Ucrânia pode desencadear uma crise mundial de alimentos
  • Países caribenhos e latino-americanos aumentam exportações de alimentos, mas parte do seu povo passa fome
  • “Efeitos colaterais” da guerra de Putin: o bloqueio no Mar Negro atrasa a disponibilidade e entrega de ajuda alimentar ao Iêmen e à Etiópia
  • Nos países pobres já se percebe a carestia
  • Guerras, fome e carestia: o escândalo continua
  • A África é a grande derrotada na batalha do trigo ucraniano
  • Trigo e fertilizantes são a arma secreta de Putin. Especialistas: “Preços em alta, pouca disponibilidade. Crise alimentar a caminho”
  • Assim os conflitos bélicos influenciam na insegurança alimentar
  • Escreve-se guerra, lê-se fome. Alerta da ONU sobre as crises: 124 milhões em risco

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