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Reforma Protestante: “O justo viverá pela fé” (Rm 1.17)

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30 Outubro 2021

 

Em 31 de outubro de 1517, na véspera do Dia de Todos os Santos, a publicação das 95 teses de Martin Lutero marcava o início da Reforma Protestante, abrasada por tantos antes dele, que terminaram condenados à fogueira. Na ocasião, o padre alemão expôs suas ideias na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, através de questionamentos que propunham renovar a doutrina.

A reportagem é de Marília Port, estagiária e aluna do curso de Jornalismo da Unisinos.

Professor universitário e pai de seis filhos, Lutero primava pela educação, a fim de que todos tivessem acesso à instrução e formação básica escolar. Entre os seus feitos, figura a tradução da Bíblia para a língua alemã. Nesse contexto, a Bíblia traduzida serviu como ferramenta de alfabetização. Até então, a Alemanha carecia de um idioma comum, que integrasse os vários dialetos falados no país, ao alcance e compreensão de todos.

 

Retrato de Martin Lutero em 1529 (Imagem: Domínio público | Wikimedia Commons)

 

Cursava a faculdade de Direito quando passou por uma experiência de quase morte, momento no qual prometeu que se tornaria monge, caso sua vida fosse poupada. Decorridas duas semanas, ingressou no Mosteiro Agostiniano. Anos depois, confessaria que suas tentativas de aproximação para com Deus apenas o faziam senti-lo mais distante. Foi assim que Lutero descobriu que Deus não significava culpa e ira, mas piedade e amor.

Em uma das publicações realizadas pelo Instituto Humanitas Unisinos – IHU sobre o tema, em 2008, a Revista IHU On-Line Nº 280 entrevistou Martin Dreher, teólogo e professor, a respeito das implicações do legado de Lutero, até os posicionamentos da Igreja Católica, cinco séculos depois. “Mesmo que o catolicismo romano sempre tenha assumido posturas claras, buscando diferenciar-se de Lutero, é inegável que toda uma série de decisões do Concílio de Trento só podem ser entendidas a partir do debate travado com o pensamento de Lutero”, ponderou.

 

 

Teólogo e monge, Lutero discordava de algumas das práticas estimuladas pela Igreja Católica. O ponto central da angústia que sentia era o arrependimento, simbolizado pelas indulgências – ele louvava um Deus acolhedor, cujo perdão não poderia ser comprado, mas sim ofertado, em retorno à graça e à fé que guiavam o caminho de todos os filhos de Deus.

Neste ano, o Caderno IHU Ideias Nº 325 contemplou uma expressiva discussão entre os pesquisadores Heloisa Allgayer (doutora em Biologia e mestre em Filosofia) e Rafael Francisco Hiller (mestre em Ciências da Comunicação). O debate foi fundamentado na liberdade da consciência humana, segundo os pontos em comum e em desacordo entre obras de Martin Lutero e do teólogo e filósofo dinamarquês Søren Kierkegaard.

Nesse sentido, os autores contrapuseram os discursos dos dois teólogos, ao ressaltarem que “o amor de Deus, que para Lutero nos leva à liberdade, para Kierkegaard, nos mantém aprisionados e angustiados, pois o sujeito terá a consciência de que jamais conseguirá retribuir tal amor. Para que seja possível aplacar tal angústia, deve ter uma vida totalmente entregue a Deus”.

 

 

Diante de sua rebeldia e da disseminação das ideias luteranas na Europa, em 1521, Martin Lutero foi oficialmente excomungado pelo papa Leão X. Quinhentos anos depois, o protestantismo originado no leste alemão soma mais de 77 milhões de luteranos ao redor do mundo. No Brasil, a doutrina luterana veio junto com os imigrantes alemães, durante o período colonial. O Caderno Teologia Pública Nº 97, do ano de 2015, aborda a conjuntura histórica do luteranismo na América Latina. O teólogo Vítor Westhelle retomou marcos históricos e características elucidativas da doutrina luterana, que de alguma forma oferecem um norte à solução de equívocos modernos.

“Novas perguntas serão julgadas ilegítimas pelos curadores do ‘cânone’ e as novas respostas serão consideradas heréticas. Novas perguntas tendem a ser excluídas pelos regimes de verdade tacitamente aceitos. Esta, então, é a tarefa que nos legou o movimento protestante que desponta com Lutero: inquirir estes textos ‘canônicos’ da perspectiva de outros contextos não hegemônicos, não dominantes, mas que se fazem necessários já pelo simples fato demográfico de uma presença significativa, quando não majoritária, de fiéis em outros e novos contextos”, escreveu.

 

 

Lutero nunca teve a pretensão de iniciar uma nova religião. As teses que escreveu objetivavam o aprimoramento das premissas da fé cristã, conduzida pela salvação divina. A religião luterana não reconhece a existência de santos, diferentemente da fé católica. Crítico da diferenciação entre clérigos e leigos, Lutero acreditava que a pura fé em Jesus Cristo tornava todos iguais. Assim, a distinção hierárquica e a castidade perdiam a importância. Às vésperas do aniversário de 504 anos da Reforma, cristãos evangélicos luteranos frequentam cultos proferidos por pastores que se casam e têm filhos.

Em 2016, logo antes do cinquentenário da Reforma Protestante, o Instituto Humanitas Unisinos – IHU publicou a 113ª edição dos Cadernos Teologia Pública, que registra uma série de elaborações sobre questões contemporâneas à luz dos escritos deixados por Martin Lutero.

Roberto E. Zwetsch, pastor luterano e professor de Teologia que assinou o artigo em questão, evidenciou que, “não por acaso, Lutero é tido como um teólogo moderno, que balançou as estruturas do mundo medieval, especialmente da Igreja Católica, reafirmando uma das principais consequências da fé no evangelho: a liberdade cristã! Uma de suas consequências é a liberdade de consciência e de decidir por si mesmo, começando pela fé e tudo o que tem a ver em relação a Deus e às demais pessoas”.

 

 

No ano seguinte, com o advento da comemoração do quingentésimo aniversário da Reforma Protestante, o assunto foi o tema da edição de Nº 514 da Revista IHU On-Line. O conjunto de textos publicados no exemplar explora diferentes ângulos e abordagens sobre a vida e obra de Martin Lutero, bem como do movimento protestante por ele impulsionado. A matéria que ilustra a capa da publicação é uma entrevista com Walter Altmann, professor de Teologia e ex-presidente do Conselho Latino-Americano de Igrejas e do Conselho Mundial de Igrejas.

Durante a entrevista, Altmann argumentou que “embora na concepção de Lutero todos os setores da vida humana estejam submetidos à vontade de Deus e devam servir para atender as necessidades das pessoas, ao fazer a distinção de que o ofício precípuo da Igreja é de ordem espiritual tão somente, forças políticas, econômicas, sociais e culturais puderam desabrochar e desenvolver-se sem as amarras às quais estavam submetidas. A ordem social já não seria mais regrada por um direito divino imutável, mas por um direito humano, reformável de acordo com realidades contextuais”.

Em relação ao panorama atual, ele reforçou também que “a noção de gratuidade da salvação segue relevante nos dias de hoje, em que temos numerosas formas ‘modernas’ de mercantilização da fé”, como uma espécie de atualização dos conceitos, remodelados e pertinentes.

 

 

 

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