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Entre imobilismo e a reforma das estruturas: quem vai vencer?

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19 Outubro 2021

 

"Depois de colocar o 'formalismo' em primeiro lugar entre os 'riscos' a serem evitados no incipiente Sínodo, o bispo de Roma também indicou, antes das 'oportunidades' a ele associadas, a necessidade substancial 'de instrumentos e estruturas que favoreçam o diálogo e a interação no Povo de Deus, especialmente entre sacerdotes e leigos'. Proibição papal, portanto, de 'reduzir o Sínodo a um evento de fachada para dar uma bela imagem de nós mesmos'”,

A opinião é de Sergio Ventura, jurista italiano, em artigo publicado em Vino Nuovo, 16-10-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

 

Eis o artigo.

 

Desta vez, com uma pitada de autoironia, é preciso admitir: tinha recém me permitido apontar ao Papa Francisco que no discurso à diocese de Roma “teria evitado aquela passagem mesmo que apenas ligeiramente crítica sobre a reforma das estruturas (‘a Igreja não se fortalece apenas reformando as estruturas - este é o grande engano!’)”, quando eis que me dou conta que, no recente momento de reflexão para o início do percurso sinodal, já estava contida a resposta.

Depois de colocar o "formalismo" em primeiro lugar entre os "riscos" a serem evitados no incipiente Sínodo, o bispo de Roma também indicou, antes das "oportunidades" a ele associadas, a necessidade substancial "de instrumentos e estruturas que favoreçam o diálogo e a interação no Povo de Deus, especialmente entre sacerdotes e leigos”. Proibição papal, portanto, de “reduzir o Sínodo a um evento de fachada para dar uma bela imagem de nós mesmos”, diante de um convite urgente, “para nos encaminharmos não ocasionalmente, mas estruturalmente rumo a uma Igreja sinodal: um lugar aberto, onde todos se sintam em casa e possam participar”.

Ora, como já foi assinalado aqui, esse "desafio por uma ‘Igreja diferente’" inclusive nas suas estruturas, não é abordado por Francisco pegando o touro pelo chifre da democratização da Igreja, embora reiterando veementemente que a participação real de todos no Sínodo descende da “igual dignidade dos filhos de Deus” como “exigência da fé batismal” (1Cor 12,13) - isto é, do sacerdócio universal dos batizados. Mas, o chifre que é agarrado é a da desconstrução evangélica do Poder e da Autoridade: denunciando, por um lado, o fato de “sermos obrigados a registrar o desconforto e o sofrimento de tantos agentes pastorais, dos órgãos de participação das dioceses e das paróquias, das mulheres que muitas vezes ainda estão à margem”; por outro lado, o fato de que “às vezes há algum elitismo na ordem presbiteral que o separa dos leigos; e o padre acaba por se tornar o ‘dono da casa", encarnação do “espírito clerical e de corte", mais “monsieur l’abbé que padre".

Mas, precisamente pelo que o Papa reiterou em termos de reforma das estruturas, não basta que a denúncia siga a mera constatação da necessidade de “transformar determinadas visões verticais, distorcidas e parciais sobre a Igreja, sobre o ministério presbiteral, sobre o papel dos leigos, sobre as responsabilidades eclesiais, sobre os papéis de governo e assim por diante”.

Determinadas visões se substanciam e se encarnam em normas e instituições que é necessário modificar ou criar do zero: não se poderia, por exemplo, imaginar algum procedimento mais transparente e menos denunciativo ou correr o risco de fofocas para denunciar à autoridade eclesial superior as referidas derivas patronais (de presbíteros ou leigos) que ocorrem na paróquia e na diocese? Do contrário, cairíamos no segundo risco - aliás, "veneno" - assinalado por Francisco: o do "imobilismo" sinodal, de adotar "velhas soluções para novos problemas: um remendo de tecido novo em pano velho, tornando pior o rasgo (cf. Mt 9:16)". Pois bem, talvez, pelo menos neste sentido, não teria chegado a hora de se mexer um pouco?

Pensemos também no que foi dito há quase três anos no § 244 da Christus vivit: “O carisma da escuta que o Espírito Santo suscita nas comunidades poderia obter também uma forma de reconhecimento institucional para o serviço eclesial”. Uma espécie de interessante e promissor ministério de escuta que, no entanto, ficou letra morta, tanto ao nível do "repensamento" das "prioridades" do ministério presbiteral, como da requalificação do acompanhamento pelos consagrados e pelos leigos.

No entanto, mesmo no momento de abertura do processo sinodal - e depois em sua homilia, o Papa Francisco reiterou fortemente que devemos trabalhar seriamente para ser uma "Igreja da escuta", "aberta à novidade que Deus quer sugerir", "à voz do Espírito" que fala nos "irmãos e irmãs", no seu "respiro sempre novo". Uma escuta que não seja "distante, aborrecida ou perturbada" ou, pior ainda, "indiferente, apressada, circunstancial", talvez oferecendo "uma resposta padrão, uma solução já pronta" ou "respostas prêt-a-porter, artificiais e superficiais". Uma escuta feita, ao contrário, "com o coração e não só com os ouvidos", oferecendo antes de tudo "atenção, tempo, disponibilidade de se deixar questionar, tocar pelas perguntas, pelo rosto e pela história do outro". Uma escuta no "estilo de Deus": que é "proximidade, compaixão e ternura", que "nos alcança onde estamos, pelos caminhos por vezes acidentados da vida", que "se encarrega das fragilidades e das pobrezas do nosso tempo".

Por outro lado, por mais que vivenciamos todos os dias - de nós mesmos e dos outros, esse objetivo de não tornar surdo o coração só pode ser "um exercício lento, talvez dificultoso". O outro, a alteridade - descoberta em si ou no próximo por “uma Igreja da proximidade” - coloca-nos “em discussão”, “muda-nos e muitas vezes sugere novos caminhos que não pensávamos percorrer. (...) Muitas vezes é justamente assim que Deus nos indica os caminhos a seguir, fazendo-nos sair dos nossos hábitos desgastados", mostrando-nos "em que direção ele quer nos conduzir" para "nos libertar dos nossos fechamentos e dos nossos modelos pastorais repetitivos”, das “nossas ideias e dos nossos gostos pessoais”.

Aqui emerge outro exemplo de como é candente a questão dos instrumentos e das estruturas de diálogo, de escuta e de interação. Na mensagem de encerramento do momento de reflexão para o início do processo sinodal, o secretário geral do Sínodo, o Cardeal Mario Grech, fez uma pergunta, sobre o instrumento do voto, que poderia parecer tão arriscada quanto sensata e verdadeira: "por mais ciente que seja que também no concílio o consenso da classe é medido pelo voto, me pergunto e vos pergunto se não devemos refletir sobre este ponto, para encontrar outras soluções para verificar o consenso... É tão impossível imaginar, por exemplo, recorrer ao voto do Documento Final e de seus números individuais apenas quando o consenso não for certo? Não é suficiente prever objeções fundamentadas ao texto, talvez subscritas por um número significativo de membros da Assembleia, resolvidas com um suplemento de confronto, e recorrer ao voto como instância última e não desejada?”. Grech prossegue: “se em vez de terminar a assembleia entregando o documento final ao Santo Padre, déssemos outro passo, o de devolver as conclusões da assembleia sinodal às Igrejas particulares? O consenso sobre o documento poderia não se limitar apenas à aprovação do Bispo, mas estender-se também ao povo de Deus que ele novamente convocado. Neste caso, o Bispo de Roma receberia um documento que manifestaria conjuntamente o consenso do Povo de Deus e do Colégio dos Bispos”.

A pergunta pode parecer arriscada, ainda que um tanto paradoxal, uma vez que ocorre dentro de um processo (sinodal) que já por si mesmo tende continuamente a clarificar suas fronteiras com as "dinâmicas democráticas" e seu distanciamento das "lógicas da maioria e da minoria".

Involuntariamente humorístico, além disso, é o fato de que - é preciso dizer com afeto e respeito - tal pergunta seja feita justamente quando uma mulher, a própria subsecretária de Grech (Ir. Nathalie Becquart), poderá finalmente votar em uma assembleia sinodal dos bispos. Por outro lado, as "duas sugestões" também podem parecer sensatas e profundamente verdadeiras, para o objetivo – esperamos não demasiado escatológico – que se quer alcançar: uma escuta que seja tão duradoura e universal quanto possível e que - como afirmado em uma entrevista pelo próprio Grech - nos levará "talvez um dia a um momento em que não haverá mais necessidade do voto".

Parece-me claro, na realidade, como por trás dessas perguntas ainda está presente o que aconteceu depois do Sínodo sobre a Amazônia e da publicação da exortação papal correspondente. Algumas soluções relativas a certas questões nodosas eclesiológicas e pastorais (diaconato feminino, viri probati, etc.), apesar de terem recebido o amplo consenso necessário dos padres sinodais, não foram implementadas na exortação pós-sinodal. Com a motivação, difundida primeiro pela Civiltà Cattolica - e depois retomada por Francisco em várias intervenções, segundo a qual o discernimento operado pelo Papa o levou a avaliar as soluções votadas pelos padres sinodais como "posições ideológicas, dialéticas e antagônicas", guiadas menos pelo Espírito Santo que por um "espírito mau". Daquilo que o Papa Francisco define como o risco do "intelectualismo" (e sobre o qual teremos necessariamente que retornar): "a realidade vai ali e nós, com as nossas reflexões, vamos para outro lugar (...) acabando por recair nas costumeiras estéreis classificações ideológicas e partidárias e distanciando-se da realidade do Santo Povo de Deus, da vida concreta das comunidades espalhadas pelo mundo”.

Ora, se isso realmente aconteceu, Francisco fez bem em "adiar para setembro" os trabalhos sinodais por insuficiente qualidade espiritual. É certo que a atual secretaria geral do Sínodo parece estar ciente de que tudo deve ser feito para não terminar na mesma situação no final do processo sinodal recém iniciado, porque tal desfecho constituiria um fracasso retumbante para todos. Por conseguinte, está sendo compreensivelmente tentado - também através de "observações" como as do Cardeal Grech - encontrar veredas alternativas que não se revelem igualmente interrompidas, ao mesmo tempo confirmando o caráter ineludível da questão dos instrumentos e das estruturas que favorecem o diálogo e a interação dentro do povo de Deus: a inevitabilidade daquilo que também Castellucci definiu uma "conversão em nível estrutural".

Nesse sentido, entende-se ainda mais a oração final do Papa: 

Vinde, Espírito Santo.

Vós que despertais línguas novas e colocais nos lábios palavras de vida, preservai-nos de nos tornarmos Igreja-museu, bela mas muda, com tanto passado e pouco futuro.

Vinde para o meio de nós, porque na experiência sinodal não nos deixemos dominar pelo desencanto, não diluamos a profecia, não acabamos por reduzir tudo a discussões estéreis. Vinde, Espírito Santo de amor, abri nossos corações para a escuta.

Vinde, Espírito de santidade, renovai o santo Povo fiel de Deus. Vinde, Espírito criador, fazei nova a face da terra. Amém!

 

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