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Cardeal Marx. “Corre-se o risco de perder o mediador entre Roma e Berlim”. Entrevista com Andrea Riccardi

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07 Junho 2021

 

A renúncia anunciada de modo midiaticamente poderoso pelo cardeal Reinhard Marx em seu papel de arcebispo de Munique e Freising são “difíceis de decifrar completamente". No entanto, correm o risco de dificultar a comunicação entre a Alemanha e Roma num momento particularmente delicado, marcado pelo Caminho sinodal empreendido pela Igreja alemã. É o que pensa o professor Andrea Riccardi, fundador da Comunidade de Santo Egídio, conhecido historiador e atento observador das atualidades eclesiais. Foi entrevistado por Avvenire.

A entrevista com Andrea Riccardi é de Gianni Cardinale, publicada por Avvenire, 05-06-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis a entrevista.

 

“La Chiesa brucia.
Crisi e futuro del cristianesimo
”
[A Igreja queima. Crise e futuro do cristianismo,
em tradução livre] (Ed. Laterza),
escrito por Andrea Riccardi

Professor, o senhor recentemente colocou nas livrarias o livro La Chiesa Brucia (A Igreja queima, em tradução livre). Na Alemanha, a "combustão" é mais forte do que em outros lugares?

Na Alemanha, a Igreja queima de uma maneira diferente. Não só pelos abusos, mas também por um peso institucional, também fruto de uma taxa eclesiástica, que me pergunto o quão compatível seja com a imagem de uma Igreja profética.

 

Qual pode ser o significado dessas renúncias do Cardeal Marx anunciadas com a publicação - em alemão, inglês e italiano - da carta ao Papa?

Talvez com seu gesto Marx queira inaugurar uma mudança radical na classe dirigente episcopal alemã. Este me parece o aspecto mais inteligível de uma manobra que não é possível decifrá-lo completamente. Estamos perante um gesto problemático, num contexto já muito problemático.

 

Portanto?

Creio que este gesto deva ser lido em continuidade com a sua não candidatura para dirigir a Conferência Episcopal quando na Alemanha existe uma tradição de líderes do episcopado que ocuparam o cargo por muito tempo. Podemos citar Karl Lehman. Essa primeira renúncia já havia me deixado em dúvida.

 

Tudo começa com o aparecimento dos escândalos relacionados aos abusos sexuais cometidos pelo clero.

Sim, mas a renúncia também é a expressão de um pastor que não se sente mais em condições de liderar a Igreja alemã nesta situação, nesta delicada passagem sinodal. Assim, após deixar a liderança do episcopado nacional, ele agora expressa sua intenção de deixar a liderança de uma das dioceses mais importantes da Alemanha e da mais importante conferência episcopal regional, a da Baviera. E o faz depois de ter realizado atos de governo muito inovadores, como a nomeação de uma mulher como vigário geral em Munique e Freising.

 

Marx quer sair justamente quando na Alemanha a Igreja está se confrontando de forma forte dentro desse caminho sinodal.

Eles o fazem seguindo uma linha que não é divergente, mas também não é convergente com a carta do Papa Francisco, que acrescentou aos temas que estão sendo discutidos inclusive animadamente, também o da missão e da atenção aos pobres. Talvez Marx não tenha mais vontade de ser mediador entre a Igreja na Alemanha e Roma. Ele era o clérigo de referência do Papa, como o atesta a sua presença no Conselho dos Cardeais desde 2013 e a sua nomeação como Coordenador do Conselho para a Economia. Este gesto, portanto, acaba inevitavelmente por enfraquecer a liderança do atual presidente, o bispo de Limburg Georg Bätzing, e objetivamente também coloca o Papa em dificuldades.

 

Por quê?

Com a renúncia de Marx - uma das mentes mais lúcidas do episcopado europeu - não está mais presente uma figura consular na Igreja alemã -, lembremos que sua nomeação em Munique e a cardeal remonta à época de Bento XVI - e também da nossa Igreja continental: de fato ele foi também presidente da Comece (Organização episcopal europeia). Com Marx, desaparece o canal normal e mais direto de comunicação entre Roma e a Alemanha.

 

Permanece o fato que Marx coloca em pauta a reforma, até mesmo institucional, da Igreja.

A reforma da Igreja deve ser realizada, mas em nível europeu e sem fugas para a frente ou resistências amedrontadas. Há anos venho refletindo sobre a conveniência de um Sínodo continental sobre temas comuns como a questão da migração ou o papel da mulher, ou sobre o tema das relações com as Igrejas de outros continentes: nós e o mundo, nós e a nossa missão no mundo.

 

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