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“A homossexualidade levanta perguntas legítimas, e a Tradição não as responde.” Entrevista com Alain Thomasset

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28 Abril 2021

Jesuíta diz que há questões legítimas sobre a moralidade do amor entre pessoas do mesmo sexo, que não podem ser respondidas unicamente pela doutrina católica tradicional.

O Papa Francisco inspirou muitos teólogos da Igreja Católica a continuarem com mais confiança seus estudos científicos sobre a homossexualidade e a moralidade das relações entre pessoas do mesmo sexo.

Alain Thomasset é padre jesuíta de 64 anos de idade que preside a Atem, uma associação internacional e ecumênica de teólogos morais de língua francesa fundada em 1969 em Paris.

Ele disse a Arnaud Bevilacqua do La Croix que é necessária uma reflexão profunda sobre o modo como a doutrina trata a questão da homossexualidade.

A reportagem é de La Croix International, 27-04-2021. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o texto.

 

Quais são os fundamentos da doutrina católica sobre a homossexualidade?

Vários textos bíblicos condenam explicitamente a homossexualidade (Lv 18,22; 20,13; Rm 1,26-27), mas, dado o seu contexto cultural, continua sendo delicado interpretá-los. O ponto central é que, na Bíblia, a alteridade sexual – “Homem e mulher os criou” (Gn 1,27) – é apresentada como parte do projeto criador de Deus. Ela não apenas preside a transmissão da vida, mas está simbolicamente ligada ao reconhecimento da condição finita da criatura (a aliança com Deus e a sua diferença do humano).

Deus cria separando, pondo ordem no universo. A homossexualidade, portanto, é percebida como uma ameaça a essa ordem simbólica estruturante e à justa relação com Deus. Além disso, para a teologia da lei natural, a homossexualidade é vista como “contra a natureza”, contra as tendências inscritas na natureza humana pelo Criador, a saber, a união dos sexos e a procriação.

A doutrina da Igreja deduz disso que é preciso acolher as pessoas homossexuais com benevolência, respeito e não discriminação, porque são filhas de Deus, mas que a orientação sexual delas, mesmo que não escolhida, é “objetivamente desordenada”, e os atos homossexuais, “intrinsecamente desordenados”.

Esta linguagem provoca muitas dificuldades. É uma fonte de sofrimento para muitos homossexuais que buscam viver a sua fé sinceramente e se sentem rejeitados, às vezes excluídos de responsabilidades na Igreja ou dos sacramentos.

Não lhes é possível expressar o seu afeto sem ser imoral? Para alguns, o bem proveniente de uma união estável não merece ser reconhecido? Essas são perguntas legítimas, e a Tradição não as responde.

Podemos imaginar uma evolução da doutrina?

Como diz o Papa Francisco, a doutrina não é um museu ou um congelador, “não é estática, mas cresce e se desenvolve”. Para imaginar uma evolução, é preciso um verdadeiro trabalho teológico aberto e plural que retome os dons da Revelação (a Pontifícia Comissão Bíblica começou a fazer isso) e da Tradição, especialmente sobre a compreensão da lei natural, e depois leve em consideração a experiência das próprias pessoas homossexuais, assim como o sensus fidei dos fiéis e o ensino das ciências humanas.

A experiência pastoral também deve nos convidar a aprofundar a compreensão que temos da doutrina da qual ela é inseparável. Esse trabalho ainda precisa ser feito. Em última análise, cabe ao Magistério autenticá-lo.

Nesse contexto, qual o lugar da acolhida às pessoas homossexuais?

A acolhida e o acompanhamento dessas pessoas são indispensáveis. Algumas associações já estão desempenhando esse papel, e, em muitas dioceses, algumas pessoas foram designadas para isso. Estão sendo organizados momentos de acolhida, jornadas de escuta e de diálogo, e formações. A Amoris laetitia nos convida a acolher toda pessoa com bondade, a não a julgar segundo categorias morais a priori, mas a acompanhá-la no caminho da verdade e da fé, e a dar prova de discernimento segundo as situações singulares e a história de cada pessoa.

Como costuma acontecer, a escuta das pessoas muda o nosso olhar, nos convida a considerar a experiência espiritual autêntica dessas pessoas e a tentar discernir o que o Espírito nos diz por meio do que elas vivem. Uma boa teologia moral deve primeiro levar em consideração a realidade.

Isso pressupõe paciência e discernimento. Um diálogo aberto à diversidade de opiniões, no qual cada um pode ser ouvido com franqueza, a fim de transformar, como diz o papa, as contradições aparentes em “contraposições que podem ser resolvidas em uma unidade maior”. Isso vai levar tempo, mas é urgente.

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