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Aumenta o custo humano dos desastres ambientais e climáticos. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves

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21 Novembro 2020

"Sem dúvida, os perigos são enormes. A pandemia da covid-19 aumentou a morbimortalidade do mundo e tem gerado muitos danos econômicos e sociais", escreve José Eustáquio Diniz Alves, doutor em demografia e pesquisador titular da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – ENCE/IBGE, em artigo publicado por EcoDebate, 20-11-2020.

Eis o artigo. 

“O que está em jogo são negatividades: perdas, devastação e ameaças” - Ulrich Beck (1944-2015)

O relatório “The human cost of disasters: an overview of the last 20 years (2000-2019)” da UNDRR (United Nations Office for Disaster Risk Reduction) publicado no dia 13/10/2020 para marcar o Dia Internacional para Redução do Risco de Desastres, confirma que os eventos climáticos extremos passaram a dominar a paisagem de desastres no século 21.

No período de 2000 a 2019, ocorreram 7.348 grandes eventos de desastres registrados, ceifando 1,23 milhão de vidas, afetando 4,2 bilhões de pessoas (muitos em mais de uma ocasião), resultando em aproximadamente US$ 2,97 trilhões em perdas econômicas globais.

Este é um aumento acentuado em relação aos vinte anos anteriores. Entre 1980 e 1999, 4.212 desastres foram associados a desastres naturais em todo o mundo, ceifando aproximadamente 1,19 milhão de vidas e afetando 3,25 bilhões de pessoas, resultando em aproximadamente US $ 1,63 trilhão em perdas econômicas.

Grande parte da diferença nos dois períodos é explicada por um aumento nos desastres relacionados ao clima, incluindo eventos climáticos extremos: de 3.656 eventos relacionados às mudanças climáticas (1980-1999) para 6.681 desastres relacionados ao clima no período de 2000-2019. Isto sugere que o desenvolvimento global passou a lidar com o crescimento antieconômico, quando os prejuízos passam a prevalecer sobre os benefícios.

Dados recentes mostram que, em termos meteorológicos, o ano de 2020 foi histórico: a tempestade subtropical Theta formou-se no Oceano Atlântico, elevando o número total de tempestades nomeadas nesta temporada para 29 – quebrando o recorde estabelecido em 2005 (ainda faltando semanas para o fim da temporada). Em setembro, o Centro Nacional de Furacões já havia analisado sua lista alfabética de nomes e mudado para as letras gregas. O número de tempestades e furacões é crescente, assim como os seus danos.

O tufão Vamco que atingiu o sul da principal ilha das Filipinas, Luzon, no dia 12/11/2020 foi a terceira grande tempestade a afetar o arquipélago em menos de um mês. A tempestade deixou pelo menos 11 mortos no país; bairros de Manila ficaram alagados e ventos chegaram a 155km/h.

Sem dúvida, o aquecimento global está se agravando. A concentração de CO2 na atmosfera variava em níveis abaixo de 280 partes por milhão (ppm) durante todo o Holoceno (últimos 12 mil anos). A concentração de CO2 na atmosfera chegou a 300 ppm em 1920, atingiu 310 ppm em 1950, 350 ppm em 1987, 400 ppm em 2015 e chegou a 418,3 ppm em 01/06/2020.

As emissões globais de CO2 que estavam em 2 bilhões de toneladas em 1900, passaram para 6 bilhões de toneladas em 1950, chegaram a 25 bilhões de toneladas no ano 2000 e atingiram 37 bilhões de toneladas em 2019. Segundo o Acordo de Paris, aprovado em 2015 na ONU, existe a necessidade de reduzir imediatamente as emissões globais e chegar à emissão zero até 2050, para manter o aquecimento global abaixo de 1,5º C.

Os últimos 7 anos (2014-20) foram os mais quentes já registrados e a década 2011-20 é a mais quente da série histórica. A atmosfera do Planeta está ficando mais quente e isto tem um impacto devastador em diversos aspectos, pois, além do degelo, amplas áreas da Terra estão ficando inóspitas ou inabitáveis.

Um estudo publicado na revista Scientific Reports (12/11/2020), faz a ousada afirmação de que, hipoteticamente falando, poderíamos “já estar além de um ponto sem volta para o aquecimento global”. Usando um modelo matemático simples, os autores simulam o que aconteceria em um mundo hipotético onde as emissões de gases de efeito estufa fossem interrompidas em 2020. Eles consideram que, nas simulações, o mundo continua a aquecer por centenas de anos como resultado de ciclos de feedback positivo como o degelo do permafrost. Estes resultados devem servir de alerta, pois o IPCC considera que se as emissões de gases de efeito estufa parassem imediatamente, é provável que haja muito pouco aumento nas temperaturas e nenhum sinal de retomada do aquecimento no futuro.

Sem dúvida, os perigos são enormes. A pandemia da covid-19 aumentou a morbimortalidade do mundo e tem gerado muitos danos econômicos e sociais. Mas o SARS-CoV-2 deve ser vencido mais cedo ou mais tarde. Todavia, a emergência climática só vai se agravar ao longo do século XXI.

Os dados indicados pela UNDRR apenas confirmam que os desastres ambientais e climáticos já provocam muitos reverses para a humanidade e isto vai se agravar no futuro.

Como disse Ulrich Beck, no conflito ecológico da sociedade de risco (do Antropoceno): “O que está em jogo são negatividades: perdas, devastação, ameaças”.

Referências:

UNDRR. The human cost of disasters: an overview of the last 20 years (2000-2019), United Nations Office for Disaster Risk Reduction, 13/10/2020. Disponível aqui.

Jorgen Randers & Ulrich Goluke. An earth system model shows self-sustained melting of permafrost even if all man-made GHG emissions stop in 2020, Scientific Reports volume 10, Article number: 18456, 12/11/2020. Disponível aqui. 

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