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A encíclica do papa Francisco me inspira a falar intensamente pela inclusão inter-religiosa

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10 Novembro 2020

“Inspirada pelo Papa, meus vizinhos inter-religiosos e minha própria identidade como leiga católica capelania, falarei direta e claramente sobre esta questão: assim como não há espaço para o privilégio cristão com a exclusão de outros em meu campus universitário, não há espaço para o nacionalismo cristão na tradição católica”, escreve Britt Luby, capelania da Universidade Cristã do Texas, em artigo publicado por National Catholic Reporter, 09-11-2020. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

Eis o artigo. 

Em setembro de 2020, quando nosso campus reabriu em meio a uma pandemia global, a Universidade Cristã do Texas formalmente, mas silenciosamente, anunciou a implementação de políticas de feriado religioso. Isso significa que pela primeira vez em quase 150 anos de existência, a universidade permitiria a um estudante judeu a justificar sua ausência devido ao Yom Kippur. Como capelania católica no campus, eu defendia essa política há anos. Importante destacar, eu defendia essa política por causa da minha identidade cristã, e não apesar ela.

No meu campus, escutei pessoas dizendo, “Por que uma escola cristã está dando folga para estudantes muçulmanos” e “por que eles não estão mais dizendo ‘Feliz Natal’?”, como se a inclusão inter-religiosa ameaçasse o cristianismo. Minha resposta é que esses atos são atos cristãos. Eles honram a dignidade de nossos vizinhos respeitando suas liberdades de ser pessoas de fé: a própria fé deles.

Como católica, também faço essas coisas no espírito do papa Francisco. Em sua mais recente encíclica, Fratelli Tutti, Francisco lembra-nos que “há aqueles que parecem se sentir encorajados ou pelo menos permitidos por sua fé para apoiar variedades de nacionalismo estreito e violento, xenofobia e desprezo, e até mesmo os maus-tratos daqueles que são diferentes”.

Ele chama os católicos a agirem imediatamente quando este dano surgir e a “falar mais direta e claramente sobre o significado social da existência, a dimensão fraterna da espiritualidade, nossa convicção da dignidade inalienável de cada pessoa e nossas razões para amar e aceitar todos os nossos irmãos e irmãs”.

Também defendo o amor e a aceitação inter-religiosos, porque sei o que é ser uma “religiosa de fora”. Em 2013, meu marido e eu ingressamos no Peace Corps e nos mudamos para o Marrocos, um país onde os cidadãos são muçulmanos por lei. Como católica de berço, esta foi minha primeira experiência de viver em uma comunidade como membro de uma tradição religiosa pouco representada. E embora, como estrangeira, eu pudesse praticar minha fé, tinha plena consciência de como eu era uma estranha. Se eu mencionasse que era cristã, os funcionários do governo imediatamente me olhavam com suspeita. Durante o Ramadã, eu regularmente rezava o rosário na tentativa de me conectar mais profundamente com minha própria fé, mas só fazia isso no silêncio de nossa casa. Conversei com os marroquinos sobre as tradições do Natal, mas apenas falei das atividades seculares para não ser acusada de evangelização (que é ilegal no Marrocos).

Para ser claro, também fiquei profundamente comovida com o amor e a bondade que minha comunidade muçulmana compartilhou comigo por causa de sua fé. Deixei o Marrocos querendo ser uma pessoa de fé melhor devido ao exemplo que meus amigos muçulmanos deram para mim.

Minha experiência como uma estranha no Marrocos incide sobre meu trabalho como capelania em um campus universitário. Tenho a intenção de me conectar com alunos de tradições religiosas pouco representadas para garantir que eles tenham o que precisam para serem pessoas de fé na faculdade. No outono passado, o TCU ofereceu seu primeiro jantar Diwali, e oferecemos uma refeição e espaço para comunhão para quase 30 estudantes hindus em uma sexta-feira à noite. Neste outono, estudantes não cristãos estão solicitando faltas justificadas para feriados religiosos pela primeira vez. A presença deles torna nosso campus melhor, nossa base mais forte e nossa comunidade mais rica. Estou ensinando alunos a reconhecer o privilégio cristão e a aumentar nossa mesa.

O dano da exclusão cristã não é apenas uma realidade no meu campus. Em nível nacional, vimos a fusão distorcida de autoridade política e religiosa por meio de um movimento conhecido como nacionalismo cristão. Embora milhares de cristãos tenham se manifestado contra isso, o nacionalismo cristão é perigoso. Vejo esse movimento quando nosso presidente fica com uma bíblia em frente a uma igreja perto da Casa Branca ou coopta símbolos católicos para uma foto. Eu morei em um país onde a Igreja e o Estado estão imbricados, e sou grata porque nossa constituição sabiamente os mantém separados.

Em Fratelli Tutti, Francisco afirma: “Um direito humano fundamental não deve ser esquecido no caminho para a fraternidade e a paz. É a liberdade religiosa para os fiéis de todas as religiões”. É por isso que sou grata por grupos como o Comitê Conjunto Batista de Liberdade Religiosa, onde sirvo como membro. Esta comissão defende a liberdade de fé para todos e o respeito pela liberdade religiosa a que Francisco nos chama. Esses batistas, compartilhando meu compromisso com a defesa inter-religiosa, receberam-me calorosamente. Amo compartilhar a acolhida com os outros.

Inspirada pelo Papa, meus vizinhos inter-religiosos e minha própria identidade como leiga católica capelania, falarei direta e claramente sobre esta questão: assim como não há espaço para o privilégio cristão com a exclusão de outros em meu campus universitário, não há espaço para o nacionalismo cristão na tradição católica. Espero que todos possamos nos tornar católicos para uma maior inclusão, tornando-nos cristãos contra o nacionalismo cristão. Não é tão difícil ser um defensor. Você pode assinar a petição, pode postar nas suas redes sociais, pode falar com seus parentes. Pense em um momento em que tenha se sentido marginalizado e imagine o que gostaria que os outros tivessem feito por você. Agora vá e faça o mesmo.

 

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