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Três líderes do Movimento dos Focolares na Europa renunciam em meio à investigação de abusos

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27 Outubro 2020

O Movimento dos Focolares está investigando três membros por “possíveis omissões, encobrimento ou silenciamento” de abusos sexuais.

A reportagem é de Héloïse de Neuville, publicada por La Croix, 26-10-2020. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

O Movimento dos Focolares anunciou a renúncia de três de seus líderes, quando se inicia uma investigação sobre abuso sexual em algumas de suas comunidades.

Em 22 de outubro revelou-se que Bernard Bréchet e Claude Goffinet, líderes do movimento na França, e Henri-Louis Roche, líder do movimento para a Europa Ocidental, haviam se demitido.

Ele assim fizeram depois de um site de jornalismo investigativo, Les Jours, publicar uma série de revelações sobre abusos no movimento.

As lideranças dos Focolares disseram que esperam que as renúncias facilitem a investigação sobre “possíveis omissões, encobrimento e silenciamento” por parte dos três líderes.

O Les Jours publicou um documento que revela a má gestão em casos de assédio e pedofilia cometidos por um leigo consagrado do movimento.

O jornal online disse que 30 crianças e adolescentes, hoje com 30 a 70 anos, foram vítimas de assédio sexual por um membro leigo consagrado chamado Jean-Michel M.

Os incidentes teriam começado no início dos anos 1970 e alguns dos assédios foram reconhecidos pelo próprio abusador em 1994.

No entanto, sua exclusão do movimento não foi anunciada até 2016.

“Nós estamos envergonhados por saber que esses responsáveis não agiram a tempo de tomar as decisões apropriadas para remover esse leigo”, destacou o advogado Orazio Moscatello, quem o movimento designou como porta-voz do caso.

Focolares iniciam uma investigação independente

O que aconteceu durante todos esses anos?

Uma nova investigação foi lançada pelo movimento esperando esclarecer isso.

O inquérito será conduzido por um corpo independente. Os Focolares, os quais são canonicamente conhecidos como uma associação pública de fé, disseram que a composição dessa equipe de investigação será pública em breve.

“O inquérito interno lançado em 2019 sobre esse tema não progrediu bem. Essas demissões nos permitirão ver se isso era devido à vontade de algumas lideranças em encobrir elementos ou não”, disse Moscatello.

De acordo com o Les Jours, o movimento tomou consciência das acusações contra Jean-Michel M. nos anos 1970.

A vítima apresentou uma queixa contra o leigo consagrado em 1994 por assédio sexual e tentativa de estupro de menor de 15 anos por uma pessoa em autoridade.

Jean-Michel M. admitiu alguns desses atos. Mas, em 1995, o processo criminal de seu acusador foi indeferido e depois confirmado em apelação, uma vez que havia expirado o prazo de prescrição.

No entanto, a suposta vítima deu início a um processo civil e, em 1998, Jean-Michel M. foi condenado a pagar-lhe uma quantia não revelada em indenização pelos danos sofridos.

Cerca de 20 relatórios em todo o mundo

Depois dessa condenação, agora há quem questione por que os Focolares não agiram contra Jean-Michel M. ou puniram os dirigentes do ramo francês do movimento.

Apesar de vários depoimentos que o implicam e do reconhecimento de certos fatos pela pessoa em causa, Jean-Michel M. continuou a ser membro da associação até 2016.

Ele foi autorizado a participar das atividades do movimento, desde que não tivesse contato com menores ou jovens.

Mas parece que ele violou este acordo. Bréchet, colíder da filial francesa dos Focolares, admitiu que pelo menos uma outra vítima se apresentou desde 1998.

Em 2014, foi criada uma comissão para a proteção de menores na administração central do Movimento dos Focolares. O objetivo será coletar testemunhos de potenciais vítimas nos diferentes países onde o movimento está presente.

“Desde 2014, administramos cerca de 20 relatórios em todo o mundo, que levaram a várias expulsões de leigos consagrados, mas nada em uma escala comparável aos fatos que estão sendo atribuídos a Jean-Michel M.”, explica Moscatello.

O Movimento dos Focolares foi fundado em 1943 na cidade italiana de Trento, no norte da Itália.

A leiga católica Chiara Lubich reuniu um grupo de jovens formados pela Ação Católica Italiana e decidiu consagrar suas vidas a Deus.

Inspirado na oração de Jesus ao Pai, “Que todos sejam um” (Jo 17, 21), o Movimento dos Focolares tem como objetivo promover a fraternidade e a construção de um mundo mais unido, no qual pessoas de todas as religiões, e todas de nenhuma fé, respeitam e valorizam a diversidade.

O movimento é nomeado oficialmente como Obra de Maria. O papa João XXIII deu o reconhecimento oficial em 1962.

Os Focolares estão presentes em 182 países e contam com mais de 140 mil membros, além de 2 milhões de “amigos” que compartilham do trabalho e da missão.

 

Leia mais

  • Clericalismo e abuso sexual - por que tamanha inércia? Artigo de Hervé Legrand
  • Novo relatório australiano pode ajudar Igreja a sair da crise dos abusos. Artigo de Massimo Faggioli
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