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23 Outubro 2020

“Se uma pessoa é gay e busca o Senhor e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la?” A afirmação do Papa Francisco durante a sua viagem ao Brasil em 2013 se tornou viral e se impôs no contexto midiático. Algo semelhante poderia acontecer com a expressão usada por ele no documentário do diretor russo Evgeny Afineevsky, intitulado "Francesco": “As pessoas homossexuais têm o direito de estar em uma família. São filhas de Deus e têm direito a uma família. Ninguém deveria ser expulso ou ficar infeliz com isso. O que devemos criar é uma lei sobre as uniões civis. Desse modo, elas são cobertas legalmente. Eu lutei por isso”.

A reportagem é de Gabriele Passerini, publicada por Settimana News, 22-10-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

A legitimidade e a oportunidade de uma legislação civil que regule um fenômeno social sem confundir a dimensão do matrimônio com a simples união não é nova no pensamento do papa. Foi isso que ele defendeu na Argentina em 2010, quando se discutia o casamento gay.

Muito crítico ao projeto de lei, considerado um “grave dano”, ele considerava aceitável uma normativa com um perfil jurídico próprio. Em termos tradicionais da teologia moral, “um mal menor”.

A posição de Francisco certamente é diferente do fechamento “a todo reconhecimento legal das uniões homossexuais” do documento da Congregação para a Doutrina da Fé de 2003 (“Considerações sobre os projetos para o reconhecimento legal das uniões entre pessoas homossexuais”), mas não representa um passe livre para a equiparação entre união e casamento civil, muito menos a abertura ao matrimônio religioso dos homossexuais. Ela expressa uma mudança de abordagem da questão e um olhar que privilegia os dados positivos e evangélicos sobre os normativos, sem renegar estes últimos.

Reconhecer o amor generoso

Ao longo dos anos do pontificado, não faltaram sinais. Lembremos alguns. Em 2014, durante o primeiro Sínodo sobre a família, houve um momento de forte discussão ao término da Relatio post disceptationem, ou seja, do relatório após o debate na sala e antes dos trabalhos em grupo [disponível aqui, em português].

No n. 52, dizia-se: “Sem negar as problemáticas morais ligadas às uniões homossexuais, tomamos consciência de que há casos nos quais o apoio recíproco até ao sacrifício constitui um apoio precioso para a vida dos parceiros. Além disso, a Igreja dedica atenção especial às crianças que vivem com casais do mesmo sexo, reafirmando que devem ser sempre postas em primeiro lugar as exigências e os direitos dos filhos”.

Os números 50-52 não alcançaram a maioria de dois terços, e o tema caiu, mas, entre os contrários, havia também aqueles que os consideravam muito cautelosos. De todos os modos, o papa, ao se encontrar com o redator dos textos, encorajou-o sem se mostrar preocupado com o revés.

A exortação pós-sinodal Amoris laetitia (2016), no n. 297, tem esta passagem: “Ninguém pode ser condenado para sempre, porque esta não é a lógica do Evangelho! Não me refiro só aos divorciados que vivem numa nova união, mas a todos seja qual for a situação em que se encontrem”.

Em uma das respostas do livro entrevista a Dominique Wolton, lê-se: “O que pensar do matrimônio entre pessoas do mesmo sexo? O ‘matrimônio’ é um termo histórico. Desde sempre, na humanidade e não só na Igreja, ele é composto por um homem e uma mulher. Isso não pode ser mudado. É a natureza das coisas. É assim”.

E continua: “O matrimônio, isto é, um homem com uma mulher. Esses são os termos precisos. Chamemos a convivência homossexual de união civil... mas não é um matrimônio, é uma união civil”.

Na exortação pós-sinodal Christus vivit (2019), no n. 81, diz-se: “Os jovens reconhecem que o corpo e a sexualidade são essenciais para a sua vida e para o crescimento da sua identidade. Mas, num mundo que destaca excessivamente a sexualidade, é difícil manter uma boa relação com o próprio corpo e viver serenamente as relações afetivas. Por esta e outras razões, a moral sexual é frequentemente causa de incompreensão e alheamento da Igreja, pois é sentida como um espaço de julgamento e condenação. Ao mesmo tempo, os jovens expressam de maneira explícita o desejo de se confrontar sobre as questões relativas à diferença entre identidade masculina e feminina, à reciprocidade entre homens e mulheres, e à homossexualidade”

Deslocamentos teológicos

Indireta, mas de um certo peso, é a interpretação que a Pontifícia Comissão Bíblica, no documento “O que é o homem?” (2019), no número 195, fez do relato do pecado de Sodoma, em Gênesis 19,1-29.

Esse texto é sempre citado na tradição para sustentar a desaprovação bíblica da orientação e da prática homossexuais (também no Catecismo da Igreja Católica). A Comissão demonstra que, na realidade, a exegese da passagem deve ser revisada.

O verdadeiro pecado de Sodoma é a falta de hospitalidade ao forasteiro, representado pelos dois anjos. “A rejeição do diferente, do estranho, do necessitado e indefeso é princípio de desagregação social, tendo em si mesma uma violência mortífera que merece uma pena adequada”.

Em um recente encontro com os pais de homossexuais da associação Tenda di Gionata, o Papa Francisco disse: “O papa ama os filhos de vocês assim como são, porque são filhos de Deus. A Igreja não os exclui, porque os ama profundamente”.

No episódio, não surgiu uma segunda questão, ligada à bênção da união homossexual. Excluída do Catecismo da Igreja Católica, ela é praticado nas Igrejas reformadas e congrega muitas discussões entre os teólogos. Um exemplo disso é o livro “ Benediktion von gleichgeschlectlichen Partnerschaften” (Bênção de casais do mesmo sexo), publicado pela Pustet na Alemanha, que reúne as atas de uma congresso promovido pela Conferência dos Bispos da Áustria.

Também nesse caso, não está em questão o matrimônio religioso, mas sim a possibilidade de uma união homossexual ser acompanhada por um gesto de bênção no nível das orações contidas no Ritual de Bênçãos.

Voltando à ocasião que suscitou a discussão, é preciso lembrar que o documentário de Evgeny Afineevsky é o relato dos desafios e da missão da Igreja hoje. Muitas das emergências atuais são reconstruídas por meio de documentos, trechos de vídeos e entrevistas (de Bento XVI aos familiares de Bergoglio, do cardeal Tagle a Dom Scicluna) e algumas respostas do próprio Francisco.

O diretor disse que o filme não é sobre o papa, mas sobre os desastres do mundo: “Fiquei impressionado com ele não como papa, mas como pessoa. Ele é um verdadeiro jesuíta, um homem de ação, mas também um verdadeiro líder. Algo que faz muita falta hoje”.

Leia mais

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