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10 Setembro 2020

"A Lava Jato, operação tão longa e complexa, não é mais a mesma. Mudou de cara, de rumo e de foco. Agora depende de interesses distintos e precisos, de acordo com a conjuntura da política e com o horizonte das eleições", escreve Alfredo J. Gonçalves, padre carlista, assessor das Pastorais Sociais e vice-presidente do SPM – São Paulo. 

Eis o artigo.

Enquanto a operação Lava Jato, do Ministério Público, se revelou como um instrumento capaz de fortalecer a campanha eleitoral do então candidato Jair M. Bolsonaro, este manifestou todo apoio a suas forças-tarefas. O trabalho representava o empenho mais eficaz das forças da ordem contra o uso e abuso da “res publica”! Tanto é verdade que, desde a campanha, o juiz Sérgio Moro foi chamado a fazer parte da seita dos “salvadores da pátria”. Aqueles que deveriam ser cuidadosamente escolhidos pelo Messias para tirar o país do lamaçal da corrupção. Ao fim e ao cabo, com essas e outras bandeiras da ideologia popular-nacionalista e de extrema direita, o capitão conseguiu se instalar no Planalto Central.

E então, as águas se escureceram. De límpidas e transparentes, se tornaram turvas. As coisas se complicaram para o lado do governo. À medida em que as investigações da dita operação se bifurcavam e se multiplicavam, ameaçaram chegar perto dos filhos, parentes e amigos do agora presidente. Impôs-se com urgência a necessidade de desmontar essa máquina investigativa, ao mesmo tempo perigosa e traiçoeira! Começaram as tentativas de intervenção na força-tarefa e nos tribunais do Rio de Janeiro. Começaram os ruídos e negociações para a troca do diretor geral da Polícia Federal. Começaram os impasses e rusgas com o Ministro da Justiça, Sérgio Moro. Até que este último, contrariado desde o início por não ter o aval do presidente para seus programas, agendou uma coletiva de imprensa para abrir a caixa de ferramenta. Não deu outra: anunciou sua renúncia imediata e seu rompimento com governo.

Diante da operação Lava Jato, temos claramente dois pesos e duas medidas! Mas não foi só isso. Na mesma coletiva de imprensa, o ainda Ministro da Justiça acenou para a famigerada reunião do dia 22 de abril, como prova irrefutável das intenções obscuras do chefe maior. E foi o que se viu (ou o que nunca se viu antes): um grande festival de arroubos, de calúnias e de ataques aos poderes constituídos, tudo temperado por uma enxurrada de palavrões. Encontro de encher os olhos e os ouvidos de qualquer curioso obsessivo: houve quem ameaçasse botar na cadeia todos esses oportunistas de Brasília, “a começar pelo Supremo Tribunal Federal”; houve quem ousasse disputar com o capitão a maior capacidade de reunir palavras chulas no menor espaço de tempo, o que se tratava de uma tarefa nada fácil; e houve quem quisesse aproveitar a distração da imprensa em geral para “passar a boiada”.

O desmonte da operação Lava Jato, porém, já estava cozinhando em fogo lento. Primeiro o presidente nomeou um amigo do clã Bolsonaro, Alexandre Ramagem, como Diretor-geral da Polícia Federal. Mas ele teve a nomeação suspensa pelo ministro Alexandre Moraes do STF. Então, o presidente nomeou uma figura de sua inteira confiança, André Mendonça, como Ministério da Justiça e da Segurança Pública. Entretanto, podia contar igualmente com a confiança de outro fiel amigo, Antônio Augusto Brandão Aras, no cargo de Procurador-geral da República. E este último não se deu por rogado. Pôs-se logo a trabalhar e a “botar ordem na casa”, começando por questionar o sistema da operação Lava Jato, bem como as ações de suas forças-tarefas. Não demorou em comprar uma briga interna com os servidores do Ministério Público, o que levou boa parte deles a se manifestarem abertamente contra a cúpula, ao mesmo tempo que alguns preferiam desistir do cargo.

A conclusão é que a Lava Jato, operação tão longa e complexa, não é mais a mesma. Mudou de cara, de rumo e de foco. Agora depende de interesses distintos e precisos, de acordo com a conjuntura da política e com o horizonte das eleições. Determinados políticos, sim, continuam passíveis de investigação, prisão e impeachment, como o governador do estado do Rio de Janeiro Wilson José Witzel, para dar um exemplo nada aleatório. Outros, não, seguem protegidos pela Casa Grande, como o prefeito do município do Rio de Janeiro Marcelo Crivella, também neste caso um exemplo nem um pouco aleatório.

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