Zimbábue. Carta pastoral ecumênica alerta para situação crítica no país

Protestos contra o governo no Zimbábue. | Foto: Vatican News

Mais Lidos

  • “A América Latina é a região que está promovendo a agenda de gênero da maneira mais sofisticada”. Entrevista com Bibiana Aído, diretora-geral da ONU Mulheres

    LER MAIS
  • A COP30 confirmou o que já sabíamos: só os pobres querem e podem salvar o planeta. Artigo de Jelson Oliveira

    LER MAIS
  • A formação seminarística forma bons padres? Artigo de Elcio A. Cordeiro

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

25 Agosto 2020

Preocupados com a situação de opressão política, de deterioração das condições sociais e da escalada da violência, organismos ecumênicos internacionais dirigiram carta pastoral expressando solidariedade às igrejas e ao povo do Zimbábue “que anseia pela realização de seus direitos humanos, por justiça e por segurança física e econômica em suas comunidades”. 

A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.

Cerca de metade da população do país enfrenta fome, desemprego, insegurança. “A contínua greve dos médicos fez com que milhões de zimbabuenses – incluindo crianças e mulheres grávidas – não tivessem acesso a cuidados médicos essenciais”, apontam as organizações ecumênicas.

Mapa do Zimbábue (Foto: Wikipédia)

Embora reconheçam a gravidade dos desafios expostos no país pela pandemia, a carta pastoral denuncia que as raízes da corrupção e do fracasso em proteger os direitos humanos estão nas estruturas falhas de governança e vem de longa data.

“Condenamos o uso crescente da força, da violência e da intimidação contra as pessoas que protestam contra essas falhas, visando particularmente aqueles que se opõem ao governo. Estamos particularmente preocupados com os maus-tratos a ativistas políticos e outros defensores dos direitos humanos. Condenamos com veemência o abuso sexual e a violência contra ativistas mulheres. Consideramos o encarceramento de jornalistas e líderes políticos inaceitáveis”, arrolam os missivistas.

Localização de Zimbábue, na África. (Foto: Actualitix)

Assinam a carta pastoral o secretário-geral interino do Conselho Mundial de Igrejas, reverendo Dr. Ioan Sauca; o secretário-geral da Federação Luterana Mundial, reverendo Dr. Martin Junge; o secretário-geral da Comunhão Mundial de Igrejas Reformadas, reverendo Dr. Chris Ferguson; e o secretário-geral do Conselho Mundial Metodista, bispo Ivan M. Abrahams.

 

Leia mais