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Argentina. Alberto Fernández falou com o papa Francisco e agradeceu seu apoio na negociação com os credores de Wall Street

Encontraram-se no Vaticano, em 2018, da esquerda para a direita, Celso Amorim, papa Francisco, Carlos Ominami e Alberto Fernández. Foto: Reprodução Twitter | Carlos Ominami @ominamipascual

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10 Agosto 2020

A conversa entre o presidente Alberto Fernández e o papa Francisco ocorreu horas depois de se divulgar o acordo alcançado com os credores privados para reestruturar mais de 60 bilhões de dólares da dívida externa.

A reportagem é de Román Leitman, publicada por Infobae, 08-08-2020. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

Alberto Fernández comunica-se com Francisco pelos e-mails pessoais ou por linha direta à Santa Marta. O presidente e o Papa são amigos, e compartilham a perspectiva sobre o capitalismo e sua influência nas desigualdades econômicas que se observam ao redor do mundo.

Essa comunhão de ideias foi chave no momento de desenhar a estratégia para negociar com os credores de Wall Street, e assim reconheceu Alberto Fernández na comunicação que manteve com Francisco a poucas horas do anúncio da reestruturação da dívida por mais de 60 bilhões de dólares.

Alberto Fernández estava em Olivos e Francisco em Santa Marta. A chamada durou cerca de quinze minutos. E além do agradecimento presidencial, se analisou a situação da Argentina e a agenda global.

Sem a participação do Papa, o apoio da União Europeia à Argentina não teria sido tão forte no momento de abertura da negociação com os fundos de investimento.

O primeiro movimento para iniciar as negociações com os credores privados ocorreu durante uma conversa privada que Alberto Fernández e papa Francisco tiveram ao final de 2019. O presidente pediu referências ao Papa sobre Martin Guzmán, e os comentários vindo de Santa Marta foram determinantes para que o discípulo de Joseph Stiglitz jurasse como ministro da Economia.

O respaldo de Francisco a Guzmán também foi chave na relação pessoal e política que atou com Kristalina Georgieva, diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI). Antes de suceder Christine Lagarde, a pedido de Fernández, Georgieva recebeu Guzmán em Washington, quando este ainda era professor na Universidade de Columbia.

A então futura diretora não poderia receber Guzmán por questões protocolares, mas não apenas cedeu à insistência do presidente, como também anotou os contatos de Santa Marta, e conversou com o Papa. Francisco falou maravilhas de Alberto Fernández e elogiou o atual ministro da Economia da Argentina.

Desde a conversa reservada em Washington, Georgieva e Guzmán mantêm respeito mútuo. A ponto de ela pedir o número do celular presidencial, e Guzmán não titubeou em passar o contato que é quase um segredo de Estado. Com esse número, a diretora-geral conversou com Alberto Fernández e o parabenizou pelo acordo com os fundos de investimentos.

Porém, não atuou somente como garantidor de Alberto Fernández e Guzmán. Em cada diálogo com chefes de Estado, o Papa advogou pela Argentina e solicitou a colaboração institucional em meio à negociação com os credores, que faziam lobby em Washington para “facilitar” o presidente e seu ministro da Economia.

Neste contexto, e para que não restassem dúvidas do compromisso de Francisco, ainda recordam em Olivos do seminário que organizou para tratar da crise da dívida externa e seu impacto na economia do século XXI. Foi nessa oportunidade que Georgieva e Guzmán jantaram em Roma e esboçaram um roteiro que iniciava com os credores privados e agora continuará com o FMI.

Alberto Fernández e Francisco têm uma relação de que vai mais além de suas diferenças sobre o aborto. Cada um joga o seu jogo, e sempre tratarão de evitar os enfrentamentos em público. O peronismo e a Igreja tiveram diferenças históricas, e o resultado final foi um exercício inútil de sangue e lágrimas.

No entanto, o presidente e o Papa sabem que haverá uma época de distanciamento formal, causado por algum e-mail que partirá de Santa Marta ou Olivos. São especialistas no manejo do poder, e um combate ideológico de conjuntura – a aprovação do aborto – não abrirá uma vala intransitável entre eles.

Alberto Fernández iniciará uma negociação complexa com o FMI, avança contra Trump no BID e especula com os resultados eleitorais nos Estados Unidos. Esta agenda geopolítica pode se alavancar com a influência de Francisco: poucos sabem ao redor do mundo, mas o Santo Padre sempre estará agradecido ao candidato democrata Joe Biden, que fez sua contribuição silenciosa no conclave que o marcou para sempre.

Em 2022, um ano sem eleições, é possível que o Papa viaje à Argentina. Ele prometeu a visita ao presidente, que trata de não se iludir. Francisco sente saudade do barulho de Buenos Aires, e se sente cômodo com Fernández. Uma condição que não tinha nos governos anteriores, peronistas ou não.

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