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800 milhões de crianças intoxicadas com chumbo no mundo

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08 Agosto 2020

A intoxicação por chumbo no sangue afeta 800 milhões de crianças em todo o mundo, metade delas no sul da Ásia, afirma um relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e da organização ambientalista Pure Earth.

A reportagem é publicada por Rebelión, 07-08-2020. A tradução é do Cepat.

O chumbo, "que quase não apresenta sintomas inicialmente, causa estragos silenciosos na saúde e no desenvolvimento das crianças, com consequências possivelmente fatais", disse Henrietta Fore, diretora executiva da Unicef.

O relatório “The Toxic Truth” (A verdade tóxica) estima que uma em cada três crianças no planeta, 800 milhões no total, possui no sangue níveis de chumbo iguais ou superiores a cinco microgramas por decilitro, considerado um nível em que é necessária uma intervenção.

O chumbo é uma potente neurotoxina que causa danos irreparáveis no cérebro das crianças, principalmente aquelas menores de cinco anos, pois danifica seus cérebros antes que tenham chance de se desenvolver completamente, causando comprometimento neurológico, cognitivo e físico para toda a vida.

Estima-se que a exposição infantil ao chumbo custe aos países de renda baixa e média quase um trilhão de dólares, devido à perda do potencial econômico dessas crianças ao longo de suas vidas.

Segundo o relatório, a reciclagem informal e deficiente de baterias de chumbo é um dos principais fatores que contribuem para a intoxicação de crianças que vivem em países de renda baixa e média, onde o número de veículos triplicou desde o ano 2000.

Outras fontes de exposição infantil incluem chumbo na água procedente do uso de tubos fabricados com esse material, o chumbo das atividades industriais como mineração e reciclagem de baterias, a tinta e os pigmentos à base de chumbo e a solda de chumbo em latas de alimentos.

Também há gasolina com chumbo, embora tenha diminuído nas últimas décadas, mas foi uma fonte histórica importante de intoxicação, o chumbo presente em especiarias, cosméticos, remédios ayurvédicos, brinquedos e outros produtos, além do que usam em seus cabelos, roupas e sapatos os trabalhadores de indústrias que usam esse tóxico.

De acordo com o estudo, existem cerca de 378 milhões de menores de 19 anos com níveis de chumbo no sangue acima do limite crítico, na Ásia Meridional, 222 milhões, na África Subsaariana, 78 milhões, na Ásia Oriental e no Pacífico, 63 milhões, no Oriente Médio e Norte da África, e 49 milhões, na América Latina e no Caribe.

Na Europa e Ásia Central, existem cerca de 12 milhões e na América do Norte 1,3 milhão, entre crianças e adolescentes afetados.

O relatório apresentou estudos de caso em Bangladesh, Geórgia, Gana, Indonésia, México e no estado de Michigan, nos Estados Unidos.

Em Kathgora, uma vila rural de Bangladesh, perto de sua capital, Daca, um de seus 300 habitantes alugou um terreno para recicladores de baterias que contaminaram água, ar e solo, e onde se detectou o mal quando começaram a adoecer e morrer os animais e irritar a pele das crianças.

Os estudos mostraram que os solos danificados tinham até 100.000 partes de chumbo por milhão, 250 vezes o máximo tolerável de 400, e em toda a comunidade altos níveis de minerais no sangue, o que exigiu um processo de desintoxicação com a cooperação internacional que demorou mais de um ano e meio.

Estima-se que em Bangladesh existam 1.100 locais de reciclagem informal de baterias, com risco para pelo menos um milhão de residentes.

No México, foram realizados estudos no central estado de Morelos, sede das indústrias de cerâmica envidraçada com chumbo, e encontraram nas fábricas 1098 partes por milhão de chumbo no solo.

Examinadas crianças menores de oito anos filhas de ceramistas, constataram ter até 26 microgramas por decilitro de chumbo no sangue e podem perder até oito pontos de coeficiente intelectual em seu desenvolvimento, segundo o relatório.

Estudos do Banco Mundial e do Instituto Nacional de Saúde Pública estimaram que 14% das crianças mexicanas têm níveis de chumbo superior a cinco microgramas por decilitro e, portanto, foram perdidos 3,8 milhões de pontos de coeficiente intelectual, além de outros danos.

Richard Fuller, presidente da Pure Earth, disse que “a boa notícia é que o chumbo pode ser reciclado com segurança, sem expor os trabalhadores, seus filhos e bairros próximos. E locais contaminados podem ser reparados e restaurados".

Além disso, “é possível educar as pessoas sobre os perigos do chumbo e treiná-las para proteger a si mesmas e a seus filhos. O retorno do investimento é enorme: melhor saúde, maior produtividade, maior coeficiente intelectual, menos violência e um futuro mais brilhante para milhões de crianças em todo o planeta”.

Entre as medidas recomendadas pela Unicef e a Pure Earth, está a elaboração e aplicação de normas ambientais, de saúde e segurança na fabricação e reciclagem de baterias de ácido-chumbo e resíduos eletrônicos, bem como no ambiente de trabalho e na qualidade do ar nas operações de fundição.

 

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