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Contra o medo não serve coragem, mas sabedoria

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16 Julho 2020

"A mensagem que Vito Mancuso basicamente quer transmitir através de Il coraggio e la paura é aquela da mudança: se queremos retomar a vida em nossas mãos, precisamos mudar, ou pelo menos fazer de tudo para tornar possível a mudança", escreve Michela Marzano, filósofa italiana e professora da Universidade de Paris V - René Descartes, na França, em artigo publicado por Repubblica, 15-07-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo. 

É errado pensar que a coragem seja sempre apenas positiva, assim como é errado pensar que o medo seja sempre apenas negativo. Não há nada no mundo que seja sempre positivo ou sempre negativo.

A água é a fonte da vida, mas pode se tornar inundação, o fogo nos aquece, mas se transforma em incêndio, o ar nos mantém vivos, mas como furacão semeia a morte, a terra nos alimenta e a chamamos de mãe, mas às vezes treme e se faz terremoto. O que foi dito sobre os quatro elementos da física antiga vale para toda outra realidade”. O último ensaio do teólogo e filósofo italiano Vito Mancuso, Il coraggio e la paura, em tradução livre, A coragem e o medo, é dedicado ao autoconhecimento - um tema recorrente nos estudos e escritos de Mancuso - através do prisma dos nossos medos. A ideia do escrito, como explica o autor, nasceu em um momento em que a Itália, ainda na Fase 1, estava paralisada pelo medo, e Vito Mancuso interveio na imprensa escrevendo comentários e concedendo entrevistas. Como lidar com o medo?

O que é a coragem?

A partir de Aristóteles, coragem e medo sempre foram pensados ​​e elaborados juntos. Para o autor da Ética a Nicômaco, a virtude da coragem é de fato entendida apenas a partir da análise dessa emoção. Não é corajoso quem afirma que nunca tem medo - é apenas um temerário, isto é, um irresponsável: não se dando conta das ameaças, corre o risco de pôr em perigo a si mesmo e aos outros - mas aquele que, ciente das dificuldades e das ameaças, escolhe enfrentar o perigo atravessando o medo que sente, usando-o como estímulo, tornando-o o pivô sobre o qual se apoiar.

Não é, porém, a Aristóteles que Vito Mancuso se refere em seu livro. Ao teólogo interessa entrelaçar a espiritualidade oriental, a filosofia clássica e os ensinamentos da tradição católica, e deslocar assim o eixo da coragem para a sabedoria. Passando por Epicuro a Thich Nhat Hanh, por Homero, Pascal, Leopardi, Wittgenstein, São Francisco e Buda, a tese de Mancuso é que somente a sabedoria pode nos permitir superar o pânico e a ansiedade. Uma sabedoria que se ancora no instinto de sobrevivência e no senso de dever, mas também no reconhecimento social e no exemplo recebido. Acima de tudo, uma sabedoria que começa com a elaboração das informações que se recebem do mundo, continua quando há um esforço para tocar a própria interioridade na solidão e no recolhimento, e se torna consciência moral quando se chega a "distinguir si mesmo do próprio comportamento, dois em um, um pouco como a balança para a pesagem da alma da psicostasia da qual falavam os antigos egípcios”.

Diferentemente da coragem que, para Mancuso, é caracterizada pela força de vontade, a sabedoria é o fruto do "trabalho da inteligência luminosa, calma e benevolente". Existem numerosas passagens nas quais o teólogo insiste sobre a quantidade de energia livre que se move em cada um de nós e que nos torna vivos: é sobre essa energia que devemos nos basear para atravessar o medo, não apenas o que foi deflagrado durante a pandemia, mas também todos os medos que existiam antes.

Para Mancuso, cabe a cada um de nós a tarefa de se perguntar quais são os próprios medos - "Uma coisa é certa: o autoconhecimento passa pelo conhecimento dos próprios medos" - para distingui-los e superá-los. Entendendo-se que o objetivo é a estabilidade interior, e que, para atingir esse objetivo, devemos enfrentar com coragem - desta vez sim, a coragem é necessária - a tarefa de conhecer, limpar e transformar nós mesmos.

A mensagem que Vito Mancuso basicamente quer transmitir através de Il coraggio e la paura é aquela da mudança: se queremos retomar a vida em nossas mãos, precisamos mudar, ou pelo menos fazer de tudo para tornar possível a mudança; é somente quando a sabedoria e a ciência voltarem a estar intimamente conectadas na sociedade e na vida de cada um de nós, de fato, que será possível afastar as emoções negativas que nos impedem de adentrarmo-nos no mar aberto da existência: “Todos os dias assim: ruptura de simetria e recomposição de simetria, martelo e espátula, tesoura e cola. É a busca da harmonia, é a vida como dança nas encostas de um vulcão”.

 

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