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Bispo argentino próximo do papa é grampeado ilegalmente

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17 Junho 2020

Dom Jorge Lugones, da Diocese de Lomas de Zamora, teria sido grampeado durante a presidência de Mauricio Macri.

A reportagem é de Xavier Le Normand, publicada por La Croix International, 16-06-2020. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Um caso digno de um romance.

Durante a presidência de centro-direita de Mauricio Macri (2015-2019), a Agência Federal de Inteligência – AFI, da Argentina, teria espionado ilegalmente 500 figuras de destaque no país sul-americano, incluindo um bispo católico próximo do Papa Francisco.

“Processos ideológicos” e grampos ilegais teriam sido realizados.

As vítimas dessas práticas são predominantemente jornalistas, mas também incluem funcionários públicos, acadêmicos, ativistas sociais, padres e, pelo menos, um bispo.

Seu nome é Jorge Lugones, jesuíta ordenado ao episcopado em 1999 pelo então arcebispo de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio, hoje Papa Francisco.

Lugones lidera a Diocese de Lomas de Zamora, nos arredores da capital, desde 2008. Atualmente, preside uma comissão episcopal voltada ao trabalho social.

O bispo de 67 anos teria sido vítima de uma ampla investigação da AFI. A agência examinou suas contas bancárias e movimentações de cartões de crédito e também interceptou suas conversas telefônicas, incluindo aquelas com o Papa Francisco.

A agência também teria monitorado de perto os vínculos do bispo com organizações sociais do país. Segundo o jornal Página/12, funcionários da AFI “achavam que ele queria formar um exército político ligado ao papa”.

Dois outros padres engajados no ministério social foram igualmente vítimas das mesmas práticas.

“Nada pode justificar a espionagem”

Após a revelação, Lugones recebeu apoio unânime de seus companheiros de episcopado.

“Queremos expressar a nossa solidariedade e acompanhá-lo” após esses “crimes de espionagem ilegal”, afirmou a Conferência Episcopal Argentina – CEA.

“Esperamos que essas ações, contrárias aos valores democráticos e que afetam seriamente a liberdade individual bem como a privacidade dos cidadãos, sejam banidas de nossa República”, lê-se na nota divulgada.

A Comissão Nacional de Justiça e Paz, ligada ao episcopado, mas composta principalmente por leigos, também mostrou o seu apoio ao bispo.

A comissão afirmou que tais ações constituem “uma violação muito grave dos direitos constitucionais e mostram a urgência de se adotar medidas e procedimentos para bani-las e garantir o controle das organizações que as comandam ou executam”.

“Não há justificativa para a espionagem ou pressão que poderiam ser exercidas contra as vítimas de tais ações”, afirmou a comissão.

“A democracia não permite bastidores que abrigam e facilitam abusos e práticas ilegais”, enfatizou.

Um antigo hábito argentino

Os padres da Diocese de Lomas de Zamora escreveram uma nota em apoio ao bispo. Disseram que a espionagem é “inadequada em qualquer democracia e [que essa ocasião] nos convida a refletir e exigir verdade e justiça ao nosso bispo e às demais vítimas de uma situação tão infeliz”.

“Mais do que nunca, neste momento precisamos daquela solidariedade que constrói a unidade e supera divisões”, acrescentaram os padres.

Guillermo Oliveri, secretário de Estado para Culto, disse ser “escandaloso que bispos e padres sejam espionados por seu trabalho pastoral”.

Mauricio Macri, porém, não foi o primeiro presidente argentino a espionar clérigos.

Néstor Kirchner, que governou o país de 2003 a 2007, acompanhou de perto o arcebispo de Buenos Aires por causa da posição do clérigo em questões sociais.

Poucos anos depois, este clérigo foi eleito papa e assumiu o nome de Francisco.

 

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