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“O teletrabalho não era isto”, alertam os especialistas

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19 Mai 2020

Com a declaração do estado de alerta, a Espanha passou de um dia para o outro a ter milhares de pessoas ocupadas trabalhando em casa. Transcorridas algumas semanas e quando se começa a propor um lento processo de suspensão das restrições de mobilidade e atividade, também começam as reflexões sobre que tipo de teletrabalho está ocorrendo. Em uma primeira análise sobre a experiência desde o início do confinamento, pesquisadores do Centre d’Estudis Sociològics sobre la Vida Quotidiana i el Treball (QUIT), da Universidade Autônoma de Barcelona, não oferecem um balanço especialmente otimista. “A dimensão presencial está sendo transferida para o teletrabalho, com um controle dos trabalhadores através do aumento de videoconferências, chamadas e mensagens a qualquer momento. É como ter o chefe em casa”, destaca Óscar Molina, autor, juntamente com Alejandro Godino e Alba Molina, de um estudo sobre teletrabalho, durante a crise da Covid-19.

A reportagem é de Alicia Rodríguez de Paz, publicada por La Vanguardia, 18-05-2020. A tradução é do Cepat.

Com essa mudança abrupta para muitas empresas e trabalhadores, os pesquisadores do QUIT analisaram como se espalhou o teletrabalho com a pandemia, tomando como indicador a forma pela qual as empresas controlam o desempenho da força de trabalho. A avaliação de resultados e objetivos está presente em quase metade dos entrevistados, mas outros 28% falam em “reuniões e comunicações com superiores e gerentes por meio de diferentes canais (e-mails, chamadas, videoconferências)”, segundo pesquisa online, realizada entre 27 de março e 17 de abril, e que foi respondida por 670 funcionários de diferentes setores. Deles, 16% também fizeram referência a esse tipo de comunicação com os colegas. Molina explica que uma parte da troca de e-mails e chamadas, às vezes não muito produtivas, pode ser interpretada como um mecanismo de controle tradicional, que acaba complicando também o cumprimento de objetivos.

“O teletrabalho não é um trabalho presencial a distância. E menos 12 horas por dia. O teletrabalho não era isto”, afirma, de Barcelona, Raül, um profissional de 43 anos. “Às 21 horas, enquanto preparo o jantar, começo a olhar o celular, a ler e-mails. Telefonam-me fora do horário de trabalho... Você fica constantemente pensando em trabalho”. Além disso, Raül lembra que, como muitos outros trabalhadores, precisa combinar o trabalho diário com o cuidado de seus filhos pequenos, ausentes das salas de aula há alguns meses.

Embora a professora de Estudos de Economia e Empresa da UOC, Mar Sabadell, considere difícil fazer uma avaliação do teletrabalho da Covid-19 porque “o padrão é muito diferente”, reconhece que estão produzindo “muitas ineficiências e desajustes”. “Nesse contexto excepcional, não é possível planejar, não houve uma mudança na cultura empresarial e, em seguida, uma mudança organizacional, os trabalhadores tiveram que se adaptar, tiveram que aprender pelo caminho. Passou de um teletrabalho escasso para um caráter massivo”, ressalta.

Tanto Molina como Sabadell concordam com o risco de aplicar modelos baseados na presencialidade, que tendem a demonstram que se está disponível 24 horas por dia, sempre conectados. Um perigo, portanto, de “intensificação” do trabalho e de ampliação da jornada de trabalho e, junto a isso, situações de estresse laboral. Ao mesmo tempo, em casa, existem legiões que enfrentam o desafio de trabalhar em conjunto com seu parceiro (que também pode estar trabalhando remotamente) e seus filhos.

As jornadas de trabalho aumentaram de maneira generalizada, explica a especialista da UOC, ao mesmo tempo em que as vincula às “ineficiências” já mencionadas quanto à incerteza, ao medo de perder o trabalho nas circunstâncias atuais. “Mas temos que superar isso, não podemos ir para uma quarentena dos direitos, da intimidade, da seguridade e da saúde laboral, mas ter uma jornada, cumprir o horário e os descansos”, defende Mar Sabadell.

A ampliação do teletrabalho também dinamitou a aplicação do registro horário - uma ferramenta obrigatória desde maio de 2019 -, indica a análise do QUIT. Apenas 6% dos entrevistados pela equipe de Molina afirmam que estão registrando sua jornada diária. Por outro lado, outros 15% declaram “não prestarem contas de nenhum tipo”. Teletrabalho não era isto. A professora Sabadell lembra que o teletrabalho é uma fórmula mais flexível, uma alternativa ao trabalho presencial, com a qual devem ganhar empresas e funcionários: um com mais produtividade e o outro com a possibilidade de ter uma vida mais equilibrada e saudável. O trabalho remoto, insiste, é baseado na confiança e não no controle, na capacidade de se organizar do trabalhador e em sua responsabilidade.

“Assume-se que o teletrabalho é bom por si só, pois permite conciliar, reduzir as emissões... nunca paramos para pensar que devemos ter padrões de qualidade (no trabalho remoto deve-se respeitar as garantias individuais e coletivas dos trabalhadores, ter representação sindical, horários, disponibilidade...) ”, lamenta Óscar Molina.

O teletrabalho chegou repentinamente à vida de milhões de europeus. Um estudo recente da Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho (Eurofound) estima que quase 40% dos empregados na União Europeia começaram a teletrabalhar como consequência da pandemia. Na maioria dos países, o percentual é de cerca de 30%. Destacam-se os países nórdicos (cerca de 60%) e a região formada pela Bélgica, Holanda, Luxemburgo e Dinamarca (cerca de 50%).

A análise da agência tripartite da União Europeia também conclui que boa parte dos teletrabalhadores durante o confinamento já possuíam algum tipo de experiência anterior em seguir com o seu trabalho de forma remota.

Antes da crise da Covid-19, a Espanha estava entre os países europeus que menos recorriam ao teletrabalho, com apenas 4,8% dos funcionários trabalhando de suas casas em 2019. No entanto, a pandemia forçou a ampliar esta modalidade de emprego. O Instituto Valenciano de Pesquisas Econômicas (IVIE) estima que se superou a porcentagem de trabalhadores que tinham em suas empresas os meios necessários para o teletrabalhar, situado em torno de 25%.

O que acontecerá quando terminarem as restrições? “Os resultados de nossa pesquisa - defende o professor da UAB - nos levariam a pensar que, apesar do otimismo predominante, não haverá um aumento significativo no teletrabalho sem alterar as dinâmicas organizativas e de controle tradicionais. O mais provável é que se retornará à lógica presencial e a maioria voltará para o escritório”.

Por sua parte, Mar Sabadell aposta em aprender com os erros cometidos. “É necessário fazer uma análise das dificuldades que ocorreram, individualmente e no nível da organização. Avaliar essa experiência. E, como se prevê que a situação vai se repetir, é bom nos preparar. Não podemos dizer que não estávamos preparados”.

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