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12 Mai 2020

Quando voltarmos a apertar as mãos, a nos abraçar e a nos beijar, será bom se soubermos usar as mãos e o corpo para viver a comunicação com todo o coração.

A opinião é de Enzo Bianchi, monge italiano e fundador da Comunidade de Bose, em artigo publicado por La Repubblica, 10-05-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o artigo.

Qual foi a maior renúncia nos meses de “clausura” e de distância exigidas para frear o contágio? Ao conversar com amigos, por telefone ou nas redes sociais, veio à tona desde o início que o maior esforço era o fato de sequer dar a mão àqueles com quem nos encontrávamos, muito menos um abraço.

Ainda nos dias anteriores à “clausura”, essa distância era exigida e, embora de má vontade, sorríamo-nos de longe, levantávamos a voz para nos fazer ouvir, sem nos aproximar. Não foi fácil aprender subitamente a regra da não proximidade.

Na minha convivência-comunidade, também obedecemos a essas normas: sentados à mesa a distância, nada de abraços na liturgia, nada de sinais de atenção e de confidência que pusessem em ação o sentido do tato.

Por reação espontânea, tornamo-nos mais do que nunca digitais para nos comunicar, para não nos sentirmos sozinhos, em uma espécie de bulimia de contatos, embora virtuais. Paradoxal: negação do contato corporal e louca necessidade de estar sempre “em contato”, muito mais do que fazíamos antes (que já não era pouco!).

Eu também verifiquei isso: muitos que eu não ouvia ou via há muito tempo voltaram a me procurar desse modo. Vivemos, portanto, sem contatos físicos, reprimindo a afeição e a empatia que só o encontro pessoal pode dar. E fomos feridos ao saber que os doentes iam ao encontro da morte isolados e privados da possibilidade de contatos físicos, quando mais precisariam disso.

Tudo isso me fez refletir sobre o tato, o sentido mais “antigo”, ativo em cada um de nós desde a condição de feto no útero materno. O tato está sempre em exercício para todos os animais vivos. Todos os dias da nossa vida, até o da morte, quando alguém, ao nos tocar, disser: “Ele não respira mais!”.

O tato é recíproco, acende-se graças ao con-tato. É através do tato que realizamos a relação do corpo com o mundo: o nosso corpo toca e toma algo do mundo que, por sua vez, é tangível. E é o tato que, mais do que os outros sentidos, atesta a experiência certa, segundo a expressão comum: “Tocar para acreditar”.

O tato nos diz em particular onde o outro se situa, perto ou longe, tocado de leve ou apertado, abraçado; é o sentido que mais nos acende de alegria e de prazer nas relações, até a exultação.

Por isso, precisamos não apenas trocar palavras ou olhares, mas também sentir reciprocamente os corpos ao lado, acariciar ou dar um beijo. No exercício do tato, as mãos são a linguagem comum, muito além das palavras. Que arte inefável é a carícia...

Quando – esperamos que em breve – voltarmos a apertar as mãos, a nos abraçar e a nos beijar, tentemos estar cientes desse sentido e da sua qualidade decisiva para a nossa vida. Sem demonizar a comunicação virtual, tão útil neste tempo de pandemia, voltemos a usar as mãos e o corpo para viver a comunicação como obra de arte.

E que o coração acompanhe o tato, para que a epiderme viva e vibre graças à arte consciente do toque, capaz de iluminar os nossos dias.

 

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