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A humanidade do papa é um sinal tangível da proximidade de Deus

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14 Março 2020

Francisco realmente tem uma dupla personalidade: é homem, é papa. Veste, como nenhum outro, a força de Deus e a fragilidade de Pedro. Uma fragilidade invencível.

O comentário é de Marco Pozza, padre, apresentador italiano e capelão do presídio de segurança máxima Due Palazzi, em Pádua, em artigo publicado por Il Fatto Quotidiano, 13-03-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o artigo.

Pedro-Francisco – cujo nome de batismo é Jorge Mario Bergoglio – completa sete anos. No dia 13 de março de 2013, com uma irrupção-surpresa, o Espírito Santo expulsou os prognósticos da Capela Sistina: Ele decidiu ir pousar onde lhe parecia melhor.

Foi assim que o filho de um ferroviário piemontês se tornou papa, tomando emprestado o nome mais amado da juventude santa e renitente: Francisco (de Assis).

As palavras têm significado: os nomes, por sua vez, têm poder: “Chamem-me Francisco”, disse ele, sem dizer isso, àquela praça impaciente para abraçar o novo timoneiro enviado por Deus para fazer o povo transitar rumo ao Eterno. Jorge, naquela noite, tornou-se a casa de Pedro e de Francisco.

Em sete anos, a sua palavra se tornou um bisturi, usado por mãos cirúrgicas: imaginada no silêncio mais silencioso, a palavra pregada se acende de vida, para depois viajar rapidamente na maré alta das palavras humanas.

Aí, porém, ela não naufraga: é palavra (des)humana, ou seja, não é humano o seu falar, muito menos o seu refletir. Imagine a sua imaginação: ele, por suplemento da graça recebida, pode olhar para o mundo a partir do ângulo de Deus. Para depois pegar o rebanho nos braços e compartilhar com ele a visão recebida.

Nesse tempo, para mim complicado de decifrar, muitos me perguntam: “Como é esse papa de perto?”. Várias vezes eu sopesei a resposta, rezando-a. Não é fácil de dar, de se dizer: na finitude do homem, foi se imprimir a infinidade de Deus.

De fato, ele não é uma estrela do rock: ele rejeita as mistificações, envergonha-se na exaltação. “Mas o que você está dizendo?”, alguém poderá dizer. “Ele está sempre lá passeando, deixando-se tocar, tirando selfies com as pessoas! Chega!”.

Quem faz isso não é Jorge, é Francisco-Pedro: essa sua humanidade é o sinal tangível da proximidade de Deus. É Deus quem fala nele: “Por que o coração de vocês está cheio de dúvidas? Toquem-me e vejam: um fantasma não tem carne e ossos, como vocês podem ver que eu tenho” (cf. Lc 24,38-39).

Cada papa é a passagem de Deus na sua época: no seu corpo, forjado na Eucaristia, é Deus quem transita. É a resposta à pergunta que me foi feita: Jorge é a roupa de mergulho, o Espírito é o mergulhador. Na carne de um afável octogenário, habita a juventude de um Espírito perpetuamente jovem.

Quando ele fala, fala a-partir-de-Deus, literalmente: não é ele quem fala, é o Espírito que o habita. Jesus de Nazaré é a confidência mais íntima já ouvida na história: ao ser humano, ele confidenciou o rosto do seu Pai, pedindo para chama-lo de Abbá.

Eis o sentido do dar-confidência de Francisco: é a própria confidência de Deus, que saiu à rua para dialogar com o ser humano. A confidência não humilha a santidade, faz com que ela ecloda: o santo, no trânsito, é a única sinalização que não falha.

“Às vezes, eu tenho a sensação de que ele tem uma dupla personalidade!”, é a consideração de alguns: Satanás, quando quer fazer confusão, é genial: é a pior forma de associação criminosa. Mas é imbecil: querendo ofender, exalta.

Francisco realmente tem uma dupla personalidade: é homem, é papa. Veste, como nenhum outro, a força de Deus e a fragilidade de Pedro. Uma fragilidade invencível. Ele vive perpetuamente em um estado de sítio: bastaria isso para reconhecer nele a ação motriz do Espírito.

“A Casa Santa Marta é um constante vai e vem”, lamentam-se muitos. Mas esse vai e vem é a certificação de garantia: Pedro precisa se defrontar com a voz da periferia, para entender melhor como vão as manobras de resgate organizadas no centro. A periferia, depois, precisa da proximidade de Pedro: para não ceder ao cerco adversário.

Depois de sete anos, ele já entrou para a história como o mais contaminado dos pontificados: onde a contaminação é um atestado de proximidade com o povo, de confidências levadas a Deus. É o destino de todo carteiro: do papa também.

 

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