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Sustentabilidade da agricultura na Amazônia – 11: Manejo florestal como alternativa para áreas florestais

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05 Março 2020

"O manejo florestal para madeira enfrenta alguns dos mesmos desafios que o extrativismo. A produção de madeira pode ser gerida de forma sustentável cortando apenas um volume limitado de árvores comerciais de grande porte e, em seguida, aguardando durante um intervalo adequado antes de fazer um corte subsequente, definido como 30 anos pela atual regulamentação brasileira para floresta de terra firme", escreve Philip Martin Fearnside, doutor pelo Departamento de Ecologia e Biologia Evolucionária da Universidade de Michigan (EUA) e pesquisador titular do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), em Manaus (AM), onde vive desde 1978. É membro da Academia Brasileira de Ciências e também coordena o INCT (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia) dos Serviços Ambientais da Amazônia. Recebeu o Prêmio Nobel da Paz pelo Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC), em 2007, em artigo publicado por Amazônia Real, 27-02-2020.

Eis o artigo.

Para sustentar o sistema financeiramente, a área de gestão precisa ser dividida em 30 parcelas e uma parcela colhida a cada ano em um ciclo que, supostamente, deve ser repetido indefinidamente. Infelizmente, isso não é o que está acontecendo na prática, e essa é uma das razões pelas quais os “planos de manejo florestal sustentável” na Amazônia brasileira são praticamente todos não sustentáveis.

Planos de manejo florestal sustentável “pequenos” no Estado do Amazonas, por exemplo, são definidos como até 100 hectares sob manejo e podem colher toda a área em um único ano. A espera teórica de 30 anos sem renda antes da próxima safra é obviamente fictícia. Os grandes planos de gerenciamento geralmente podem abreviar o ciclo de gerenciamento, levando ao mesmo resultado.

Uma área de gestão de 12.000 ha no Acre que foi autorizada a concluir em apenas seis anos o suposto ciclo de 30 anos fornece um exemplo [1]. Outro impedimento para a sustentabilidade nesses sistemas é a descontinuidade entre o primeiro ciclo e o subsequente. Praticamente todos os planos de manejo florestal na Amazônia brasileira estão no primeiro ciclo, quando os manejadores estão colhendo árvores de grande porte que vêm crescendo há séculos, sem nenhum custo para os manejadores. Em ciclos futuros, os que manejem o sistema só poderão colher um volume de madeira que cresceu enquanto o gestor está investindo dinheiro na defesa da área contra a invasão, entre outras despesas, tornando o lucro líquido muito menos atraente [2].

O manejo florestal sustentável não é financeiramente atraente devido a uma contradição econômica inerente envolvendo o valor do tempo, expressa por uma taxa de desconto [3, 4]. As árvores crescem a uma taxa que é determinada pela biologia, que nada tem a ver com a taxa em que o dinheiro pode ser ganho em investimentos alternativos.

Como o crescimento das árvores é muito mais lento do que o crescimento real dos fundos investidos em outras partes da economia, é financeiramente lógico que o investidor destrua deliberadamente o recurso potencialmente renovável e sustentável, colhendo-o o mais rápido possível, e depois invista os recursos financeiros em outro lugar. Ilustrações quantitativas deixam isso claro [5].

Essa é a justificativa para a proposta inicial deste autor de explorar os serviços ambientais, que era proposta como um subsídio para o manejo florestal sustentável [6].[7]

Notas:

[1] Fearnside, P.M. 2013c. A exploração de áreas sob floresta amazônica e a ruptura do equilíbrio do ambiente. p. 91-100. In: L.P.M. Plese, S.T. Teixeira, A.M.L. Garcia, C. Roweder, C.G. da Silva, C.S. de Farias, E.C.O. Sanchez, J.M.P.R. de Alcântra & M.A.C. Teixeira (eds.) Áreas Degradadas da Amazônia: Perspectivas Sustentáveis para Exploração Econômica. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre (IFAC), Rio Branco, Acre. 100 p.

[2] Fearnside, P.M. 2003. Conservation policy in Brazilian Amazonia: Understanding the dilemmas. World Development 31(5): 757-779.

[3] Clark, C.B. 1973. The economics of overexploitation. Science 181: 630-634.

[4] Clark, C.B. 1990. Mathematical Bioeconomics: The Optimal Management of Renewable Resources, 2nd ed. Wiley, New York, NY, E.U.A. 400 p.

[5] Fearnside, P.M. 1995c. Sustainable development in Amazonia. p. 207-224. In: L.A. Kosinski (ed.) Beyond Eco-92: Global Change, the Discourse, the Progression, the Awareness. International Social Science Council (ISSC), United Nations Educational and Scientific Organization (UNESCO), Paris, França & Editora Universitária Candido Mendes (Educam), Rio de Janeiro, RJ. 227 p.

[6] Fearnside, P.M. 1989c. Forest management in Amazonia: The need for new criteria in evaluating development options. Forest Ecology and Management 27(1): 61-79.

[7] As pesquisas do autor são financiadas apenas por fontes acadêmicas: Conselho de Nacional Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq: 305880/2007-1, 575853/2008-5; 573810/2008-7; 304020/2010-9), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam: 708565) e o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA: PRJ13.03). Este texto faz parte de um capítulo de um livro da Embrapa Amazônia Oriental [8].

[8] Fearnside, P.M. 2020. A sustentabilidade da agricultura na Amazônia: Meus pensamentos. Contribuição para: Alfredo King Homma (ed.) Sinergias de Mudanças na Agricultura Amazônica, Embrapa Amazônia Oriental, Belém, Pará.

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