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Tapa dado por Francisco divide católicos e a imprensa

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08 Janeiro 2020

Talvez de forma previsível, os católicos que passaram a ver o Papa Francisco como uma ameaça à clareza do magistério da Igreja só puderam ver o pior na reação irritada do papa à peregrina.

A reportagem é de Kevin Clarke, publicada por America, 02-01-2020. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Um golpe de mão visto ao redor do mundo e que gerou respostas nas mídias sociais, uns defendendo e outros lamentando a reação do papa a um puxão inesperado em seu braço na véspera de Ano Novo. Depois de alegremente cumprimentar fiéis em seu trajeto até o Presépio na Praça de São Pedro, o papa foi de repente agarrado por uma peregrina, que o puxou para perto de si enquanto ele caminhava. Após tentar se livrar, o papa deu um tapa na mão da mulher antes que um segurança do Vaticano pudesse intervir.

Eis como o serviço de notícias oficial do Vaticano descreveu o incidente: “Ao saudar os fiéis, foi puxado bruscamente por uma mulher, o que provocou uma forte dor em seu braço, e teve uma reação intempestiva, buscando se livrar das mãos desta pessoa”.

No dia seguinte, o Papa Francisco, durante a oração do Angelus, reconheceu o incidente: “O amor nos torna pacientes”, disse, em seguindo acrescentando: “Tantas vezes perdemos a paciência; também eu, e peço desculpas pelo mau exemplo de ontem" 

Talvez de forma previsível, os católicos que passaram a ver o Papa Francisco como uma ameaça à clareza do magistério da Igreja só puderam ver o pior na reação irritada do papa à peregrina.

A esta altura, o encontro na Praça São Pedro já havia provocado dezenas de manchetes e inúmeros tuítes entre a imprensa secular e católica. Algumas manchetes não foram além da variação “O papa estapeia uma mulher”, sugerindo um nível de violência ausente no encontro ocorrido. O incidente foi até mesmo recriado com zombaria no Instragram de Matteo Salvini, ex-ministro do Interior da Itália e líder do partido de extrema direita italiano Liga do Norte – figura nenhum pouco admiradora de Francisco por causa da defesa recorrente deste último aos direitos e à dignidade dos refugiados e imigrantes.

Talvez de forma previsível, os católicos que passaram a ver o Papa Francisco como uma ameaça à clareza do magistério da Igreja só puderam ver o pior na reação irritada do papa à peregrina. Uns tiveram o prazer de observar que a “máscara” da convivialidade e bondade do papa havia caído durante o encontro inesperado.

Outros especularam sobre o significado do incidente, sugerindo, sem provas, que a peregrina, aparentemente asiática, havia vindo da China para se queixar diretamente ao papa sobre os recentes esforços do Vaticano que visaram uma reaproximação com Pequim e sobre as tentativas de integrar as chamadas igrejas clandestinas com as igrejas reconhecidas pelo governo. Alguns insistiram que o papa denunciou a mulher como “bruja”, ou que teria usado um termo espanhol ainda mais pejorativo enquanto retirava o seu braço e lhe dava o tapa na mão. Mas a língua usada pela peregrina e a resposta irritada do papa enquanto se livrava do agarrão são impossíveis de se discernir mesmo depois de ver repetidas vezes o vídeo.

Dois dias depois, o que o infeliz encontro tinha a dizer sobre o Papa Francisco “real” – revelado finalmente como um hipócrita amargo ou simplesmente um ser humano comum que pode ser levado à raiva – permanece em disputa nas mídias sociais

Outros católicos se juntaram às redes sociais para sustentar que a reação defensiva do papa foi instintiva e que era completamente razoável, notando que o pontífice de 83 anos, com um histórico de dor ciática, claramente estava reagindo à dor em sua mão e que poderia facilmente estar enfrentando uma ameaça maior do que uma peregrina impulsiva. (Aqui, muitos se perguntaram sobre a aparente desatenção da equipe de segurança vaticana.)

“Papa Francisco irritado se livra de agarrão de mulher” foi a manchete da Reuters. Este “irritado” foi citado por alguns leitores como uma maneira incorreta de descrever a reação de um idoso claramente surpreso e tirado de seu equilíbrio.

“Irritado? Vejam o vídeo. Ele estava sentindo dor. Obviamente ele estava sentindo dor”, escreveu um usuário do Twitter, e um outro destacou: “Acho que até mesmo o pontífice tem seus limites. Ele também tem um braço sensível...”.

O tema da homilia do papa no Dia de Maria, Mãe de Deus, poucas horas depois do incidente, focalizou a construção da paz e pediu o fim da violência contra as mulheres. Em sua primeira missa de 2020, Francisco falou: “Toda a violência infligida à mulher é profanação de Deus, nascido de uma mulher. A salvação chegou à humanidade, a partir do corpo de uma mulher: pelo modo como tratamos o corpo da mulher, vê-se o nosso nível de humanidade”.

Alguns profissionais de imprensa acharam irresistível a aparente ironia. “O Papa Francisco usou a sua mensagem de Ano Novo para denunciar a violência contra a mulher, horas depois de dar um tapa à mão de uma mulher para se livrar de seu aperto de mão”, observou a CNN em sua conta oficial no Twitter.

Um tuíte semelhante de Raymond Arroyo, da EWTN, atraiu a uma avalanche de críticas a Francisco, retratado como hipócrita, e a Arroyo, cujas intenções foram desafiadas por outros comentadores. Arroyo defendeu o seu tuíte como uma simples reportagem dos eventos da noite passada, mas muitos tuiteiros (incluindo eu mesmo que aqui escrevo, devemos notar) deploraram as ligações feitas do que disse o papa com a violência contra as mulheres como uma distorção do incidente e um caso de falsa equivalência.

Horas depois do incidente, manchetes mais sóbrias buscaram uma maior clareza. O noticiário da CBS assim escreveu: “Francisco se desculpa por golpear mão de mulher que segurou o seu braço”; e o New York Times disse: “Papa Francisco se desculpa após tapear peregrina que puxou o seu braço”. A Associated Press publicou uma reportagem sob o título: “Papa: sinto muito, perdi a paciência com alguém que me puxou pelo braço”.

Dois dias depois, o que o infeliz encontro tinha a dizer sobre o Papa Francisco “real” – revelado finalmente como um hipócrita amargo ou simplesmente um ser humano comum que pode ser levado à raiva – permanece em disputa nas mídias sociais. Parece que, ao findar um 2019 volátil e fragmentado, os católicos do mundo não tiveram um grande começo em 2020, continuando uma hermenêutica do antagonismo que muitas vezes envenenou o diálogo sobre os desafios eclesiais, sociais e políticos significativos do momento.

Na oração do Angelus no dia 1º de janeiro, o Papa Francisco pediu aos cristãos que desçam dos “pedestais do nosso orgulho (...) Assim, o ano que começa será um caminho de esperança e paz, não com palavras, mas através de gestos diários de diálogo, de reconciliação e cuidado para com a criação”. Este seu deslize na última noite de 2019 talvez seja um lembrete para que busquemos ter um começo de ano novo melhor.

 Assista ao pedido de desculpas do papa Francisco:

 

Leia mais

  • Gestos bruscos e irritação. Quando o Pontífice perde a paciência
  • O tapa de Francisco e seu pedido de desculpas: Um momento ‘ele é gente como a gente’
  • Salvini contra o Papa Francisco
  • ''Feminicídio'': Francisco contra a violência contra as mulheres
  • Três breves apontamentos sobre o acordo China-Vaticano

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