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"Estamos no fim da monarquia pontifícia". Entrevista com Jean-Michel Garrigues

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06 Janeiro 2020

O teólogo dominicano analisa a "crise sistêmica" atravessada pela Igreja. Jean-Michel Garrigues é um teólogo dominicano franco-espanhol de 75 anos. Autor de inúmeros livros sobre teologia e espiritualidade, analisa as dificuldades encontradas pelo papa Francisco como sintoma de uma "crise sistêmica" do governo da Igreja Católica.

A entrevista é de Cécile Chambraud, publicada por Le Monde, 26-12-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

Qual é sua leitura eclesial da tempestade em torno da investigação sobre a compra de um imóvel em Londres, em 2012?

Estamos assistindo a uma crise sistêmica da Igreja Católica, não em sua constituição divina, como os católicos a concebem, mas de uma modalidade histórica que todos percebem que não está mais em condições de funcionar. O dinheiro é um elemento dessa realidade.

Nesse assunto, o papa Francisco está preso em um duplo dilema. Em primeiro lugar, ele quer sanar a situação financeira do Vaticano e, para isso, precisa de instituições financeiras internacionais, como Moneyval ou o grupo Egmont. Mas, ao mesmo tempo, ele é reticente em relação ao capitalismo financeiro, tem medo de ser engolido por um sistema financeiro internacional que lhe parece contestável. Portanto, ele desconfia dessas instituições e deseja preservar o Vaticano de sua influência.

Depois, do ponto de vista institucional, ele quer que a justiça do Vaticano seja capaz de agir de forma verdadeiramente independente, mesmo com as buscas. Mas está preso em uma estrutura de poder do Vaticano totalmente arcaica, onde não existe nenhuma separação dos poderes. Chegamos então a situações rocambolescas, nas quais ele próprio encarrega a sua procuradoria a agir e assina as buscas em contraste com seu motu proprio, que criava uma instituição independente, a AIF (Autoridade de Informação Financeira), para o controle de suas finanças!

As reformas podem ser realizadas sem alterar a própria estrutura de poder no Vaticano?

Eu me pergunto se, através das dificuldades atuais, a Igreja Católica não esteja vivendo o fim da monarquia pontifícia, que, afinal, é apenas uma das maneiras possíveis, mas não a única - como mostra a história do primeiro milênio - de exercer o primazia de Pedro [do papa sobre os outros bispos].

O atual sistema foi forjado no século XI, em nome da libertas ecclesiae, por papas que tiveram que lidar com a invasão da esfera religiosa pelos imperadores germânicos. É verdade que, a partir de João XXIII, a monarquia pontifícia foi subsequentemente despojada de seu aspecto de pompa, de corte, mas, no entanto, conservou muitas de suas características no funcionamento.

Qual seria a solução?

O papa tenta promover uma sinodalidade mais vigorosa, mas, para isso, deve enfrentar a cúria romana. Disso decorre uma maneira às vezes autoritária de fazer as coisas. A adaptação da monarquia pontifícia ao mundo contemporâneo parece impossível. É a quadratura do círculo. Os paradoxos enfrentados pelo papa talvez indiquem que talvez seja preciso aceitar o fato de que chegamos ao fim da monarquia pontifícia. Não devemos esquecer que, em uma época bastante próxima, durante as décadas que separaram a perda dos Estados pontifícios em 1870 e dos acordos de Latrão em 1929, a função pontifícia não teve nenhum poder temporal. E, aparentemente, isso não resultou em sua morte.

Afinal, de onde vêm os problemas relacionados ao banco do Vaticano? 

Originalmente, havia uma quantia considerável de dinheiro doado em 1929 por Mussolini, por ocasião dos acordos de Latrão, para compensar as expropriações de 1870. Para administrá-la, foi criado um banco que inicialmente possuía uma administração tranquila. A deriva ocorreu nos anos 1960, quando foi necessário financiar o Concílio Vaticano II, que havia causado um enorme rombo. E, no mesmo período, a República Italiana havia começado a tributar os lucros da Igreja na Itália. Então, com João Paulo II, foi preciso financiar o Solidarnosc, o sindicato polonês.

Foi, portanto, necessário encontrar rendimentos fortes no mercado internacional. A partir daí entraram a opacidade e a corrupção. Hoje, porém, as finanças do Vaticano estão, sem dúvida, novamente em grande dificuldade com a acentuada queda nas doações, principalmente dos Estados Unidos e da Alemanha, por razões antitéticas, conservadoras ou liberais. Novamente, para o papa, um dilema difícil de resolver.

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