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10 Dezembro 2019

Decisão de adiar a beatificação de Dom Fulton Sheen provocou indignação no Twitter, onde, é verdade, a indignação é moeda de troca. Mas este adiamento levanta questões mais profundas sobre quem e como canonizamos enquanto Igreja, e quais os critérios que buscamos ao canonizar.

O artigo é de Michael Sean Winters, publicado por National Catholic Reporter, 06-12-2019. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

O adiamento veio depois de vários bispos dos EUA pedirem à Santa Sé que adiasse o procedimento porque há o medo de que, uma vez tendo o estado de Nova York suspendido o seu estatuto de limitação para crimes de abuso sexual, uma inundação de novas acusações está vindo com força.

A nota da Diocese de Peoria, no estado de Illinois, expressa sucintamente esta preocupação: “No cenário atual, é importante que os fiéis saibam que nunca houve, e que também não há hoje, nenhuma acusação contra Dom Fulton Sheen envolvendo abuso de menor”. Essa preocupação é não somente a de que poderá haver uma acusação contra Sheen por conduta imprópria, mas também que, visto ter sido ele Bispo titular em fins dos anos 60, talvez haja uma acusação de um dos padres de Rochester de que Sheen possa ter acobertado alguns casos. Já em 2007 uma ação na justiça acusava Sheen de ter acobertado um caso de abuso sexual quando era bispo auxiliar de Nova York.

Como bispo Sheen sempre trabalhou no estado de Nova York. Neste estado, a Igreja Católica não só está em alerta devido à suspensão do estatuto de limitações, mas o próprio questionamento público da carreira de Dom Richard Malone, na Diocese de Buffalo, manteve o tema da responsabilização episcopal em alta. Não bastasse isso, o bispo enviado para realizar uma visitação apostólica à Diocese de Buffalo, Dom Nicholas DiMarzio, bispo da Diocese de Brooklyn, também foi acusado de ter abusado um menor quando era padre em Newark, Nova Jersey. DiMarzio nega a acusação. A carta de Malone anunciando a sua “aposentadoria antecipada” ser tornar um exemplo típico do erro responsabilização pelos próprios erros.

Neste cenário, é fácil entender o atraso em alguns meses da cerimônia de beatificação então planejada. Mas o Santo Padre deveria usar este momento para ir além do simples trocar de datas. Espero que adiem o evento indefinidamente.

Compreendo por que algumas pessoas querem apressar a canonização dos seus heróis, mas este deve um desejo a ser resistido, especialmente no caso dos bispos e papas. Penso que sei o que significa ser um bispo, um papa eficiente: ter compromisso com a eclesiologia do Concílio Vaticano II, competência teológica, um bom juízo de caráter, habilidades administrativas decentes, um pouco de astúcia. Não é este um conjunto de habilidades que eu demandaria de um santo. Em verdade, parte do que faz alguém santo é que a pessoa realmente não veja as aptidões humanas como “conjuntos de habilidades”, mas como “dons”. Tampouco queremos um bispo ou um papa para subestimar a importância do arbítrio humano, incluindo o deles próprios. Os santos lançam-se ao pé da cruz e mantêm o arbítrio divino sempre diante dos olhos.

Sheen era um grande comunicador em seu tempo, um pioneiro da apologética, usando o novo meio de comunicação da época, a televisão, para explicar a fé. Ninguém pode lhe tirar isso. Por que é necessário canonizá-lo?

Suspeito de que Karol Wojtyla era uma pessoa santa, com uma forte inclinação mística, uma fé que sobreviveu a uma tragédia e um sofrimento extraordinários na juventude, quem, como papa, foi o primeiro líder mundial a visitar países pequenos e pobres dos quais muitos de nós nunca havíamos ouvido falar e fez os moradores locais se sentirem amados. Mas, em seu funeral, os cantos de “santo subito” me arrepiaram. Estava claro na época que o papa polonês não era um bom juiz. Na questão dos abusos sexuais clericais, ele protegeu criminosos e desviou o olhar para longe quando na presença de provas de condutas impróprias. Podemos desculpar um santo por negligenciar as falhas alheias, mas não um papa.

Em breve o Vaticano publicará um relatório sobre a elevação de Theodore McCarrick. O Papa João Paulo II promoveu-o quatro vezes: para o bispado de Metuchen, para o arcebispado de Newark, para o arcebispado Washington e para o Colégio Cardinalício. Se o relatório mostrar que o papa confrontou-se com informações que acusavam uma conduta imprópria de McCarrick, saberemos que João Paulo II poderá ser lembrado sempre que alguém invocar a memória das autoridades comunistas na Polônia, manchando a reputação de um bom sacerdote com acusações difamatórias. Mas o Muro de Berlim já não existia mais na época em que McCarrick tornou-se cardeal, Newark não era Cracóvia, e não havia comunistas aí para capturar McCarrick. Ele foi promovido. Depois da publicação deste relatório, irei me perguntar: quantas pessoas dirão “Santo troppo súbito”?

Amo o Papa Francisco e aplaudo a maioria de suas decisões, mas reprovo a decisão de canonizar o São João XXIII e o São Paulo VI também. Não duvido que estes dois tiveram qualidades santas. Não duvido que estão no céu. Mas canonizá-los em tão pouco tempo depois de suas mortes? E durante o tempo em que historiadores não tiveram a chance de vasculhar os arquivos de seus pontificados?

Já que estamos falando deste assunto, uma das piores decisões de São João Paulo II foi a de revisar os procedimentos de canonização e abolir o papel de advogado do diabo. Tragam-no de volta. Canonizemos somente os que podem passar pelo teste do rígido escrutínio.

Por fim, adoraria ver a Igreja ter um diálogo diferente a respeito da santidade. Penso que é errado esperar de um futuro santo que ele exiba um caráter moral excelente. Conforme compreendo a verdadeira santidade, ela consiste não exatamente em tomar decisões morais corretas, mas em apegar-se à esperança de que os nossos pecados – não importa quantos nem o quão errado sejam – foram redimidos pelo sangue do cordeiro, Jesus Cristo. Há algo de pelagiano na insistência de que um futuro santo primeiro prove ter exibido virtudes exemplares.

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