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O que a Black Friday tem a ver com a Conferência do Clima de Madri

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30 Novembro 2019

A ligação entre o encontro de cúpula e a “Black Friday” é importante porque junta várias pontas de um imbróglio no qual nos afundamos enquanto humanidade desde a Revolução Industrial, escreve Amelia Gonzalez, em artigo publicado por G1, 29-11-2019.

Eis o artigo.

Bolas de gás de cor preta e uma caixa de som reverberando a voz quase cansada de uma vendedora a chamar consumidores com apelo de preços baixos. Era fim de tarde, estava uma chuva danada, a rua bastante apinhada de gente, e aquela seria a quarta farmácia que eu visitaria a fim de escolher preços mais em conta de colírios que aplacarão o glaucoma de minha Shih Tzu. Ali, de fato, consegui os valores mais baixos dos remédios.

No caminho, porém, fui afetada por produtos os mais variados que nada têm a ver, exatamente, com saúde – de sucos enlatados a estranhos envelopes que contém uma máscara que promete embelezar a pele em instantes. E só então percebi o motivo para tanta algazarra promocional: era a véspera da “Black Friday”, que hoje se comemora em todo o mundo.

É o dia da orgia de consumo. Na verdade, de uns tempos para cá “o dia” se tornou “a semana”. E por que não imaginar que o marketing ainda há de conseguir estender para o mês inteiro de novembro as promoções de coisas variadas, babilaques esquisitos que, no dia seguinte, a gente já se pergunta que tipo de droga estava usando para adquirir tal objeto.

Nada, absoluta e rigorosamente nada a ver com a mudança de paradigma que tanto se quer ver acontecer para, de fato, atingir uma melhor qualidade de vida diante dos desafios climáticos que estamos vivendo. Como lembra Alan Bradshaw, professor de marketing da Royal Holloway, no Reino Unido, em seu artigo de hoje no “The Guardian”, o desafio é “se recusar a alimentar um sistema fundamentado na exploração das pessoas e do meio ambiente”.

Que tal achar prazer em não fazer compras?

Justamente daqui a dois dias, ou seja, na próxima segunda-feira (2), representantes das 194 nações do mundo inteiro estarão reunidos para o primeiro dia da vigésima quinta edição da Conferência das Partes sobre o Clima (COP). Este ano ela vai acontecer na capital espanhola, embora o Chile, que não pode ser anfitrião por causa das crescentes manifestações de rua contra o estado, continue sendo o líder da reunião.

A ligação entre o encontro de cúpula e a “Black Friday” é importante porque junta várias pontas de um imbróglio no qual nos afundamos enquanto humanidade desde a Revolução Industrial.

Primeiro, um extrativismo abusivo sobre o meio ambiente que fez escassear a água, o solo saudável, o ar puro, três elementos vitais para a vida na Terra.

Depois, uma estranha desconexão que põe em xeque a ordem das coisas, já que não há elementos possíveis que possam fazer crer que a questão dos maus tratos a cidadãos faça arrefecer o consumo em determinadas lojas.

Seres mais simples do que nós, inclusive plantas, sentem estímulos, respondem a eles. Ao que parece, a humanidade se deixou envolver por uma capa de utopia, se deixou anestesiar por falsas promessas, deixou de acreditar que viver dá trabalho. E que nenhuma mudança significativa acontece na vida depois de comprar uma balança para pôr no banheiro ou uma televisão maior para o quarto.

Ao contrário: as frustrações só aumentam no mês seguinte, quando chega a ressaca junto com o cartão de crédito. E aí, só comprando mais, para acabar com a sensação de infelicidade.

Na ponta dos países mais poluidores do mundo está a China. É um trator, com 1,3 bilhões de pessoas, ou seja, bocas para serem alimentadas. É de lá, também, que nos chegam a maioria dos produtos supérfluos que compramos quando confundimos desejo com necessidade. Aqui no Brasil, hoje em dia, farmácia que se preze não deixa de oferecer alguns desses pequenos objetos, reparem bem.

Mas é a China, também, de maneira indireta, a responsável pelo preço alto que os brasileiros estão pagando pela carne. Neste sistema globalizado em que vivemos, o fato de os porcos africanos terem contraído uma doença que impede os chineses de comprá-los fez com que eles recorressem ao Brasil e, assim, o preço da carne foi para as alturas.

E a China também está de olho no desejo sem fim de os brasileiros terem um equipamento móvel de comunicação. Assim, uma companhia chinesa, a Huawei, está querendo participar de implantação das redes 5G no Brasil, o que vai deixar o país em saia justa com os norte-americanos, caso aceite a entrada da China neste valiosíssimo mercado.

Com tudo isto, é justo que se pergunte quais serão as propostas da China, maior poluidor do mundo e a segunda maior economia global, quando se sentar à mesa de debates sobre o clima na COP que começará segunda-feira.

A notícia que traz o jornal "South China Morning Post" (conforme o Climainfo) de hoje é alvissareira: “a China vai assumir a liderança para garantir que se coloque, finalmente, em prática, um acordo mundial climático”. Para muitos, porém, sobretudo para os jovens que hoje estão nas ruas do Reino Unido a exigir mudanças reais de produção e consumo as declarações obtidas em reuniões como esta já não dizem mais nada. São retórica inútil aos ouvidos sedentos de novas práticas.

Pode parecer paradoxal aos progressistas, mas a reflexão sobre uma volta às raízes tem sido objeto de estudo. Em artigo publicado ontem (28) no site Climate Home News, os indígenas são considerados atores poderosos para se implementar uma luta contra as mudanças climáticas que possa ter resultados mais evidentes. A conclusão é mais do que óbvia, embora dificilmente seja absorvida pela maioria dos que estarão debatendo a partir de segunda-feira:

“Muitas das regiões mais ricas em biodiversidade são protegidas em parte devido à resistência das comunidades indígenas a essas regiões", disse ao site Eriel Deranger, diretor executivo da Ação Climática Indígena.

Aqui no Brasil, sobretudo, o líder da nação e os membros do governo atual estão preferindo inverter esta ordem. Com uma anacrônica decisão de trazer os índios para mais próximo da cultura ocidental, abrindo suas terras para exploração de minérios e outros bens, o presidente Jair Bolsonaro estará quase liquidando, no que seria uma estapafúrdia Black Friday perene, o solo indígena brasileiro.

A COP25, de qualquer forma, é um momento em que os holofotes mundiais podem se concentrar em questões cruciais para a permanência do homem na Terra. Vou acompanhar as notícias e trazer aqui para os leitores.

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