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22 Novembro 2019

"A realidade vai continuar insistindo em existir, apesar do discurso do governo Bolsonaro. Bom para a verdade, mas ruim para a Amazônia, que paga muito caro pela intolerância dos que só veem o que querem que seja verdade, não importa o seu custo", escreve Lúcio Flávio Pinto, jornalista desde 1966, sociólogo formado pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo, em 1973, e editor do Jornal Pessoal, em artigo publicado por Amazônia Real, 20-11-2019.

Eis o artigo.

Depois de vencer a eleição para presidente da república no ano passado, Jair Bolsonaro atacou duramente os órgãos de fiscalização, como o Ibama e o ICMBio, além da legislação ambiental e as ONGs. Anunciou que dentre as suas primeiras iniciativas estaria as de acabar com o “ativismo ambiental xiita” e enfrentar a “farra das multas ambientais”. Ficaria ao lado do agronegócio e das atividades produtivas no meio rural para expandir a fronteira econômica do Brasil, avançando inclusive sobre unidades de conservação e reservas indígenas.

O resultado foi imediato. Entre agosto de 2018 e julho de 2019, o desmatamento na Amazônia cresceu 29,5% em comparação com os 12 meses anteriores. Sete meses desse período de um ano foram sob o governo Bolsonaro. Ao todo, a floresta perdeu uma área de 9.762 km² (mais de nove vezes a área de Belém, a capital do Pará, o Estado mais devastado da região). É a maior taxa de desmatamento registrada desde 2008.

Os dados são do Prodes, o sistema de monitoramento por satélite utilizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, que fez o anúncio do resultado. Atente-se que a maior parte dos cinco meses de 2018, durante o governo Temer, são do final do verão e o início das chuvas, quando queimadas e desmatamentos diminuem bastante na Amazônia.

Há ainda outro fator: em dois meses de Bolsonaro, o governo federal foi obrigado a retroceder no estímulo dado aos desmatadores, em virtude da reação internacional a imagens chocantes de grandes incêndios criminosos veiculados pelas mídias. Forças-tarefas tiveram que ser organizadas para ir aos locais mais afetados pelo fogo, contando com o apoio das forças armadas, graças à decretação do estado de emergência.

Extrator de madeira no Acre. (Foto: Katie Maehler/Mídia Ninja)

Com todas essas circunstâncias, o aumento de 29,5% foi o terceiro maior da história do monitoramento por satélite dos desmatamentos, iniciado oficialmente em 1988 (embora tenha atuado no ano anterior, excluído da história oficial, talvez porque foi o maior de todos os tempos, com 80 mil km2 de floresta nativa derrubada); 2019 ficou atrás apenas das altas de 1995 (95%) e 1998 (31%).

O ministro do meio ambiente, Ricardo Salles, tentou atenuar a ênfase no governo Bolsonaro: “O número está seguindo uma tendência de aumento desde 2012”, disse, imediatamente depois que o diretor interino do Inpe, Darcton Policarpo Damião, anunciou os dados em uma coletiva de imprensa, na sede do órgão, em São José dos campos, São Paulo.

Os próprios números do Inpe, entretanto, mais uma vez o desmentiram, apesar dos ataques virulentos que fizeram a essa estatística, levando o então diretor, Ricardo Galvão, a pedir demissão. A taxa registrada entre 2018/19 ficou pelo menos 1,5 mil km² acima da tendência de aumento do desmatamento que vinha sendo registrada a partir de 2012. Se essa média se mantivesses, a área destruída teria sido de 8.278 km².

A tendência para o próximo período de 12 meses parece que vai continuar a ser de crescimento, já entre agosto e a primeira semana de novembro o sistema de alertas do Inpe registrou quase quatro mil quilômetros quadrados (3.929 km2 no número exato) desmatados, 57% de tudo que foi desmatado entre agosto de 2018 e julho de 2019.

Pelo jeito, a realidade vai continuar insistindo em existir, apesar do discurso do governo Bolsonaro. Bom para a verdade, mas ruim para a Amazônia, que paga muito caro pela intolerância dos que só veem o que querem que seja verdade, não importa o seu custo.

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