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16 Novembro 2019

Na quarta semana de revolta, greve geral e novas manifestações gigantescas. Multidões rechaçam proposta do governo e voltam a exigir Constituinte. Querem derrubar “o modelo” – o regime neoliberal que transformou a vida em mercadoria barata, escreve Paul Walder, jornalista e escritor chileno, diretor do site politika.cl e colaborador do Centro Latinoamericano de Análise Estratégica - CLAE, em artigo publicado no sítio politika.cl e reproduzido por OutrasPalavras, 14-11-2019. A tradução é de Simone Paz.

Eis o artigo.

A mesa da Unidad Social, plataforma composta por dezenas de organizações sociais, sindicais e territoriais, assumiu um risco semana passada, ao convocar uma greve geral para terça-feira 12 de novembro. No Chile não houve uma paralisação de atividades capaz de incomodar o sistema político em pelo menos 43 anos. Mas o risco já estava assumido e a convocatória, publicada.

Nesta terça, embora a greve não tenha sido tão contínua, suas mobilizações, de trabalhadoras e trabalhadores, afetaram todas as atividades no país. Espalharam-se pelo comércio, circulação de veículos, serviços financeiros, portos, produção, construção e transporte. Teve sua expressão mais direta nas concentrações e marchas em todas as cidades do país.

O movimento, a rebelião, o transe social, ou qualquer nome que possa ser dado a esta revolta com ares de revolução que alçou voo no dia 18 de outubro, mantém sua força intacta e explosiva, como nos primeiros dias.

A população está nas ruas com um único objetivo: derrubar aquilo que chamam de “o modelo”, ou o regime neoliberal na área econômica, sustentado pela arquitetura de uma democracia liberal corrupta. Que tudo caia, junto com o governo de Sebastián Piñera, e que se construa uma nova ordem, a partir de uma Assembleia Constituinte. O povo como poder constituinte, nada menos do que isso.

Perante essa força, que é um terremoto devastador para qualquer regime político, o governo e a classe política têm feito concessões cada vez maiores — todas elas, absolutamente insuficientes. O povo que se auto convocou — pois faz quase um mês desde o início da revolta, e ainda não foram identificados líderes — continua nas ruas aguardando: ou uma resposta sólida para a Constituinte, ou a renúncia de Sebastián Piñera.

Nem o establishment, nem as forças mobilizadas, têm a mínima ideia do curso que poderá tomar este transe de dimensões históricas. Só é possível observar uma tendência: o fechamento de um governo com as mãos atadas. A população pede uma mudança de regime, que é precisamente a ordem defendida pelo governo. Piñera, um neoliberal por convicção e interesse, jamais se transformaria num socialista ou keynesiano.

Durante os grandes atos desta terça em todo o país, houve um deslocamento dentro da oposição política no Congresso, que, provavelmente, aumentará a pressão sobre Piñera.

Um documento que foi divulgado naquela tarde, mostra uma declaração para convocar um plebiscito que conduza a uma nova Constituição, por meio de uma Assembleia Constituinte. Tal proposta é uma resposta àquela apresentada pelo governo Piñera há alguns dias, na qual ele promovia o Congresso a Poder Constituinte. Em poucas horas, a ideia foi estraçalhada nas redes sociais e desprezada nas ruas. Se Piñera já tem um irrelevante apoio de apenas 9% hoje em dia, o Congresso, como instituição, tem ainda menos.

A proposta da oposição realizaria mudanças na atual Constituição, e estabeleceria o espaço demandado pela população nas ruas. A modificação, que precisa dos votos da coalizão oficialista, terminou de desestabilizar um governo ruindo. Na semana passada, Piñera tentava estabelecer laços com a oposição, procurando consensos mínimos para obter uma boia de salvação política de última hora. Porém, com a proposta oposicionista, assinada desde o Partido Comunista até a Democracia Cristã, o presidente fica completamente só.

Piñera está encurralado e começa a dar seus últimos golpes. Na segunda-feira, a polícia perseguiu e espancou brutalmente manifestantes dentro de suas próprias casas, jogou bombas de gás e atirou em moradores de comunidades pobres que pediam soluções habitacionais. As imagens, de violência extrema e desnecessária por parte do Estado viralizaram nas redes sociais, aquecendo novamente os ânimos de uma população muito sensível, que ainda não recebeu nenhuma resposta clara às suas demandas.

Após a paralisação, Piñera falou desde La Moneda. Esperávamos anúncios para conter a crise que já está em sua quarta semana. Porém, seu discurso perante a nação só aprofundou as dúvidas sobre o controle da crise. A figura presidencial concentrou-se em propor três “grandes acordos”: pela paz, que definiu como prioridade; pela justiça; e por uma Nova Constituição, que não contempla a Assembleia Constituinte, reivindicada pela oposição de forma unânime.

Nestes momentos, o poder está nas ruas. Piñera não têm mais controle sobre a situação, nem no cenário político, nem perante as mobilizações. Se chegasse a declarar novamente um Estado de Emergência, colocando os militares para controlar a sociedade, nesta altura, as críticas e a reação do povo não aceitariam outra saída senão sua renúncia.

O outro cenário possível é submeter-se à pressão da oposição política e apoiar o plebiscito e a Assembleia Constituinte. Mas isso o transformaria num morto-vivo político.

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