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Chile. Piñera renovou seu gabinete em meio a novas manifestações

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29 Outubro 2019

Onze dias depois que explodiu a revolta, 20 pessoas morreram e milhares foram presos

A reportagem é de Flavio Zalazar, publicada por Página/12, 29-10-2019. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

O presidente do Chile, Sebastián Piñera, removeu oito dos seus ministros em uma nova tentativa de fazer frente à revolta social. Entre os funcionários removidos incluiu o questionado chefe de gabinete Andrés Chadwick, o ministro da Fazenda Felipe Larraín e a porta-voz do governo Cecília Pérez. As mudanças foram rechaçadas pela oposição. Enquanto Piñera anunciava as novidades no gabinete, as manifestações se multiplicavam, desta vez com epicentro nas proximidades do Palácio de la Moneda, na capital Santiago. Apesar do alívio que trouxe o levantamento do estado de emergência a partir da madrugada de segunda-feira, carabineros voltaram a reprimir os manifestantes. A Central Unitária de Trabalhadores (CUT) convocou a uma nova paralisação nacional.

“Estão sendo dias muito difíceis. Vivemos entre a dor e a esperança”, expressou Piñera, depois de concretar a quarta troca de gabinete de suas duas gestões presidenciais. “Chile mudou, e o governo também tem que mudar para enfrentar esses novos desafios”, agregou. A mudança se produz 11 dias depois de explodir os protestos no Chile, que até o momento deixam um saldo de 20 mortos, 3;193 presos, 1.092 feridos e 17 denúncias por violência sexual, segundo o último informe do Instituto Nacional de Direitos Humanos (INDH).

As mudanças no gabinete significaram a despedida de figurar que acompanham o presidente desde seu primeiro governo. Andrés Chadwick, ex-presidente da fundação de Piñera, Avanza Chile, e duas vezes ministro na primeira administração, deixou o ministério do Interior convertido em uma das caras mais visíveis da crise. “Se falhei peço desculpas, porque a única coisa que eu queria era servir a meu país”, expressou durante a cerimônia de troca de gabinete.

Chadwick, que além disso é primo de Piñera, foi duramente questionado pelo seu papel na gestão da ordem pública durante os protestos, dirigindo o forte deslocamento policial e militar por todo o país. O cargo de Chadwick foi assumido pelo até então ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gonzalo Blumel.

A ex porta-voz do Governo, Cecília Pérez, também deixou seu cargo. Pérez havia ficado enfraquecida depois das tensões com o Partido Socialista em agosto deste ano. Nesse momento chegou a acusar o partido de ocultar supostos vínculos com o narcotráfico.

A ex-prefeita de Santiago, Karla Rubilar, que avaliou positivamente os últimos protestos cidadãos, assumiu como porta-voz do Executivo no lugar de Pérez, que passou a ocupar a pasta de Esportes. Uma decisão surpreendente que chegou a gerar o rechaço de figuras do esporte chileno, como a atual goleira de seleção chilena de futebol, Natalia Campos: “Cecília Pérez nos Esportes? Deus nos ajude!”, expressou pelo Twitter.

Outro dos nomes fortes que deixa seu lugar é Felipe Larraín. O ex-ministro da Fazenda foi duramente questionado depois de recomendar “aos românticos” que comprem flores, depois de anunciar que em setembro o Chile não havia registrado inflação, e que inclusive o valor das flores havia baixado. Seu lugar será ocupado pelo economista Ignacio Briones, membro e fundador de Evópoli, agrupação política de direita.

Por último, o ex-subsecretário de Obras Públicas, Lucas Palacio, assumiu a pasta de Economia no lugar de Andrés Fontaine, criticado por pedir à população “se levantar mais cedo” para enfrentar o aumento da tarifa do metrô nas horas de maior fluxo de passageiros.

Apesar das mudanças de gabinete, Piñera manteve em seu cargo o ministro de Defesa, Alberto Espina (questionado pela atuação das forças armadas durante o estado de emergência que regeu até o domingo), a ministra de Transportes, Gloria Hutt (rechaçada por afirmar que não era possível baixar as tarifas do metrô) e a ministra de Educação, Marcela Cubillo, em conflito permanente com o movimento estudantil, ator central dos protestos de rua.

A oposição chilena criticou as mudanças propostas por Piñera, sustentando que é mais do mesmo. O deputado do Partido pela Democracia, Felipe Harboe, manifestou sua preocupação. “Oxalá, vejam bem, porém a situação é complexa. Saúde e Transportes são problemas sensíveis. O povo pede uma relação diferente”, disse.

O senador do Partido Socialista, Carlos Montes, assegurou que a mudança do gabinete “não da nenhum sinal de que haverá mudanças”. Por sua parte, o prefeito da Recoleta e militante comunista, Daniel Jadue, lamentou que não se tocaram em pastas como educação, saúde e transporte. “Essa mudança de gabinete é uma medida que não resolve nada. Não se tocou na educação, saúde, nem transporte, onde se expressam e se agudizam com descaro as desigualdades entre os chilenos e chilenas”, expressou em sua conta de Twitter.

"Piñera, escucha, ándate a la chucha"

No momento em que o presidente anunciava as mudanças na equipe de ministros, centenas de pessoas se enfrentavam com carabineros diante do palácio presidencial de La Moneda, em Santiago. “Piñera, escucha, ándate a la chucha (vai para o car***)”, era o grito de guerra dos manifestantes. Apesar de os militares terem abandonarem as ruas depois de que a meia-noite deixasse de reger o Estado de emergência, a mobilização foi reprimida por forças especiais da polícia com carros hidrantes e gases lacrimogêneos.

Para além da cerimônia em La Moneda, nos arredores da capital, e também em distintas regiões do Chile, se registraram mais manifestações. Cerca de 5 mil pessoas marcharam pelas ruas de Valparaíso, e outras centenas se concentraram frente ao Palácio dos Tribunais de Justiça para exigir sanções aos responsáveis das mortes e torturas de agentes do Estado contra os detidos durante os protestos dos últimos dias.

Da sua parte, a Central Unitária de Trabalhadores (CUT) voltou a convocar nesta segunda-feira uma nova paralisação nacional, nas redes sociais circulam chamados para se reunirem na terça-feira em frente ao palácio presidencial e a seguir protestando na Plaza Italia, onde na sexta-feira se realizou uma concentração história de mais de um milhão de pessoas.

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