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Sínodo, sobre a Amazônia não será difícil encontrar a linha. É o celibato sacerdotal que divide

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21 Outubro 2019

O Sínodo sobre a Amazônia entra na semana decisiva. Daqui a alguns dias saberemos quem ganhou e quem perdeu. No esforço do Papa Francisco para remodelar a Igreja e torná-la apta a interagir com o mundo contemporâneo, os sínodos adquiriram uma importância especial. Enquanto as encíclicas e os documentos papais são expressão direta da linha Bergoglio, os sínodos, como os concílios, representam um modelo parlamentar. Debate-se, documentos são redigidos, emendas são propostas e, no final, se vota. E na contagem, pode-se ver quem ganhou e quem perdeu.

O comentário é de Marco Politi, publicado por Il Fatto Quotidiano, 20-20-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.

Os dois sínodos sobre a família mostraram plasticamente que a tese do cardeal Walter Kasper (apoiada por Francisco) de admitir à comunhão divorciados novamente casados após um caminho penitencial, não alcançou o consenso necessário dos bispos votantes. Resultado também vinculado à regra de dois terços dos votos indispensáveis ​​para a adoção de um documento. Na época - estamos falando do biênio 2014 e 2015 - emergiu que o bloco duro dos conservador juntamente com o pântano dos prelados com temerosos de trilhar uma nova rota, conseguiu impedir a adoção do novo princípio.

Foi Francisco, com o documento pós-sinodal Amoris laetitia, que destravou a situação com o recurso de uma nota de rodapé. Até o momento, não existe nenhum documento oficial da Igreja Católica que autorize a comunhão de pessoas divorciadas e casadas novamente. E, ao mesmo tempo, os confessores de todo o mundo sabem que têm o apoio de Roma se, avaliando seriamente a situação, distribuem a Eucaristia aos casais casados duas vezes.

Certamente é uma aquisição histórica do papado de Francisco que removeu a obsessão da hierarquia católica por questões sexuais. Não se fala mais de pílula, relações pré-matrimoniais, divórcio e orientação sexual. Para o catolicismo é uma libertação. Desta vez, no entanto, astúcias sutis não são possíveis. Consagrar sacerdotes homens com esposas - porque é isso que está em jogo no Sínodo sobre a Amazônia - é para a Igreja do rito latino uma brecha espetacular na secular tradição do celibato sacerdotal (tradição não original, é preciso lembrar, porque nos primeiros séculos do cristianismo estavam ativos bispos casados e filhos de bispos também casados).

A narrativa oficial é que o sínodo abrange muitos outros temas. Sociais, ecológicos, religiosos. É verdade. Mas na temática ecológica, na rejeição da exploração dos povos indígenas amazônicos e na proteção de sua cultura, na oposição a interesses predatórios, de mineração ou agrícolas que ameaçam a Amazônia, não será difícil encontrar as palavras certas no documento final.

E também sobre como conciliar a visão espiritual das antigas tribos com os valores evangélicos, valorizando a religiosidade tradicional e inculturando o cristianismo na vida dos indígenas, talvez até chegando a definir formas particulares de "rito amazônico" (assim como historicamente a Igreja aceitou ritos da tradição oriental), será possível encontrar uma formulação final que satisfaça os dois terços dos votantes.

Mas no ponto incandescente da ordenação sacerdotal dos viri probati (homens casados ​​de comprovada fé e moralidade), cada voto contará. Uma grande maioria de manifestações, conta-se nos bastidores, interveio em favor da inovação. Porque não é possível que 70% das comunidades eclesiais da Amazônia veja um padre apenas uma ou duas vezes por ano. Porque é inaceitável que eles não possam assistir à celebração da Eucaristia na Páscoa, no Natal ou no Pentecostes: alimentando-se apenas de hóstias consagradas com antecedência e venturosamente enviadas às paróquias.

Ostie findus assim as chamaram alguns bispos confidencialmente já em sínodos passado. Porque, finalmente, a expansão dos grupos pentecostais continua avançando impetuosamente. Os que são a favor de ordenar homens casados, calculam os mais otimista, estão entre 55 e 60% da assembleia. Uma novidade importante. Mas nas votações é preciso superar a cota de 66%. E também será decisiva a formulação do texto. Se "pedirá" ao papa para introduzir a inovação? Será definida como "necessária"? Será proposta uma "dispensa" experimental? Limitar-se-á simplesmente a uma proposta para estudá-la?

O êxito dos grupos de trabalho, reunidos na semana passada, oferece algumas indicações sobre o equilíbrio de forças no plenário. Dos doze grupos (os chamados circuli minores constituídos por áreas linguísticas), cinco disseram ser a favor da inovação. São os grupos Italiano A, Português A e B, Espanhol C e D.

A esse bloco deve ser adicionado o grupo de trabalho Espanhol B, que solicita ao pontífice que “conceda o sacerdócio a homens casados ​​para a Amazônia, de modo excepcional, de acordo com circunstâncias. específicos e para determinadas etnias, estabelecendo claramente as razões que o justificam". É um Sim condicionado, mas é um Sim. Também porque o grupo acrescenta que não deve ser um sacerdócio de "segunda categoria".

Assim, metade dos grupos de trabalho do Sínodo pressiona por essa revolução: homens casados ​​no altar para celebrar a Eucaristia. Dois outros grupos, Português C e D, estão pedindo mais aprofundamentos. Contrários os bispos dos grupos Italiano B, Espanhol A e E e o bilíngue Inglês-francês. Já agora pode-se considerar uma novidade sensacional, impensável nos pontificados anteriores, o fato que documentos oficiais de um sínodo - embora intermediários e limitados – coloquem preto no branco o pedido do sacerdócio casado. E ainda há outra grande novidade: alguns grupos solicitaram oficialmente que de maneira totalmente igualitária as mulheres possam acessar ao diaconato permanente.

A palavra passa agora para o Comitê de redação do documento final. Cada vírgula terá seu peso. Dentro de alguns dias a assembleia sinodal vai votar. As conclusões serão um teste crucial para o pontificado de Francisco.

Nota de IHU On-Line: Os relatórios dos grupos de trabalho podem ser lidos aqui, nas seguintes línguas: português, espanhol e italiano.

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