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17 Setembro 2019

No próximo 5 de outubro de, na véspera da abertura do Sínodo para a Amazônia, o Papa Francisco empossará treze novos cardeais: dez eleitores e três com mais de oitenta anos sem voto no conclave. Dois italianos. Sem direito a voto, Eugenio Dal Corso, de 80 anos, de Lugo di Valpaltena, religioso da Ópera Don Calabria, passou onze anos na Argentina, arcebispo emérito de Benguela em Angola, onde permaneceu como missionário. Entre os dez novos cardeais eleitores, o único italiano "romano de Roma", Matteo Maria Zuppi, nascido em 1955, arcebispo de Bolonha e presidente da Conferência Episcopal da Emilia Romagna.

A reportagem é de Marco Roncalli, publicada por Vatican News, 15-09-2019. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Nesse sentido, nada era dado como certo, visto as compreensíveis expectativas de outras dioceses italianas (mesmo de vários "círculos") e outras escolha feita anteriormente pelo Papa Francisco, mesmo entre os colaboradores da Cúria. Sem dúvida, um sinal que constitui um reconhecimento para toda a Igreja de Bolonha que, com Zuppi, embarcou em uma jornada de renovação missionária, para a Comunidade de Santo Egídio da qual Zuppi faz parte há muitos anos, que revela uma manifestação de estima e confiança à sua pessoa, mas também uma espécie de bênção total para o próprio perfil ou modelo de bispo que ele representa. Aquele de um pastor preocupado em testemunhar o Evangelho e encontrar o próximo sem preclusões "não porque é um padre moderno, mas simplesmente porque essa é a principal função da Igreja", como Zuppi já disse em várias ocasiões.

Um pastor credível, sem nenhuma varinha mágica (porque é óbvio que, mesmo em Bolonha, continuam existindo problemas na prática religiosa, permanece um certo hedonismo, continuam vivas as tensões e as contradições entre os católicos sobre temas como a imigração, bem como problemas de declínio demográfico compensado somente por jovens que chegam a Bolonha para estudar, e poder-se-ia continuar citando problemas de envelhecimento do clero, com um terço acima dos 75 anos e uma média de duas ordenações por ano, etc.). Um pastor - acrescentamos - que descobriu as periferias há bastante tempo. Muito antes de ser rotulado como "homem bergogliano antropologicamente" (copyright Vito Mancuso), mas, também poderíamos acrescentar, um "martiniano" ("pode ser" - ele se justificou com este escritor certa vez - acrescentando "mas seria suficiente ser sacerdote até o fundo").

Um "padre de rua" foi dito. Sim, claro, mas um pouco diferente dos outros; um homem de vasta cultura e relações também graças ao ambiente em que cresceu (seu pai Enrico era o histórico diretor de Osservatore della Domenica; um tio-avô - por parte de mãe - era o cardeal mais próximo de Pio XI, Carlo Confalonieri), graças a seus estudos em Letras e Filosofia na Universidade La Sapienza (com uma tese sobre Ildefonso Schuster após seu bacharelado em Teologia na Universidade Lateranense), graças ao âmbito internacional, ou, se desejarmos, católico no sentido de universal, vinculado ao seu papel como assistente eclesiástico da Comunidade de Santo Egídio (assim como de reitor de Santa Croce alla Lungara, vice pároco e pároco em Santa Maria em Trastevere, depois no município de Torre Angela) e de Bispo auxiliar de Roma. Uma indicação - esta última - de Bento XVI em 2012, seguida pela "promoção" para Bolonha, indicada por Francisco em dezembro de 2015, e agora pela nomeação cardinalícia.

Isso não é tudo, é preciso lembrar também que, por suas palavras e gestos, em Bolonha, Zuppi também se tornou um ponto de referência na vida urbana de católicos e não católicos, crentes e não crentes, quase uma autoridade civil além de religiosa, com capacidade imensas de mediação e concertação (também experimentadas em nível internacional, como demonstra sua intervenção no início dos anos 1990 - junto com Andrea Riccardi, Jaime Pedro Gonçalves e Mario Raffaelli - para trazer paz ao Moçambique devastado pela guerra civil).

Ao chegar à cátedra de Sâo Petrônio, foi dito que, na cidadela do conservadorismo finalmente estava retornando um inovador, capaz de acertar as contas com o legado de seus predecessores. Zuppi sempre teve um bom relacionamento com seu antecessor Caffarra, respeitoso e cuidadoso, manifestando de sua parte curiosidade e benevolência, bem como oração e abstenção de interferência. Sim, certamente chegando de Roma para Bolonha, Zuppi também encontrou o legado anterior do cardeal Giacomo Biffi em algumas coisas - desde o "Dia da Paz" em Assis, em 1986, até o mea culpa da Igreja pelo Jubileu de 2000, ou em alguns juízos do Concílio Vaticano II - ele sempre tinha demonstrado - para usar um eufemismo - uma sensibilidade certamente distante da sua.

Isso não impediu a Zuppi reconhecer naquele legado "tanta profundidade: humana, teológica" e por trás daquele "realismo pastoral contundente" de ver "um pensamento profundo: a preocupação com a Verdade". Assim Zuppi se manifestou a quem escreve, alguns anos atrás. "Sem esquecer - acrescentava Zuppi - que, se a Cúria é proprietária de uma fábrica, a FAAC, embora administrada por um trust, é porque Caffarra a aceitou decidindo reservar os lucros aos pobres. O que nos permitiu distribuir milhões em caridade, não para o culto, a cultura, a manutenção".

Falando de seus antecessores, Zuppi nunca deixou de mencionar Manfredini, Poma, Lercaro, associando-os às riquezas de uma Igreja e de uma sociedade que viu figuras importantes, do padre Marella a Dossetti, de Alberigo a Ardigo, de Andreatta a Marco Biagi, para citar alguns. Além de realidades relevantes: os Dehonianos, Il Regno, Il Mulino, o Instituto de Ciências Religiosas. E poderíamos adicionar a Fundação Lercaro ou o Instituto Veritatis Splendor... Em suma, o tempo passa e, às vezes, certas posições acabam se revelando simplistas e ultrapassadas. "Eu nunca amei muito as definições emprestadas da política (e isso já deve significar algo!), mas hoje existem progressistas conservadores e conservadores progressistas. Até o Papa Francisco na Argentina era visto como conservador por muitos! Mas o problema é outro: existe uma "Tradição" para viver e transmitir, não para relegar a um conservadorismo que da Tradição é apenas caricatura e traição. E existe uma Igreja que muda, que precisa mudar para falar com o mundo de hoje, com problemas que exigem cultura, escuta, discernimento, presença difícil de garantir nos momentos em que as dificuldades se multiplicam", assim ele confessava em uma entrevista para o mensal paulino Vita Pastorale há algum tempo.

Este é o homem que, voltando a "apostar" em um jovem italiano, o papa Francisco está prestes a agregar ao Colégio cardinalício depois de ir visita-lo em 1º de outubro de dois anos atrás, na conclusão do congresso eucarístico diocesano. Alguém que sempre responde à demanda generalizada de proximidade e de escuta, que agora também chega a ele na cátedra de São Petrônio dos ambientes mais distantes e díspares. Alguém ciente da necessidade de fazer pelo menos partes do caminho com aqueles que pedem ajuda, perguntando para onde ele vai, não de onde ele vem. Que adora fazer isso ruminando a Palavra, traduzindo-a para as ruas sem muita pompa, vivendo-a não como uma lição aprendida de uma vez por todas, mas como uma companhia fiel. Igualmente ciente de que a verdadeira tarefa de uma formação cristã é o aprofundamento do kerygma, anúncio do amor de Deus, escola de liberdade e serenidade a ser compartilhada - junto com o pão - com os mais pobres.

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