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O Papa contra o clericalismo: “A Igreja não pode ser parte do problema, mas sim porta de solução, respeito, troca e diálogo”

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09 Setembro 2019

"Às vezes esquecemos que a Terra Prometida está adiante e não atrás, e nesse lamento por tempos passados, vamos petrificando. Em vez de professar a Boa Nova, o que anunciamos é algo cinza que não atrai, nem acendo o coração de ninguém", disse o papa Francisco, em sua viagem ao Moçambique.

A reportagem é de Jesús Bastante, publicada por Religión Digital, 05-09-2019. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

De um tempo a essa parte, os encontros do Papa com a hierarquia e as congregações religiosas em cada país que visita, se converteram em uma oportunidade para dar um toque de atenção contra o clericalismo e a busca das origens do Evangelho de Jesus. Não foi uma exceção essa tarde, durante uma emotiva reunião, na catedral da Imaculada Conceição de Maputo, com bispos, padres, seminaristas, religiosas, catequistas e animadores.

Em uma incisiva intervenção, Francisco chamou a atenção frente a uma Igreja que “não pode ser parte do problema de competições, menosprezos e divisões de uns contra os outros, mas sim porta da solução, espaço onde seja possível o respeito, o intercâmbio e o diálogo”.

E que, denunciou Bergoglio, “as vezes esquecemos que a Terra Prometida está adiante e não atrás, e nesse lamento por tempos passados, vamos petrificando. Em vez de professar a Boa Nova, o que anunciamos é algo cinza que não atrai, nem acendo o coração de ninguém”. Uma resposta às petições de alguns dos interventores, que ademais de denunciarem o impacto das “seitas pentecostais”, rogaram ao Papa por chaves para não perderem a ilusão da primeira vocação.

Não aos doutores da lei

Às vezes, “sem querer, sem culpa moral, nos habituamos a identificar nossa ação cotidiana como padres com certos ritos, reuniões, colóquios onde o lugar que ocupam na reunião, na mesa ou na aula é da hierarquia”, destacou Francisco. Uma busca pela segurança em vez de se arriscar por causa do Evangelho, se parecendo mais com Zacarias que com a Virgem Maria.

“Esgota viver o vínculo com Deus como Zacarias, como um doutor da lei: sempre cumprindo, sempre acreditando que o pagamento é proporcional ao esforço que faça, que é mérito meu se Deus me abençoa, que a Igreja tem o dever de reconhecer minhas virtudes e esforços”, clamou o Papa, que acrescentou que, como Igreja, “temos que aprender o caminho frente a novas problemáticas, buscando não ficar paralisados por uma lógica que enfrenta, divide, condena. Siga o caminho e procure uma resposta para esses desafios, pedindo a assistência segura do Espírito Santo”.

“Obrigado por vocês testemunhos, que falam das horas difíceis e os desafios sérios que vive, reconhecendo limites e debilidades; mas também admirando a misericórdia de Deus”, acrescentou Francisco, satisfeito por um catequista do sul do país apontar que "somos uma Igreja inserida em um povo heroico", uma Igreja “que conhece os sofrimentos, mas mantém viva a esperança”.

Pastores-discípulos-missionários

"Os tempos mudam, e devemos reconhecer que muitas vezes não sabemos como nos inserir em novos cenários", insistiu o pontífice, que convidou os cristãos a "compartilhar o que acontece conosco como família" e, assim, saber "o que fazer com a crise. identidade sacerdotal, como combatê-la”. Uma crise que também afeta bispos, religiosos, seminaristas...

“Talvez tenhamos que sair de lugares importantes e solenes; temos que voltar aos lugares onde fomos chamados, onde ficou evidente que a iniciativa e o poder eram de Deus” e “nos renovarmos como pastores-discípulos-missionários ”.

Um trabalho que inevitavelmente leva a se tornar um com o povo. “Estamos felizes com os noivos que vão se casar, rimos com o bebê que eles trazem para batizar; acompanhamos os jovens que se preparam para o casamento e as famílias; lamentamos com quem recebe a unção na cama do hospital, choramos com quem enterra um ente querido ”, afirmou. "A Igreja pede compaixão", ele improvisou em 'portuñol'.

“Entreguemos minutos e dias para a mãe com AIDS, o menino órfão, a avó encarregada de tantos netos ou o jovem que chegou à cidade e está desesperado porque não consegue encontrar trabalho”, continuou ele.

Conheçamos o nosso povo

Como fazê-lo sem se cansar? Tomando consciência de que “as histórias de nossa gente não são um noticiário: nós conheçamos a nosso povo, possamos adivinhar os que está passando em seu coração; e o nosso, ao compadecermos – ao padecer com eles –, vai se desfiando, se parte em mil pedacinhos, se comove e até parece comido por aquela gente”.

“Que nossos jovens descubram isso em nós, que nos deixamos ‘tomar e comer’, e que seja isso o que os leva se perguntar pelo seguimento de Jesus”, pediu Bergoglio, animando a inculturação, que “sempre será um desafio”.

Pluriforme harmonia

Assim, frente à pergunta de um catequista, que criticou os matrimônios mistos por, em sua opinião, obrigar a parte católica a se converter ao Islã. “A pergunta formulada sobre o que fazer frente a um matrimônio inter-religioso nos desafia em esta tendência assentada que temos a fragmentação, separar em vez de unir. Como também é o vínculo entre nacionalidades, entre raças, entre os do norte e os do sul, entre comunidades, padres e bispos”. Frente a isso, o Papa advogou por “uma cultura do encontro em uma pluriforme harmonia”.

“A missão da Igreja é evangelizar, não fazer proselitismo”, disse, voltando a sair do papel.

“As distâncias, os regionalismos e particularismos, o estar constantemente construindo muros atentam contra a dinâmica da encarnação, que derrubaram o muro que nos separava”.

Concluiu o Papa, convidando os religiosos “que tenham sido testemunhas – ao menos os mais velhos – de divisões e rancores que terminaram em guerra, devem estar sempre dispostos a sair “em visita”, a encurtar as distâncias”.

Antes do seu encontro com os religiosos, o Papa manteve um encontro na Nunciatura com os membros da Comunidade de Xai-Xa, uma cidade portuária do Oceano Índico situada próxima da desembocadura do rio Limpopo, que ficou completamente submersa durante as inundações que destruíram o sul de Moçambique, em fevereiro de 2000.

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